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A loja de instrumento musical que faturou 1.4 bilhão de dólares em 2021

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Sweetwater

A Sweetwater, varejista de instrumentos e tecnologia de música online dos Estados Unidos, encerrou 2021 com US$ 1,43 bilhão em vendas.

Os números de uma loja brasileira são muito diferentes do que você leu no título desta matéria. Se você ainda não a conhece, nós lhe apresentaremos a Sweetwater, a loja online de instrumentos musicais e tecnologia de música mais famosa dos Estados Unidos.

Empreendedorismo

Em 1979, Chuck Surack, era um garoto de 22 anos que possuía uma Kombi-estúdio e gravava as bandas locais em Fort Wayne, no Estado de Indiana, nos EUA. Junto ao estúdio ambulante, Chuck vendia e alugava alguns equipamentos.

O tempo se passou, a Kombi ficou pequena e o negócio de gravação virou loja. Atualmente a Sweetwater anunciou que o ano de 2021 finalizou com números impressionantes: atenderam mais de 1,6 milhão de clientes únicos, com 4 milhões de pedidos e viu sua receita crescer 25% em relação a 2020.

Fundador da loja Sweetwater, Chuck Surack, dentro da sua Kombi-estúdio, de 1969, onde nasceu a empresa.

Vale dizer que Chuck fez e faz sua grande fortuna online, mas dispõe de uma loja física gigante, com mais de 4.000 m2, além da sua operação digital. Ao todo, são quase 2 mil funcionários trabalhando no complexto da Sweetwater.

Outro ponto para considerar, como a empresa disputa as vendas com marketplaces americanos, como a Amazon e o EBay? Atendimento, cada área possui um especialista que auxilia o comprador em todas as dúvidas. Desta forma, a empresa vem conquistando clientes como ninguém.

Treinamento dos vendedores da Sweetwater

Cada futuro vendedor, no processo de contratação, passa por um treinamento remunerado na Universidade Sweetwater (Sweetwater University).

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A Sweetwater University se tornou um programa imersivo de treinamento de 13 semanas e mais de 350 aulas, onde os candidatos se tornam engenheiros de vendas da Sweetwater.

Sweetwater University
Sala de aula da Universidade Sweetwater: três meses de aula para poder trabalhar na loja

Em uma entrevista para a rede CNN, nos Estados Unidos, Chuck Surack disse que acredita que é esse nível de atendimento ao cliente que diferencia seu negócio da Amazon.com e de outros vendedores de instrumentos musicais.


“A Amazon está fazendo um trabalho fenomenal ao entregar seu pedido em um dia. Mas o que a Amazon não está fazendo é oferecer atenção pessoal aos clientes, respondendo a quaisquer perguntas que eles tenham ou educando-os sobre os produtos”, disse Chuck Surack, fundador da Sweetwater.

2021: um ano incerto

Apesar da volatilidade do mercado e das incertezas em torno da cadeia de suprimentos, o foco do varejista na experiência do cliente – a “Sweetwater Difference” – continua a impulsionar as vendas e a retenção e aquisição de clientes, de acordo com a empresa.

Destaques importantes sobre a Sweetwater

“Estamos entusiasmados com nosso desempenho geral ao longo do ano passado, enquanto continuamos a apoiar e expandir a comunidade musical, ajudando as pessoas a amplificar sua voz literal e figurativamente”, disse John Hopkins, COO de longa data e agora CEO da Sweetwater, em um comunicado preparado.

CEO Sweetwater

“Em tempos de turbulência, as pessoas geralmente recorrem à música em busca de conforto, e estamos honrados em promover essa paixão e ajudar as pessoas a crescer em seu amor e criação de música”— John Hopkins, CEO da Sweetwater


“Levamos essa responsabilidade a sério, como evidenciado por nossas equipes exemplares de vendas e atendimento ao cliente, e nosso sucesso é um crédito ao compromisso que assumimos com cada cliente em um nível individual.”

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Em julho, a Sweetwater anunciou que a Providence Equity Partners, uma empresa de private equity, havia investido na Sweetwater. Surack deixou de liderar as operações diárias da Sweetwater. Surack continua como presidente do conselho e mantém um investimento na empresa. Ele supervisiona a Sweet Family of Companies e a Surack Family Foundation.

Dois anos atrás, a empresa inaugurou seu novo armazém de 45.500 m2 no valor de US$ 52,5 milhões. O novo armazém deu a empresa a capacidade de processar e enviar mais que o dobro da capacidade do espaço anterior.

Assista o vídeo do armazém de distribuição da Sweetwater para as compras online

Além do sucesso na indústria musical

Ainda na entrevista da CNN, o prefeito de Fort Wayne, Tom Henry, diz: “Inquestionavelmente, Chuck tem sido um catalisador para muitos empreendimentos na cidade por causa de seu próprio sucesso fenomenal” .

“Sua influência real, no entanto, tem sido na comunidade. Chuck e sua esposa estão muito envolvidos no desenvolvimento econômico de Fort Wayne, mas também apoiam centenas de organizações na cidade por meio de seu trabalho filantrópico”, finaliza o prefeito.

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Lojista

Dicas para melhorar a logística de assistência técnica e pós-venda

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Como criar processos que fidelizam o cliente após a venda de instrumentos e equipamentos de áudio.

Em um mercado de instrumentos e equipamentos de áudio cada vez mais competitivo, o relacionamento com o cliente não termina na venda. A experiência pós-venda e o suporte técnico são fatores determinantes para a fidelização — especialmente em segmentos que envolvem produtos de alto valor agregado, como mesas digitais, interfaces de áudio, amplificadores e sintetizadores.

Empresas que estruturam uma logística eficiente de assistência técnica reduzem custos, ampliam a confiança do consumidor e fortalecem a reputação da marca. A seguir, reunimos práticas adotadas por distribuidores, fabricantes e lojas especializadas que buscam transformar o pós-venda em diferencial competitivo.

  1. Centralizar o atendimento e padronizar processos

O primeiro passo para melhorar o pós-venda é criar um canal único de atendimento técnico. Quando o cliente precisa buscar informações em múltiplos canais (telefone, e-mail, redes sociais), a percepção de desorganização aumenta.

Empresas como Yamaha e Roland, por exemplo, utilizam centros de serviço autorizados com cadastro integrado: o consumidor envia o número de série e recebe o status da análise em tempo real.

Boas práticas:

  • Implementar sistema de ticket único (CRM integrado).
  • Utilizar formulários online para abertura de chamados.
  • Treinar atendentes para coletar dados técnicos de forma padronizada (modelo, número de série, defeito relatado, data de compra).
  1. Reduzir o tempo de diagnóstico e transporte

O tempo de deslocamento e avaliação técnica é um dos principais fatores de insatisfação no pós-venda.


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De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Instrumentos Musicais (Abrafam, 2024), 60% das reclamações estão ligadas a prazos de conserto superiores a 30 dias.

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Estratégias recomendadas:

  • Criar estoques regionais de peças de reposição (SP, PR, PE, DF, por exemplo).
  • Utilizar transportadoras parceiras com coleta programada em lojas e pontos de revenda.
  • Automatizar a triagem inicial com vídeos ou fotos enviados pelo cliente antes do envio físico do produto.

Caso real:

A marca nacional Staner, no segmento de amplificadores e caixas ativas, reduziu em 35% o tempo médio de reparo após adotar um sistema de pré-diagnóstico remoto feito via WhatsApp corporativo, segundo dados divulgados na feira Conecta+ Música & Mercado 2024.

  1. Mapear indicadores de performance (KPIs)
  • A qualidade do pós-venda precisa ser medida com dados.

  • Monitorar indicadores como tempo médio de reparo (TAT), índice de reincidência de defeitos, nível de satisfação do cliente (NPS) e custo logístico por chamado é fundamental para corrigir gargalos.

Exemplo de métrica:

  1. Treinar e certificar assistências técnicas
  • Fabricantes que investem em treinamento e certificação periódica das assistências autorizadas garantem maior uniformidade nos serviços.

  • Cursos online e presenciais, manuais técnicos atualizados e acesso a esquemas elétricos são recursos que reduzem erros e melhoram a comunicação entre fábrica e oficina.
  1. Transformar o pós-venda em canal de relacionamento

Mais do que reparar produtos, o pós-venda pode gerar novas oportunidades de venda e relacionamento.


Empresas que mantêm programas de manutenção preventiva, descontos em upgrades e extensão de garantia transformam um problema técnico em uma nova interação comercial.

Exemplo: Alguns distribuidores oferecem a chamada “garantia estendida educacional”, voltada a escolas e estúdios, que inclui revisões anuais com desconto progressivo. Esse tipo de política reforça o vínculo de longo prazo e reduz o churn de clientes corporativos.

  1. Comunicação clara e rastreabilidade

A transparência é um diferencial competitivo. O cliente deve conseguir acompanhar o status do reparo e ter prazos definidos desde o início do processo.


Sistemas de rastreamento, envio automático de e-mails e relatórios padronizados ajudam a construir confiança.

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Checklist de comunicação eficiente:

  • Envio automático de número de ordem de serviço.
  • Atualizações a cada etapa do processo (recebido, em reparo, finalizado, despachado).
  • Canal direto para dúvidas pós-entrega.

A logística de assistência técnica e o pós-venda não são custos, mas ferramentas de fidelização.


Em um mercado onde a reputação circula rapidamente entre músicos e técnicos de som, oferecer suporte ágil e transparente é tão importante quanto lançar um novo produto.

Fabricantes e distribuidores que estruturam processos de pós-venda bem definidos — com dados, prazos e comunicação clara — transformam a assistência técnica em um ativo estratégico.

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Lojista

Equipamentos compactos e portáteis ganham espaço nas lojas de música

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Mini sintetizadores, interfaces de bolso e caixas de som com bateria refletem novas formas de consumo.

A preferência dos músicos por dispositivos compactos e fáceis de transportar está transformando a oferta de produtos no varejo musical. Mini sintetizadores, interfaces de áudio portáteis e caixas acústicas alimentadas por bateria consolidam-se como opções de alto desempenho que respondem à mobilidade, aos espaços reduzidos e às novas dinâmicas de produção musical.

Segundo um estudo recente da consultoria Music Trades, as vendas de equipamentos portáteis cresceram 18% em 2024no cenário global, impulsionadas por criadores independentes e músicos que buscam soluções práticas para gravar, ensaiar ou tocar ao vivo em ambientes não convencionais.

O que os clientes procuram?

  • Flexibilidade: dispositivos que possam ser usados tanto em casa quanto em pequenos palcos.

  • Autonomia: sistemas com bateria para apresentações de rua, parques ou eventos sem infraestrutura elétrica.

  • Conectividade: interfaces de bolso que se integrem facilmente a computadores, tablets ou smartphones.

O tecladista e produtor argentino Martín Rosales, que atua entre estúdios e turnês independentes, resume a tendência:

“Hoje preciso de um setup que caiba em uma mochila, com o qual eu possa compor em um hotel e, no dia seguinte, usar em um show acústico. Os equipamentos compactos deixaram de ser um recurso secundário — são o centro do meu trabalho.”

Como a loja pode se adaptar

  • Destacar áreas específicas: criar um espaço de “portabilidade”, onde o cliente possa testar mini sintetizadores, interfaces compactas e caixas de som portáteis em um mesmo ambiente.
  • Oferecer pacotes combinados: bundles que integrem um controlador pequeno, uma interface e uma caixa portátil para quem busca soluções completas de gravação ou performance.
  • Demonstrações ao vivo: microshows dentro da loja ou transmissões nas redes sociais que mostrem o desempenho real desses equipamentos.
  • Educação do cliente: produzir conteúdos com comparativos, tutoriais e guias práticos que reforcem que o tamanho reduzido não significa perda de qualidade.

Uma mudança no modelo de consumo

O avanço da urbanização, a limitação de espaço nas residências e a popularização de formatos como bedroom producersou buskers (músicos de rua) estão por trás dessa transformação. Os equipamentos compactos permitem que artistas mantenham um padrão profissional sem depender de grandes estruturas.

Para as lojas, incorporar essa tendência significa não apenas ampliar o portfólio, mas também alinhar-se a um público mais jovem e conectado, que valoriza tanto a praticidade quanto a agilidade na criação musical.

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Empresas

Falece aos 73 anos, Jorge Menezes, fundador da Cheiro de Música: uma trajetória de pioneirismo no varejo musica

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Jorge Menezes

A comunidade de música e áudio profissional do Rio de Janeiro e entorno lamenta a perda de Jorge Menezes

Fundada em 1985, originalmente com uma loja de apenas 20 m² — atuando com rádios de pilha e aparelhos domésticos — a loja Cheiro de Música evoluiu sob a liderança de Jorge Menezes para se tornar uma referência no varejo de instrumentos musicais e áudio profissional. A empresa abriu filiais e conquistou o respeito de lojistas, músicos e técnicos.

Ele deixa três filhos, sete netos e sua esposa, além de um legado de empreendedorismo no setor musical. Há alguns anos, havia passado o comando da empresa para os filhos, garantindo a continuidade familiar do negócio.

Nascido em 1952, dedicou décadas à construção de uma marca que se tornou símbolo de tradição e confiança no mercado. O setor da música perde, neste momento, um empresário visionário cuja trajetória inspira gerações — e cujo impacto se estende para além da vitrine, alcançando profissionais e entusiastas de toda a cadeia musical.

Para o setor, a Cheiro de Música simboliza a transformação do varejo: partir de um tamanho modesto, apostar em diversificação, investir em expertise e marcas, e manter-se relevante ao longo das décadas. O falecimento marca não apenas a perda de um empresário, mas o encerramento de um ciclo que reflete o amadurecimento da cultura da distribuição e do varejo especializado no Brasil.

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