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Kilotones, rock desde o Brasil

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Foto Divulgação Kilotones copia

Nesta edição conheceremos a banda de rock brasileira Kilotones, formada pelos irmãos JP, AJ e Pedro Barrionovo.

O trio, que está em fase de gravação do próximo álbum, foi uma das atrações no line-up do Festival João Rock. Recentemente lançaram o primeiro single do seu novo trabalho, Confiante.

JP Barrionovo. Violão

JP n zaganinJP começou a estudar violão aos 12 anos de idade na cidade de Ribeirão Preto (SP). Tocava rock, bossa nova, samba, reggae. Aos 16 descobriu bandas como Nirvana, Silverchair e Bush. Em 1997 conseguiu comprar sua primeira guitarra, uma Fender mexicana com microafinação, com o dinheiro que tinha poupado mais a ajuda dos pais.

Quando ele, AJ — que já cantava — e o caçula Pedro, que tinha apenas 10 anos, decidiram formar a banda, compraram um baixo usado para o AJ, um Giannini 1980, e uma bateria Peace para o Pedro. Enquanto estudavam, tocavam na noite. Investiram em equipamentos e venceram diversos festivais de música pelo Brasil. Além disso, JP e Pedro fizeram faculdade de música. Em 2016 finalmente formaram os Kilotones.

Guitarras: Fender Custom by Murilo Martin 1997, Gibson Standard Les Paul 2013, Telecaster NZaganin 2005.

Amplificadores: Mesa Boogie Road King II, caixa 2”x12” Road King Mesa Boogie. Pedais e efeitos: Pedalboard Amora 70”x40”, switcher/looper One Control Crocodile Tail OC 10, Talk Box Rocktron Banshee II, Dunlop Cry Baby, Eventide Pitch Factor, Line 6 M13, Xotic EP Booster.

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Acessórios: Cabos Tecniforte High Clear 4,5 m, transmissor Sennheiser ew 100, in ear Sennheiser ew 300 G2 com fone Shure 215. Fonte de alimentação de pedais Landscape PS 12, cabos do pedalboard Tecniforte sem solda Mojopath, Mogami e Santo Angelo com plugs Amphenol. JP é endorser dos cabos Tecniforte, cordas de guitarra SG, Amora Pedalboard, Guitar Music Shop e Murilo Martin Luthieria.

AJ Barrionovo. Baixo

aj stingrayDesde criança cantarolava melodias que inventava, mas seu primeiro registro de gravação foi aos 5 anos, cantando “Fuscão Preto”, do Trio Parada Dura. A primeira vez que pegou um microfone e subiu ao palco foi aos 6, 7 anos, cantando “O Palco Caiu”, de Mato Grosso & Mathias. Aos 11 anos começou a aprender violão e aos 13 ganhou dos pais um Mini System e seu primeiro CD, Tributo a Cazuza. Em 1997 ou 1998, junto com o irmão Pedro, passou a fazer aulas, ele de baixo e seu irmão, de bateria. Foi aí que comprou seu primeiro baixo, o Giannini 1980.

Baixos: Giannini Modelo AE04B, 1980 (Precision), MusicMan Sting Ray Classic Series.

Amplificadores: Hartke HA 5500 4“x10“ 1×15“, Marshall VS100, Line 6 M5 e 18“x18“ Fischer.

Pedais e efeitos: Boss Bass Synthesizer, Boss NS-2, Electro Harmonix Big Muff Pi with Tone Wicker, SansAmp GT-2 tech 21 niece.

Acessórios: Microfone sem fio Shure Beta SM58, transmissor Sennheiser ew 100 G2, transmissor Sennheiser ew 300 G2, fone M-Audio IE-40. AJ é endorser das SG Strings, Tecniforte Cables e Guitar Music Shop – Ribeirão Preto.

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Pedro. Bateria

pedro fischerDesde criança, por volta dos 3 anos, colocava algumas latas na sua frente, pegava dois gravetos e começava a batucar ali. Foi depois de assistir aos ensaios da banda dos irmãos mais velhos que pediu para aprender a tocar bateria e passou a ter aulas.

Kits: Pedro é endorser da Fischer Drums e o modelo que usa é uma assinatura própria. É um instrumento que foi personalizado exatamente como ele pediu: uma bateria acrílica, cor verde-água, com ferragens pretas e medidas: bumbo 24”x16”, caixa 14”x08”, tom 14”x10”, surdo 18”x16”.

Seu kit de bateria é híbrido, sendo acústico e eletrônico. Na parte acústica usa sua bateria acrílica Fischer, com peles Aquarian Response 2 nos toms, surdo, bumbo e a Hi Velocity na caixa; um prato Hi-Hat Zildjian Quick Beat 14″ e um Crash Zeus Custom 18″. Na parte eletrônica, usa um SPD-SX da Roland. Além da função de samples, usa o SPD-SX para disparar o metrônomo para toda a banda via fone in ear.

Acessórios: Os fones in-ear que usa são Shure 215 e os cabos para plugar no SPD-SX são TecniForte High Clear pontas P10 reto/P10 reto. Para tocar em todo o kit híbrido usa as baquetas Los Cabos modelo Rock.

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Music Business

Ética no uso de vozes clonadas ou “deepfakes” na música


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Direitos dos artistas, inovação tecnológica e o desafio da autenticidade no setor musical.

A tecnologia de clonagem de vozes e de geração de vocais por inteligência artificial está cada vez mais presente no universo musical. Softwares permitem imitar timbres, inflexões e estilos vocais de cantores, ou criar vozes totalmente novas a partir de poucos minutos de áudio.

Esse avanço abre possibilidades criativas, mas também levanta questões éticas e jurídicas significativas — especialmente quando a voz de um artista é utilizada sem consentimento ou quando o uso gera confusão sobre autoria. Neste artigo, analisamos o tema sob três perspectivas cruciais: o consentimento e os direitos do intérprete; a autenticidade e valor artístico; e os desdobramentos legais e regulatórios no Brasil e internacionalmente.

  1. Consentimento e direitos dos artistas

Um dos pilares éticos do uso de vozes clonadas na música é o consentimento informado. A voz humana é uma característica profundamente individual — um traço identitário que conecta o artista ao público. Portanto, quando uma voz é clonada ou alterada sem a autorização do titular, emergem riscos éticos e legais. Por exemplo:

  • O direito de publicidade (“right of publicity”) protege a utilização comercial da voz, imagem ou nome de uma pessoa reconhecida.
  • A tecnologia de clonagem vocal já foi utilizada em cenários fraudulentos: foi documentado que vozes falsas criadas por IA enganaram sistemas de segurança bancária.
  • Há registro de que as leis de direitos autorais nem sempre acompanham o avanço da IA — por exemplo, o relatório da United States Copyright Office aponta lacunas quanto à proteção de vozes clonadas no setor musical.

Caso real

O single “Heart on My Sleeve” (2023) utilizou vozes produzidas por IA no estilo dos artistas Drake e The Weeknd. O uso culminou em ação pela gravadora Universal Music Group por suposta violação de direitos autorais.

Benson

Para respeitar os artistas e evitar exploração indevida, é fundamental que haja contratos específicos quando se utiliza voz clonada ou gerada por IA — com cláusulas que estabeleçam quem autoriza, em que contexto, e de que forma os ganhos e responsabilidades serão divididos.

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  1. Autenticidade, valor artístico e impacto no público

Além dos direitos legais, há um debate ético maior: qual o valor da voz humana quando ela pode ser “clonada”? Será que o público percebe ou aceita essa substituição? E o que isso significa para o vínculo emocional entre cantor e ouvinte? Algumas considerações importantes:

  • A autenticidade vocal influencia a percepção de “artista real” e “performance genuína”. Ferramentas de IA tendem a replicar estilos, mas podem falhar em capturar nuances emocionais ou contextuais que o intérprete humano traz.
  • Há risco de diluição do valor artístico se vozes imitadas se tornarem comuns: obras produzidas em massa com vozes clonadas podem reduzir a distinção de “quem canta” e “quem foi ouvido”.
  • Por outro lado, a tecnologia oferece oportunidades para experimentação — por exemplo, revive-se timbres de cantores falecidos (com autorização), ou criam-se colaborações “póstumas”. O problema ético aparece quando não há transparência sobre o uso de IA.

Caso real

O debate sobre “song covers” com vozes geradas por IA inclui a reflexão de comunidades online: “Não há como fazer cumprir qualquer lei que exija que o consentimento da pessoa imitada seja obtido antes que uma representação digital dela seja criada por inteligência artificial.”

Do ponto de vista jornalístico e de mercado, é importante que metais de credibilidade (por exemplo, selos, plataformas de streaming) indiquem quando uma voz foi gerada ou clonada por IA. A transparência preserva a relação de confiança com o ouvinte e evita erosão da arte vocal como diferencial competitivo.

  1. Panorama jurídico e regulatório

No âmbito do direito, o uso de vozes clonadas ou deepfakes na música atravessa múltiplas frentes: direitos autorais, direito de imagem/voz, contratos, licenciamento de IA. Alguns marcos relevantes:

  • Um estudo apontou que o uso de tecnologias de clonagem vocal pode violar os direitos autorais tanto na fase de treinamento de IA (input) quanto na de produção de conteúdo (output).
  • A lei americana do estado do Tennessee, chamada ELVIS Act (Ensuring Likeness, Image and Voice Security), é um dos primeiros marcos para proteger vozes clonadas sem autorização.
  • Plataformas da música apontam que é necessário negociar licenças específicas para uso de vozes geradas por IA ou clonadas — sob pena de remoção ou sanções.

Panorama no Brasil e América Latina

Embora existam princípios gerais de direito autoral, direito de imagem e voz, a regulação específica sobre clonagem de voz por IA em música ainda está em formação. Revistas especializadas sugerem que o setor deve antecipar cláusulas contratuais que tratem de: autorização para IA, licenciamento da voz, divisão de receita, direito moral do artista, e indicação clara ao público.

Para o mercado latino-americano, inclusive o brasileiro, há urgência em:

  • Adaptar contratos de gravação e edição para contemplar voz gerada por IA.
  • Educar artistas, produtores e selos sobre riscos e obrigações.
  • Acompanhar o desenvolvimento regulatório em outros países para aplicar boas práticas.
  1. Diretrizes para o uso ético na música

Com base nas análises acima, segue um conjunto de diretrizes práticas — úteis para profissionais da música, selos, produtores e jornalistas — para navegar de forma ética o uso de vozes clonadas ou deepfakes:

Obter consentimento claro e por escrito do titular da voz, especificando os usos permitidos (álbum, streaming, comercialização) e se será usada IA para modificá-la/cloná-la.
Transparência para o público: indicar nos créditos ou metadados quando a voz foi criada ou clonada por IA.
Negociar participação nos royalties, caso a voz clonada tenha caráter comercial.
Verificar licenciamento da tecnologia de IA: direito de uso, exclusividade, responsabilidades.
Preservar o valor artístico: evitar que substituições de intérpretes humanos por vozes clonadas erosionem a identidade do artista.
Atualizar contratos e políticas internas dos selos para considerar o cenário IA — inclusive cláusulas de “uso futuro” da voz.
Monitorar a jurisprudência e regulação: entender como leis locais e internacionais estão evoluindo.
Educar o público e a imprensa sobre o que é “voz clonada” — para evitar confusões e manter a confiança na produção musical.

O avanço das vozes clonadas e dos deepfakes abre uma nova fronteira na produção musical: por um lado, uma promessa de inovação; por outro, um conjunto de desafios éticos, artísticos e legais. Como aponta o site Kits.AI: “Uma das questões éticas mais fundamentais… é o consentimento. A voz é um dos atributos mais verdadeiramente únicos de um indivíduo.”

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Para o setor musical — e para publicações especializadas como a Música & Mercado — torna-se fundamental não apenas acompanhar as inovações técnicas, mas também liderar o debate sobre como mantê-las alinhadas aos direitos dos artistas, à autenticidade da arte e à confiança do público. Em última instância, o sucesso dessas tecnologias dependerá da combinação entre criatividade, ética e clareza jurídica.

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Novas oportunidades para músicos em cinema, games, publicidade e conteúdo digital

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O mercado musical vive um momento de transformação, em que as fontes tradicionais de receita — como vendas físicas e reproduções em streaming — já não são suficientes para sustentar uma carreira.

Nesse cenário, os segmentos de cinema, videogames, publicidade e conteúdo digital abriram um leque de oportunidades para compositores, produtores e artistas interessados em diversificar suas atividades e rentabilizar sua criatividade.

Demanda crescente por música original

As produções audiovisuais se multiplicam: plataformas de séries e filmes, jogos imersivos, campanhas publicitárias multiplataforma e conteúdo digital para redes sociais e marcas. Todas essas áreas demandam música original que traga identidade e gere conexão emocional com o público.

Segundo o relatório Music in the Air 2025, do Goldman Sachs, as receitas provenientes de sync licensing — licenciamento de músicas para uso em mídia — crescem em ritmo mais acelerado que o da própria indústria fonográfica, consolidando-se como uma das áreas mais dinâmicas do setor.

Games: um mercado em expansão

O setor de games, que superou US$ 184 bilhões em 2024, tornou-se um dos principais motores da demanda musical. Além das trilhas sonoras originais, há um aumento nas colaborações com artistas, na criação de experiências imersivas em realidade virtual e em eventos musicais dentro de plataformas de jogos.

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Exemplos recentes incluem shows virtuais em títulos como Fortnite e a integração de catálogos inteiros de artistas em jogos de simulação e corrida.

Cinema e séries: música como narrativa

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No audiovisual, a música continua sendo um elemento narrativo fundamental. As produções de Netflix, Prime Video e Disney+ têm ampliado a contratação de compositores independentes, muitas vezes por meio de editoras musicais ou agências especializadas em sincronização.

Para os músicos, isso representa a chance de alcançar o mercado internacional sem depender de contratos discográficos tradicionais — desde que compreendam bem as regras de licenciamento e direitos autorais.

Publicidade e conteúdo digital: identidade sonora de marca

Campanhas publicitárias e produções para redes sociais também necessitam de música licenciada. As marcas buscam identidades sonoras originais, seja com trilhas sob medida ou por meio de catálogos já disponíveis em bibliotecas de música.

O crescimento do branded content e dos influenciadores digitais amplia as oportunidades para quem produz faixas curtas e dinâmicas, adequadas a reels, stories ou anúncios no TikTok.

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Como os músicos podem entrar nesse mercado

  • Entender as licenças: dominar os conceitos de publishing, direitos autorais e sincronização é essencial para negociar contratos justos.
  • Construir um catálogo variado: oferecer diferentes estilos e atmosferas aumenta as chances de uma faixa ser escolhida.
  • Fazer networking com supervisores musicais: relacionar-se com quem decide o uso das músicas em filmes, TV, publicidade e games é estratégico.
  • Flexibilidade e agilidade: muitos projetos exigem prazos curtos e revisões rápidas, o que demanda profissionalismo e adaptação.

Uma via de sustentabilidade

Para muitos artistas, a sincronização musical se tornou uma fonte consistente de renda e visibilidade. Mais do que exposição, ver uma canção em um filme, jogo ou campanha global representa reconhecimento artístico e estabilidade econômica.

Em um cenário cada vez mais competitivo, músicos que se adaptam a essas novas demandas encontram em cinema, games, publicidade e conteúdo digital um caminho promissor para manter suas carreiras ativas e sustentáveis.

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Como cuidar de instrumentos de marching bands

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Dicas práticas para prolongar a vida útil e manter o desempenho em desfiles e ensaios.

As marching bands se destacam pela intensidade de sua atividade: longas jornadas de ensaio ao ar livre, desfiles sob sol ou chuva e transporte constante de instrumentos. Essas condições exigem um cuidado mais rigoroso do que em outros contextos musicais, já que o desgaste tende a ser acelerado.

Limpeza regular e prevenção contra corrosão

O suor, a poeira e a umidade afetam diretamente metais e madeiras:

  • Instrumentos de sopro de metal (trompetes, tubas, trombones): devem ser limpos internamente com escovas e água morna pelo menos uma vez por semana durante períodos intensos de uso. Bombas e pistões requerem lubrificação frequente com óleos específicos para evitar atrito e corrosão.
  • Instrumentos de sopro de madeira (clarinetes, saxofones): é indispensável higienizar boquilhas com água e sabão neutro, além de secar sapatilhas e corpo interno com panos absorventes, prevenindo fungos e deformações.
  • Percussão (caixas, bumbos, pratos): devem ser limpos com panos secos após cada ensaio. Os peles precisam ser inspecionadas para verificar tensões desiguais ou desgaste prematuro.

Transporte e armazenamento seguros

Os deslocamentos frequentes estão entre as principais causas de danos:

  • Utilize cases rígidos ou capas acolchoadas em todos os traslados.
  • Evite deixar instrumentos dentro de veículos sob sol, já que o calor extremo pode deformar peças e afetar colagens.
  • Para armazenamentos prolongados, mantenha os instrumentos em locais ventilados, secos e longe da umidade.

Ajustes e revisões periódicas

Embora parte do cuidado diário possa ser feita pelos próprios músicos, recomenda-se realizar revisões regulares com técnicos especializados:

  • A cada seis meses: limpeza profunda, ajuste de parafusos, troca de cortiças e verificação de chaves.
  • Anualmente: higienização completa, substituição de peças desgastadas e calibração de mecanismos.

Hábitos que aumentam a durabilidade

  • Nunca soprar instrumentos logo após ingerir alimentos ou bebidas açucaradas, que favorecem a corrosão interna.
  • Ter sempre uma toalha pequena à mão para secar rosto e mãos antes de tocar, reduzindo acúmulo de umidade e gordura.
  • Alternar baquetas e maças nos instrumentos de percussão para distribuir o desgaste de forma uniforme.

Um investimento que merece cuidado

Os instrumentos de marching bands representam um investimento significativo para escolas, universidades e grupos independentes. O cuidado adequado não apenas prolonga sua vida útil, como também garante apresentações seguras e de qualidade.

Shure

Em muitos casos, os danos mais graves resultam de descuidos básicos: falta de limpeza e transporte sem proteção. Com hábitos simples, uma tuba ou um clarinete podem acompanhar gerações de músicos.

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