Conecte-se conosco
Shure

Empresas

8 tendências do mercado musical para 2022

Publicado

on

tendencias mercado musical Luiz 1200x500

Sinceramente, acredito que resiliência é o termo certo para descrever o momento que estamos passando, em especial no nosso ramo. O que mais acontecerá?

A loja física está com dificuldade em atrair clientes, até porque as pessoas estão com medo: medo de ficarem doentes, obviamente, medo de aglomerações, medo de experimentar instrumentos musicais, pela simples questão da contaminação, e por aí vai.

A loja virtual está sofrendo a ação de hackers: tempos atrás, grandes plataformas ficaram fora do ar por muitos dias pela ação massiva de hackers e programas que “derrubam” as páginas. 

Imagine o prejuízo que isso proporcionou para essas plataformas.

Também não podemos nos esquecer de que os distribuidores estão apelando, de forma surreal, para vender mais e mais: temos instrumentos musicais sendo ofertados em plataformas que vendem, basicamente, fraldas descartáveis.

Ou seja, há uma infinidade de situações e eventos que nos fazem crer que resiliência é, sem dúvida, a palavra que define o mercado de entretenimento, áudio, iluminação e instrumentos musicais!

Publicidade

Então, para que as nossas lojas físicas, virtuais e o e-commerce se mantenham competitivos, é interessante observar algumas tendências que o mercado global está apontando.

D-One

É claro que essas tendências significam adaptação, mudança radical na forma de atrair clientes e investimento na transformação digital.

Aqui vai minha lista

Algumas tendências que se encaixam muito bem para o nosso mercado:

  1. Foco em pessoas – é importante elaborar estratégias baseadas em pessoas, mesmo em se tratando de transformação digital. Os colaboradores precisam melhorar as suas habilidades digitais, potencializar o relacionamento entre eles (feedback) e, principalmente, deixar um canal aberto para que possam sugerir inovações para o seu negócio. Toda ideia nova, bem fundamentada, pode gerar inovações e avanços incríveis.
  2. Potencializar o monitoramento dos dados da empresa – a coleta de dados é fundamental para a tomada de decisão. Portanto, coletar, mensurar, armazenar, catalogar e interpretar os dados é condição primordial para o sucesso do seu negócio.
  3. Equilíbrio entre home office e trabalho presencial – ajustar a rotina, potencializar as operações e melhorar o contato com o cliente é fundamental para esta nova realidade. Você sabe quando esse tipo de problema de saúde vai acabar? Por isso, é bom estar preparado para um longo e tenebroso inverno, se isso acontecer. 
  4. Segurança cibernética – já comentei, logo no início, o problemão que plataformas grandes e famosas tiveram com a invasão de hackers. Fica a pergunta: quanto custa a violação de dados da sua loja? Segurança cibernética vai muito além da tendencia, é uma obrigação. Quem não se adequar vai sofrer, e sofrer muito!
  5. 5G – não vou me delongar, mas você já está preparado para o 5G? A sua loja está preparada para o 5G? Dados cada vez mais rápidos e precisos, controles acurados, ação instantânea de negociação entre a sua loja e o cliente, tudo isso vai ficar muito mais rápido e seguro.
  6. Saúde – a saúde física e mental se transformou na grande preocupação do momento, tanto das famílias e instituições de saúde quanto das empresas. Antigamente, alguém que chegasse à loja com uma simples gripe não gerava nenhum tipo de preocupação. Hoje, a pessoa é “convidada” a voltar para casa, se tratar e evitar o contato com outras pessoas. Planos de saúde mais flexíveis e ações organizadas dentro da empresa para monitorar os colaboradores na questão da saúde já são uma realidade. “Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa.”
  7. Varejo/e-commerce – a cada dia que passa somos atingidos por uma incrível sucessão de novidades sobre o varejo e sobre e-commerce. É saudável observar os bons resultados que ferramentas como live commerce podem proporcionar para o sucesso do seu negócio. Abrir espaço para lives que envolvam somente clientes interessados em determinado produto e esmiuçá-lo de forma completa é fantástico. Você abre caminho para vários negócios, envolvendo vários clientes, ao mesmo tempo. Uma guitarra com um visual e ferragens novas, por exemplo, pode gerar grande interesse em lives que focam os clientes aficionados por guitarra, por exemplo. Com piano, com sonorização, com teclados é a mesma coisa. Você atinge exatamente o cliente que quer conhecer especificamente aquele produto, aquela novidade. Nessa mesma linha está o marketplace. Quanto mais espaço você tiver nas redes, melhor o desempenho do seu negócio. Não imagine que somente a sua plataforma vá sustentar um processo tão gigantesco como é a venda pela internet. Amplie as suas parcerias; a nova forma de fazer marketing é por meio do marketplace.
  8. Apps – vejo pouquíssimos aplicativos que envolvam a venda de instrumentos musicais. Aplicativos de busca, de soluções, de acesso às assistências técnicas, de discussão e comportamento do mercado perante os novos lançamentos, todas essas maravilhas que vemos nos apps que ajudam vários setores do mercado.

Reparou?

As tendências para 2022 são inovadoras. Nunca imaginamos um cenário como este, em que você pode, de casa, efetuar mais vendas, mais negócios, do que se estivesse na loja física. Em casa, na tranquilidade do seu lar, você pode falar com diversos clientes ao mesmo tempo; melhor, fechar bons negócios de forma segura, ampla e eficaz. 

O mais interessante é que o processo de vendas, hoje, tem um acompanhamento que vai da saída da mercadoria do estoque, da logística, até a chegada à casa do cliente.

Tudo isso você acompanha da sua casa, da sua central de trabalho.

Publicidade

Eu, particularmente, estou encantado com todas as novidades que a internet está nos proporcionando. Diria que, com a pandemia, tivemos um avanço tecnológico de dez anos em um. 

Aproveite toda essa revolução para melhorar, ainda mais, o desempenho da sua empresa. A velha história: se a vida lhe der limões, faça uma limonada!

Lojista

Dicas para melhorar a logística de assistência técnica e pós-venda

Publicado

on

t loja logistica pos venda 750x500

Como criar processos que fidelizam o cliente após a venda de instrumentos e equipamentos de áudio.

Em um mercado de instrumentos e equipamentos de áudio cada vez mais competitivo, o relacionamento com o cliente não termina na venda. A experiência pós-venda e o suporte técnico são fatores determinantes para a fidelização — especialmente em segmentos que envolvem produtos de alto valor agregado, como mesas digitais, interfaces de áudio, amplificadores e sintetizadores.

Empresas que estruturam uma logística eficiente de assistência técnica reduzem custos, ampliam a confiança do consumidor e fortalecem a reputação da marca. A seguir, reunimos práticas adotadas por distribuidores, fabricantes e lojas especializadas que buscam transformar o pós-venda em diferencial competitivo.

  1. Centralizar o atendimento e padronizar processos

O primeiro passo para melhorar o pós-venda é criar um canal único de atendimento técnico. Quando o cliente precisa buscar informações em múltiplos canais (telefone, e-mail, redes sociais), a percepção de desorganização aumenta.

Empresas como Yamaha e Roland, por exemplo, utilizam centros de serviço autorizados com cadastro integrado: o consumidor envia o número de série e recebe o status da análise em tempo real.

Boas práticas:

  • Implementar sistema de ticket único (CRM integrado).
  • Utilizar formulários online para abertura de chamados.
  • Treinar atendentes para coletar dados técnicos de forma padronizada (modelo, número de série, defeito relatado, data de compra).
  1. Reduzir o tempo de diagnóstico e transporte

O tempo de deslocamento e avaliação técnica é um dos principais fatores de insatisfação no pós-venda.


Conecta+2025

De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Instrumentos Musicais (Abrafam, 2024), 60% das reclamações estão ligadas a prazos de conserto superiores a 30 dias.

Publicidade

Estratégias recomendadas:

  • Criar estoques regionais de peças de reposição (SP, PR, PE, DF, por exemplo).
  • Utilizar transportadoras parceiras com coleta programada em lojas e pontos de revenda.
  • Automatizar a triagem inicial com vídeos ou fotos enviados pelo cliente antes do envio físico do produto.

Caso real:

A marca nacional Staner, no segmento de amplificadores e caixas ativas, reduziu em 35% o tempo médio de reparo após adotar um sistema de pré-diagnóstico remoto feito via WhatsApp corporativo, segundo dados divulgados na feira Conecta+ Música & Mercado 2024.

  1. Mapear indicadores de performance (KPIs)
  • A qualidade do pós-venda precisa ser medida com dados.

  • Monitorar indicadores como tempo médio de reparo (TAT), índice de reincidência de defeitos, nível de satisfação do cliente (NPS) e custo logístico por chamado é fundamental para corrigir gargalos.

Exemplo de métrica:

  1. Treinar e certificar assistências técnicas
  • Fabricantes que investem em treinamento e certificação periódica das assistências autorizadas garantem maior uniformidade nos serviços.

  • Cursos online e presenciais, manuais técnicos atualizados e acesso a esquemas elétricos são recursos que reduzem erros e melhoram a comunicação entre fábrica e oficina.
  1. Transformar o pós-venda em canal de relacionamento

Mais do que reparar produtos, o pós-venda pode gerar novas oportunidades de venda e relacionamento.


Empresas que mantêm programas de manutenção preventiva, descontos em upgrades e extensão de garantia transformam um problema técnico em uma nova interação comercial.

Exemplo: Alguns distribuidores oferecem a chamada “garantia estendida educacional”, voltada a escolas e estúdios, que inclui revisões anuais com desconto progressivo. Esse tipo de política reforça o vínculo de longo prazo e reduz o churn de clientes corporativos.

  1. Comunicação clara e rastreabilidade

A transparência é um diferencial competitivo. O cliente deve conseguir acompanhar o status do reparo e ter prazos definidos desde o início do processo.


Sistemas de rastreamento, envio automático de e-mails e relatórios padronizados ajudam a construir confiança.

Publicidade

Checklist de comunicação eficiente:

  • Envio automático de número de ordem de serviço.
  • Atualizações a cada etapa do processo (recebido, em reparo, finalizado, despachado).
  • Canal direto para dúvidas pós-entrega.

A logística de assistência técnica e o pós-venda não são custos, mas ferramentas de fidelização.


Em um mercado onde a reputação circula rapidamente entre músicos e técnicos de som, oferecer suporte ágil e transparente é tão importante quanto lançar um novo produto.

Fabricantes e distribuidores que estruturam processos de pós-venda bem definidos — com dados, prazos e comunicação clara — transformam a assistência técnica em um ativo estratégico.

Continue Lendo

Lojista

Equipamentos compactos e portáteis ganham espaço nas lojas de música

Publicado

on

loja equipamento compacto 750x500

Mini sintetizadores, interfaces de bolso e caixas de som com bateria refletem novas formas de consumo.

A preferência dos músicos por dispositivos compactos e fáceis de transportar está transformando a oferta de produtos no varejo musical. Mini sintetizadores, interfaces de áudio portáteis e caixas acústicas alimentadas por bateria consolidam-se como opções de alto desempenho que respondem à mobilidade, aos espaços reduzidos e às novas dinâmicas de produção musical.

Segundo um estudo recente da consultoria Music Trades, as vendas de equipamentos portáteis cresceram 18% em 2024no cenário global, impulsionadas por criadores independentes e músicos que buscam soluções práticas para gravar, ensaiar ou tocar ao vivo em ambientes não convencionais.

O que os clientes procuram?

  • Flexibilidade: dispositivos que possam ser usados tanto em casa quanto em pequenos palcos.

  • Autonomia: sistemas com bateria para apresentações de rua, parques ou eventos sem infraestrutura elétrica.

  • Conectividade: interfaces de bolso que se integrem facilmente a computadores, tablets ou smartphones.

O tecladista e produtor argentino Martín Rosales, que atua entre estúdios e turnês independentes, resume a tendência:

“Hoje preciso de um setup que caiba em uma mochila, com o qual eu possa compor em um hotel e, no dia seguinte, usar em um show acústico. Os equipamentos compactos deixaram de ser um recurso secundário — são o centro do meu trabalho.”

Como a loja pode se adaptar

  • Destacar áreas específicas: criar um espaço de “portabilidade”, onde o cliente possa testar mini sintetizadores, interfaces compactas e caixas de som portáteis em um mesmo ambiente.
  • Oferecer pacotes combinados: bundles que integrem um controlador pequeno, uma interface e uma caixa portátil para quem busca soluções completas de gravação ou performance.
  • Demonstrações ao vivo: microshows dentro da loja ou transmissões nas redes sociais que mostrem o desempenho real desses equipamentos.
  • Educação do cliente: produzir conteúdos com comparativos, tutoriais e guias práticos que reforcem que o tamanho reduzido não significa perda de qualidade.

Uma mudança no modelo de consumo

O avanço da urbanização, a limitação de espaço nas residências e a popularização de formatos como bedroom producersou buskers (músicos de rua) estão por trás dessa transformação. Os equipamentos compactos permitem que artistas mantenham um padrão profissional sem depender de grandes estruturas.

Para as lojas, incorporar essa tendência significa não apenas ampliar o portfólio, mas também alinhar-se a um público mais jovem e conectado, que valoriza tanto a praticidade quanto a agilidade na criação musical.

Publicidade
Continue Lendo

Empresas

Falece aos 73 anos, Jorge Menezes, fundador da Cheiro de Música: uma trajetória de pioneirismo no varejo musica

Publicado

on

Por

Jorge Menezes

A comunidade de música e áudio profissional do Rio de Janeiro e entorno lamenta a perda de Jorge Menezes

Fundada em 1985, originalmente com uma loja de apenas 20 m² — atuando com rádios de pilha e aparelhos domésticos — a loja Cheiro de Música evoluiu sob a liderança de Jorge Menezes para se tornar uma referência no varejo de instrumentos musicais e áudio profissional. A empresa abriu filiais e conquistou o respeito de lojistas, músicos e técnicos.

Ele deixa três filhos, sete netos e sua esposa, além de um legado de empreendedorismo no setor musical. Há alguns anos, havia passado o comando da empresa para os filhos, garantindo a continuidade familiar do negócio.

Nascido em 1952, dedicou décadas à construção de uma marca que se tornou símbolo de tradição e confiança no mercado. O setor da música perde, neste momento, um empresário visionário cuja trajetória inspira gerações — e cujo impacto se estende para além da vitrine, alcançando profissionais e entusiastas de toda a cadeia musical.

Para o setor, a Cheiro de Música simboliza a transformação do varejo: partir de um tamanho modesto, apostar em diversificação, investir em expertise e marcas, e manter-se relevante ao longo das décadas. O falecimento marca não apenas a perda de um empresário, mas o encerramento de um ciclo que reflete o amadurecimento da cultura da distribuição e do varejo especializado no Brasil.

Publicidade
Continue Lendo

Áudio

Publicidade Canal oficial no WhatsApp - Música & Mercado

Trending