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Gestão de estoque precisa ser estratégica

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A gestão de estoques é um tema amplo e importante para as empresas, e nesse momento ganha uma relevância maior ainda devido às mudanças estruturais na nossa economia e nos negócios das empresas.

Os consumidores estão alterando definitivamente a forma como compram, processo esse acelerado pelo isolamento social e pelas empresas que estão buscando formas digitais de comercializar os seus produtos.

Tudo isso afeta  definitivamente a cadeia de abastecimento seja do fornecedor, da indústria e do consumidor. Por isso, manter o controle do estoque e boas práticas de gestão é fundamental para a saúde da empresa e para sustentar estratégias digitais.

As empresas que não se conectarem aos seus consumidores através de uma estratégia digital, certamente terão mais dificuldades de retomar as vendas e o crescimento do seu negócio.

Os segmentos podem ser diferentes, mas a gestão de estoques precisa ser eficiente em qualquer setor 

Quando se fala em prática de gestão de estoques, é importante que cada empresa faça um raio X deste departamento e conheça os fatores internos e externos que podem afetar os estoques. É importante enfatizar que isso não é igual para todos os segmentos, já que cada um possui atributos e características diferentes.

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No varejo, por exemplo, é importante ter um olhar para a margem de contribuição do item, o tempo de reposição, a incerteza  em relação  a demanda, a influência do fornecimento (interna e externa) e a influência também do comportamento do consumidor. O varejo é muito sensível e tem  tido um olhar muito especial para a experiência de consumo e a gestão  de estoques e tem total relação com isso, seja desde o planejamento de uma campanha de vendas ou para atender uma data comemorativa de vendas, como Dia das Mães, Black Friday ou Natal.

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E quando se fala em planejamento de estoques, o intuito é integrar esse setor com área de compras, vendas, marketing e de operações. É fundamental que todas as áreas estejam alinhadas e definam qual é o alvo de vendas e se a estrutura da operação está preparada para dar conta de receber, expedir e entregar os pedidos com qualidade.

É importante também que dentro dos estoques as empresas conheçam  qual o grau de credicidade de cada item. Uma análise para definir os níveis de estoque e níveis de  segurança é imprescindível para manter a fluidez da operação. Naturalmente, no  varejo, os estoques são  mais sazonais, mas quando se fala em indústria – em matéria prima – há mais previsibilidade. Mas a sazonalidade existe em qualquer setor e é extremamente importante ter essas variações em mente para conseguir manter a gestão  de estoques saudável e, consequentemente, a empresa estável.

Indicadores para monitoramento de estoques são importantes para evitar erros básicos comuns quando não há o monitoramento contínuo 

Quando a gente entra no assunto indicadores para monitoramento de estoques, as empresas precisam estar atentas principalmente para os indicadores básicos como: giro de estoque, nível de segurança, ponto de ressuprimento e ponto de abastecimento de lojas. E tudo isso passa por técnicas específicas que estão dentro da disciplina de supply chain, que define todos esses itens e dá parâmetros para operacionalizar o setor. É relevante ressaltar que os indicadores básicos devem ser monitorados diariamente. Essa prática evita prejuízos como perder o prazo de validade de algum produto, etc.

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O estoque tem uma complexidade relativamente alta para ser gerida. Entrando na área das tecnologias que podem apoiar o departamento, temos três grandes grupos que compõem a gestão de estoques quando se olha para a cadeia como um todo:

  • Supply chain: Termo em inglês que significa cadeia de suprimentos. É focada na parte de compras e gestão de fornecedores. Na prática, representa todas as atividades de compra dos insumos ou produtos, transporte, armazenamento, transformação, embalagem, gerenciamento interno, venda e distribuição aos clientes.
  • Estocagem, armazenagem e movimentação de produto: A armazenagem é uma das atividades da cadeia logística das empresas e tem um papel fundamental no atendimento de demandas e na gestão dos estoques. As empresas podem optar basicamente por dois modelos de armazenagem, a própria ou terceirizada. Aqui nessa etapa há o controle desde o recebimento, movimentação, inventário e expedição dos produtos.
  • Entrega do produto: É a jornada  final do produto, depois de passar pelas duas etapas anteriores. E é a razão pela qual as outras etapas precisam ser assertivas. É aqui que a experiência do  consumidor se consolida.

No varejo, o  ponto  mais sensível está relacionado a armazenagem e ao transporte. Por isso, na armazenagem é fundamental ter sistemas flexíveis, que se adaptem a operação. É importante que suportem volumes mais altos na sazonalidade e permita que sejam adotadas estratégias diferentes no recebimento e na separação de mercadorias. Com  softwares que tenham essas características, a empresa  terá condições de enviar o produto o quanto antes para a transportadora e o produto será entregue, desse modo,  mais rápido para  o cliente.

Inclusive, o varejo tem olhado de uma forma bastante estratégica para a gestão logística e muitos varejistas brasileiros têm crescido de forma consistente. Para isso, eles têm investido em melhorar a experiência de consumo dos clientes e isso, inevitavelmente, passa pela logística.

Em outros países já é bastante comum a entrega  no mesmo dia em que o pedido é realizado. Aqui no Brasil esse processo é mais comum e regiões metropolitanas mas caminha a passos largos para chegar a outras regiões do  país. E esse deve ser o próximo passo que o varejo deve seguir: implementar nas suas operações o same day delivery, que representa  um diferencial muito significativo para  o consumidor.

Não tem como pensar nesse próximo passo sem pensar em  gestão de estoque eficiente e tecnologia de  ponta para ter acesso a logística estratégica que pode  levar as empresas para um outro patamar nos negócios.

*Autor: Anderson Benetti, head de logística da Senior Sistemas 

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Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional

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O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber ​​Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.

No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.

Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.

Avaliação do Desempenho Financeiro

Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:

  • Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
  • Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis ​​(importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
  • Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
  • Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.

Ações Positivas e Áreas de Melhoria

Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:

  • Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
  • Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
  • Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.

Repensando Estratégias e um Plano de Ação

Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:

  • Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
  • Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
  • Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
  • Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).

Implementação e Monitoramento

Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:

  • KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
  • Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
  • Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.
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Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.

*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl

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C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações

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A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.

A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis ​​em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.

Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”

Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”

Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”

Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.

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Como adotar o “figital” na sua loja

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A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.

Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.

Do balcão ao smartphone

Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.

Presença que conecta

As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.

O físico continua essencial

No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.

Click & collect: o melhor dos dois mundos

Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.

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Tecnologia a favor da música

Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.

Capacitação da equipe

D-One

A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.

Investir com inteligência

Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.

Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.

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