Empresas
3 apostas no marketing digital para impulsionar os negócios
Veja aqui algumas tendências no marketing digital para impulsionar os negócios no ambiente digital.
Se uma novidade chega no mercado e dura apenas alguns meses ou até um ano, essa definição caracteriza uma moda e não uma tendência. Embora aconteçam muitas inovações no ambiente digital, a maioria vem e vai tão rápido quanto os stories dos amigos no Instagram. As verdadeiras tendências causam impacto na nossa forma de se comunicar, relacionar e criar processos de trabalho. Pensando nisso, a Semrush, plataforma líder de mercado em gerenciamento de visibilidade online, preparou 4 apostas no Marketing Digital, de acordo com Andrew Warden – Chief Marketing Officer (Diretor de Marketing Global) da empresa, que vieram para ficar e impulsionar os negócios no ambiente digital.
Tendência #1. Marketing orientado à privacidade
Lá se foi o tempo em que as pessoas pensavam que navegar na internet e usar os seus mais variados serviços e plataformas era, de fato, gratuito, e que não pedia nada em troca. Cada vez mais os usuários estão conscientes de que muitos serviços que consumimos “gratuitamente” geralmente vêm à custa da própria privacidade. E o histórico de escândalos de privacidade reforça esse alerta. Mas o que isso significa para os profissionais de Marketing?
Os profissionais de marketing devem se voltar à coleta de dados primários — pesquisas regulares com clientes por e-mail, pesquisas de mídia social e entrevistas pessoais de modo a obter informações em conformidade com as práticas de LGPD (lei geral de proteção de dados).
“As estratégias orgânicas se tornarão mais importantes do que nunca — elas não são afetadas por cookies de terceiros. Portanto, é necessário atentar-se às estratégias de SEO clássicas que garantem o crescimento orgânico como otimizar palavras chave relevantes e preparar para rankeamento na internet”, conta Andrew que hoje lidera estratégias de marketing com um time de mais de 150 profissionais na Semrush.
Tendência #2. Marketing consciente
O marketing consciente abrange 3 principais vertentes: Eco marketing – produtos sustentáveis que promovem a consciência ecológica; Transparência – práticas honestas e sem truques de marketing que enganam os consumidores e; Diversidade, Equidade e Inclusão – cultura empresarial que norteia todo relacionamento com clientes, fornecedores e parceiros.
“No Marketing, embora a ativação de uma nova abordagem possa parecer um processo demorado por questões estruturais, a empresa pode começar com pequenos ajustes no ambiente digital que já podem fazer uma grande diferença em vários aspectos do marketing consciente, como por exemplo, livrar-se daquelas pop-ups frustrantes e padrões de design obscuros que prejudicam a experiência do usuário. As empresas podem otimizar sites e plataformas de modo a serem responsivos para pessoas com deficiências visuais para facilitar o acesso através de scripts diferenciados. Outra opção seria recorrer ao “TI verde”, uma prática que busca definir um processo produtivo sustentável aplicando boas técnicas de design circular, conduzindo o ciclo de vida de um produto de forma a causar menos impactos possíveis ao meio ambiente”, comenta Andrew.
Tendência #3. Junte-se ao metaverso
De acordo com um estudo feito pela PWC, o PIB global deve aumentar em US$ 1,5 trilhão até 2030, graças às tecnologias de realidade virtual, inteligência artificial e realidade aumentada.
Elementos do metaverso também dominaram as palavras do ano em 2021, conforme o levantamento do volume de buscas por palavras-chave da Semrush, as pesquisas do pelo termo NFT dispararam 5400% de janeiro de 2021 a outubro de 2021.
“O posicionamento da marca não só nas redes sociais mas nos mundos virtuais é uma parte inevitável do futuro do marketing. Se as empresas não estiverem familiarizadas com a maneira de fazer isso nos próximos anos, podem perder mercado já que não demorará muito até vermos versões 3D e imersivas de sites, por exemplo. Muitas empresas também vão investir na criação de colecionáveis virtuais e NFTs, criando novos hábitos de consumo, de relacionamento e até mesmo estabelecendo um senso de pertencimento exclusivo do digital”, afirma o CMO.
A partir desse cenário, o que os profissionais de Marketing devem se perguntar é: A estratégia de marketing do meu negócio está pronta para essas tendências? Se a resposta for não, é preciso revistar o planejamento e olhar para as oportunidades dentro do segmento empresarial. Entretanto, Andrew Warden destaca que as empresas não precisam se preocupar em adotar todas as estratégias de uma vez, porque nenhum mercado englobará todas essas práticas. As tendências certamente vieram para ficar, então as empresas devem encontrar maneiras de se adaptarem as que fizerem mais sentido para o negócio, pouco a pouco, mas sempre de olho na concorrência e na fatia de mercado digital da marca.
Lojista
Dicas para melhorar a logística de assistência técnica e pós-venda
Como criar processos que fidelizam o cliente após a venda de instrumentos e equipamentos de áudio.
Em um mercado de instrumentos e equipamentos de áudio cada vez mais competitivo, o relacionamento com o cliente não termina na venda. A experiência pós-venda e o suporte técnico são fatores determinantes para a fidelização — especialmente em segmentos que envolvem produtos de alto valor agregado, como mesas digitais, interfaces de áudio, amplificadores e sintetizadores.
Empresas que estruturam uma logística eficiente de assistência técnica reduzem custos, ampliam a confiança do consumidor e fortalecem a reputação da marca. A seguir, reunimos práticas adotadas por distribuidores, fabricantes e lojas especializadas que buscam transformar o pós-venda em diferencial competitivo.
- Centralizar o atendimento e padronizar processos
O primeiro passo para melhorar o pós-venda é criar um canal único de atendimento técnico. Quando o cliente precisa buscar informações em múltiplos canais (telefone, e-mail, redes sociais), a percepção de desorganização aumenta.
Empresas como Yamaha e Roland, por exemplo, utilizam centros de serviço autorizados com cadastro integrado: o consumidor envia o número de série e recebe o status da análise em tempo real.
Boas práticas:
- Implementar sistema de ticket único (CRM integrado).
- Utilizar formulários online para abertura de chamados.
- Treinar atendentes para coletar dados técnicos de forma padronizada (modelo, número de série, defeito relatado, data de compra).
- Reduzir o tempo de diagnóstico e transporte
O tempo de deslocamento e avaliação técnica é um dos principais fatores de insatisfação no pós-venda.
De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Instrumentos Musicais (Abrafam, 2024), 60% das reclamações estão ligadas a prazos de conserto superiores a 30 dias.
Estratégias recomendadas:
- Criar estoques regionais de peças de reposição (SP, PR, PE, DF, por exemplo).
- Utilizar transportadoras parceiras com coleta programada em lojas e pontos de revenda.
- Automatizar a triagem inicial com vídeos ou fotos enviados pelo cliente antes do envio físico do produto.
Caso real:
A marca nacional Staner, no segmento de amplificadores e caixas ativas, reduziu em 35% o tempo médio de reparo após adotar um sistema de pré-diagnóstico remoto feito via WhatsApp corporativo, segundo dados divulgados na feira Conecta+ Música & Mercado 2024.
- Mapear indicadores de performance (KPIs)
- A qualidade do pós-venda precisa ser medida com dados.
- Monitorar indicadores como tempo médio de reparo (TAT), índice de reincidência de defeitos, nível de satisfação do cliente (NPS) e custo logístico por chamado é fundamental para corrigir gargalos.
Exemplo de métrica:
- Treinar e certificar assistências técnicas
- Fabricantes que investem em treinamento e certificação periódica das assistências autorizadas garantem maior uniformidade nos serviços.
- Cursos online e presenciais, manuais técnicos atualizados e acesso a esquemas elétricos são recursos que reduzem erros e melhoram a comunicação entre fábrica e oficina.
- Transformar o pós-venda em canal de relacionamento
Mais do que reparar produtos, o pós-venda pode gerar novas oportunidades de venda e relacionamento.
Empresas que mantêm programas de manutenção preventiva, descontos em upgrades e extensão de garantia transformam um problema técnico em uma nova interação comercial.
Exemplo: Alguns distribuidores oferecem a chamada “garantia estendida educacional”, voltada a escolas e estúdios, que inclui revisões anuais com desconto progressivo. Esse tipo de política reforça o vínculo de longo prazo e reduz o churn de clientes corporativos.
- Comunicação clara e rastreabilidade
A transparência é um diferencial competitivo. O cliente deve conseguir acompanhar o status do reparo e ter prazos definidos desde o início do processo.
Sistemas de rastreamento, envio automático de e-mails e relatórios padronizados ajudam a construir confiança.
Checklist de comunicação eficiente:
- Envio automático de número de ordem de serviço.
- Atualizações a cada etapa do processo (recebido, em reparo, finalizado, despachado).
- Canal direto para dúvidas pós-entrega.
A logística de assistência técnica e o pós-venda não são custos, mas ferramentas de fidelização.
Em um mercado onde a reputação circula rapidamente entre músicos e técnicos de som, oferecer suporte ágil e transparente é tão importante quanto lançar um novo produto.
Fabricantes e distribuidores que estruturam processos de pós-venda bem definidos — com dados, prazos e comunicação clara — transformam a assistência técnica em um ativo estratégico.
Lojista
Equipamentos compactos e portáteis ganham espaço nas lojas de música
Mini sintetizadores, interfaces de bolso e caixas de som com bateria refletem novas formas de consumo.
A preferência dos músicos por dispositivos compactos e fáceis de transportar está transformando a oferta de produtos no varejo musical. Mini sintetizadores, interfaces de áudio portáteis e caixas acústicas alimentadas por bateria consolidam-se como opções de alto desempenho que respondem à mobilidade, aos espaços reduzidos e às novas dinâmicas de produção musical.
Segundo um estudo recente da consultoria Music Trades, as vendas de equipamentos portáteis cresceram 18% em 2024no cenário global, impulsionadas por criadores independentes e músicos que buscam soluções práticas para gravar, ensaiar ou tocar ao vivo em ambientes não convencionais.
O que os clientes procuram?
- Flexibilidade: dispositivos que possam ser usados tanto em casa quanto em pequenos palcos.
- Autonomia: sistemas com bateria para apresentações de rua, parques ou eventos sem infraestrutura elétrica.
- Conectividade: interfaces de bolso que se integrem facilmente a computadores, tablets ou smartphones.
O tecladista e produtor argentino Martín Rosales, que atua entre estúdios e turnês independentes, resume a tendência:
“Hoje preciso de um setup que caiba em uma mochila, com o qual eu possa compor em um hotel e, no dia seguinte, usar em um show acústico. Os equipamentos compactos deixaram de ser um recurso secundário — são o centro do meu trabalho.”
Como a loja pode se adaptar
- Destacar áreas específicas: criar um espaço de “portabilidade”, onde o cliente possa testar mini sintetizadores, interfaces compactas e caixas de som portáteis em um mesmo ambiente.
- Oferecer pacotes combinados: bundles que integrem um controlador pequeno, uma interface e uma caixa portátil para quem busca soluções completas de gravação ou performance.
- Demonstrações ao vivo: microshows dentro da loja ou transmissões nas redes sociais que mostrem o desempenho real desses equipamentos.
- Educação do cliente: produzir conteúdos com comparativos, tutoriais e guias práticos que reforcem que o tamanho reduzido não significa perda de qualidade.
Uma mudança no modelo de consumo
O avanço da urbanização, a limitação de espaço nas residências e a popularização de formatos como bedroom producersou buskers (músicos de rua) estão por trás dessa transformação. Os equipamentos compactos permitem que artistas mantenham um padrão profissional sem depender de grandes estruturas.
Para as lojas, incorporar essa tendência significa não apenas ampliar o portfólio, mas também alinhar-se a um público mais jovem e conectado, que valoriza tanto a praticidade quanto a agilidade na criação musical.
Empresas
Falece aos 73 anos, Jorge Menezes, fundador da Cheiro de Música: uma trajetória de pioneirismo no varejo musica
A comunidade de música e áudio profissional do Rio de Janeiro e entorno lamenta a perda de Jorge Menezes
Fundada em 1985, originalmente com uma loja de apenas 20 m² — atuando com rádios de pilha e aparelhos domésticos — a loja Cheiro de Música evoluiu sob a liderança de Jorge Menezes para se tornar uma referência no varejo de instrumentos musicais e áudio profissional. A empresa abriu filiais e conquistou o respeito de lojistas, músicos e técnicos.
Ele deixa três filhos, sete netos e sua esposa, além de um legado de empreendedorismo no setor musical. Há alguns anos, havia passado o comando da empresa para os filhos, garantindo a continuidade familiar do negócio.
Nascido em 1952, dedicou décadas à construção de uma marca que se tornou símbolo de tradição e confiança no mercado. O setor da música perde, neste momento, um empresário visionário cuja trajetória inspira gerações — e cujo impacto se estende para além da vitrine, alcançando profissionais e entusiastas de toda a cadeia musical.
Para o setor, a Cheiro de Música simboliza a transformação do varejo: partir de um tamanho modesto, apostar em diversificação, investir em expertise e marcas, e manter-se relevante ao longo das décadas. O falecimento marca não apenas a perda de um empresário, mas o encerramento de um ciclo que reflete o amadurecimento da cultura da distribuição e do varejo especializado no Brasil.
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