Music Business
Rock in Rio celebra 40 anos de história
Publicado
2 anos agoon
Homenagem Especial aos 40 anos do evento no Réveillon de Copacabana, lançamento de livro, exposição imersiva e musical estão entre as ações comemorativas.
Uma celebração de 40 anos a altura do evento que colocou o Brasil na rota da cena musical do mundo. Vai ter festa? Com certeza. Haverá grandes nomes da música nacional e internacional? Sem dúvida alguma. Será a maior edição de todas já realizadas? Para o Rock in Rio não existe a possibilidade de a próxima edição não ser a melhor de todas. Mas, como para quem viveu 1985, o ano em que tudo começou, esta foi a melhor edição da história do festival, a organização do evento dá início a um ano de magia e novas experiências homenageando a origem de tudo. A partir de uma campanha embalada ao som de “You Are So Beautiful”, de Joe Cocker, o Rock in Rio brinca entre o passado, o presente e o futuro para lançar “Rock in Rio 40 anos e para sempre”, reforçando que o maior festival de música e entretenimento do mundo está na memória afetiva dos fãs e faz parte de suas vidas. No próximo ano, o Rock in Rio vai celebrar quatro décadas de grandes encontros: entre artistas, a Cidade do Rock e seus fãs, entre amigos, famílias, ritmos e gêneros musicais. E para 2024, o público pode começar sua contagem regressiva não apenas para a Cidade do Rock, mas para dias de festa ao longo do ano. A primeira delas acontece na virada do ano, em um dos principais réveillons do mundo, o de Copacabana, quando o Rock in Rio será homenageado nesta grande festa. O festival também anuncia uma exposição interativa e imersiva contando seus 40 anos, além da publicação de um table book e um novo musical inspirado em toda sua trajetória.
“Será uma edição mágica. Nosso melhor artista nesta edição será nosso público. E sabe por quê? Pois é ele quem dá o tom da festa, que celebra cada minuto dentro da Cidade do Rock, com famílias inteiras, com avós, pais e filhos. Não à toa mal abrimos as portas e ele (o público) corre como se não houvesse amanhã para viver esta experiência. São dias de paz, de harmonia e sobretudo de união. A música tem este poder de unir e de transformar a vida das pessoas. Estamos preparando muitas novidades e elas começam já na virada para 2024, quando o nosso Rock in Rio será homenageado em um dos réveillons mais emblemáticos do mundo. Será uma edição de novas experiências e histórias, como as que ouço em cada nova edição. Fazemos parte da vida de milhares de pessoas, assim como o público faz parte do festival. A cada edição, a festa fica melhor e em 2024 vamos comemorar estas quatro décadas dentro e fora da Cidade do Rock. E vamos celebrar ao lado de quem nos ajudou a escrever cada capítulo dessa história, os nossos fãs, que continuam vibrando da mesma forma que em 1985, agora trazendo filhos e netos, fazendo da Cidade do Rock um lugar ainda mais especial”, celebra Roberto Medina, idealizador do Rock in Rio e presidente da Rock World.
O ano era 1984, quando este sonho começou a ser colocado de pé. Um festival de música, que nasce como uma campanha publicitária, deu voz a uma geração, promoveu a cidade do Rio de Janeiro como destino turístico, colocou o Brasil na rota dos shows internacionais e iluminou a plateia pela primeira vez. Nas décadas seguintes, ganhou o mundo — chegando a Lisboa (Portugal), onde é realizado até hoje, passando por Madrid (Espanha) e Las Vegas (USA), e tornou-se um verdadeiro parque de experiências, promovendo momentos únicos e inovadores para os fãs.
Roberto Medina conta que, em meio às dificuldades e aos dias de querer desistir, acreditar no sonho valeu a pena. “São quatro décadas de uma história que começou quando acreditamos em um sonho. Não foi fácil, teve dia de querer desistir, mas acreditamos, seguimos em frente e valeu a pena. Fomos longe, 22 edições somando quatro países, crescemos muito e sem perder a magia. Mostramos ao mundo a competência do brasileiro na realização de eventos e colocamos o país na rota dos shows internacionais”, ressalta.
Festa começa na virada do ano – Réveillon do Rio homenageia Rock in Rio
Transbordando os limites da Cidade do Rock, a organização anuncia uma série de celebrações para festejar as quatro décadas. Começando pelo Réveillon do Rio, conhecido como o maior show da virada do mundo, em Copacabana. O público que estiver na praia de Copacabana, ou assistindo pela televisão, poderá acompanhar uma homenagem da Cidade para o festival, que carrega seu nome pelo mundo afora e que a cada novo evento gera um impacto econômico significativo para o Rio de Janeiro, além de gerar empregos. Um show muito especial embalará as areias e iluminará o céu da praia mais icônica do Brasil, com hits emblemáticos do Rock in Rio, declarado Patrimônio Cultural Imaterial pelo Estado do Rio de Janeiro, e novidades que prometem surpreender.

Rock in Rio anuncia exposição, livro e ainda um novo musical para 2024
Ao longo do próximo ano e à altura dessa história grandiosa, o festival prepara uma exposição imersiva e interativa, que celebrará o passado e lançará um olhar sobre o futuro do Rock in Rio por meio de peças, objetos e dinâmicas que contam a história dos 40 anos e que ao mesmo tempo refletem sobre o futuro, num ambiente lúdico e mágico.
Outra novidade será o lançamento de um novo table book, sob a perspectiva da arte do sonhar e fazer acontecer, o livro trará fotos, histórias e muitas curiosidades sobre o evento. Um item de colecionador para os amantes do festival.
Se o Rock in Rio de 2022 ganhou o espetáculo Uirapuru e o The Town abrigou o “The Town, O Musical”, na edição que celebra os 40 anos do festival não será diferente. Uma nova produção Rock in Rio Originals, trará o evento e o Rio de Janeiro como narrativa. Com criação de Roberto Medina, direção musical de Zé Ricardo, roteiro e direção artística de Charles Möeller, este projeto ganhará vida dentro e fora da Cidade do Rock.
Na Cidade do Rock, a organização anuncia novidades para a celebração de 40 anos
No ano da celebração dos 40 anos do Rock in Rio, quem também virá em maior tamanho será o Palco Sunset. Pela primeira vez na história do festival, o palco dos grandes encontros, queridinho do público e da crítica, terá a mesma boca de cena que o gigante Palco Mundo, reforçando toda a sua potência e igualdade.
Já o Palco Mundo, com uma megaestrutura de 104m de frente e 30m de altura, para 2024 receberá novidades na cenografia. Várias surpresas prometem encantar e gerar uma conexão com o público, além de oportunidades de selfies, com um visual dinâmico que trará ainda mais beleza para a Cidade do Rock.
Grandes encontros que acontecem na Cidade do Rock marca o primeiro movimento de comunicação do Rock in Rio 40 anos e para sempre
Inúmeros foram os momentos marcantes de cada uma das 22 edições do festival, no Brasil ou no exterior, começando pela Lama, pela iluminação da platéia pela primeira vez até a edição do reencontro, em 2022. Como primeira grande campanha de uma edição tão emblemática, o Rock in Rio carrega na emoção, marca registrada da sua relação com o público os fãs para este lugar totalmente mágico, fantástico e que faz parte da vida de boa parte dos brasileiros: a Cidade do Rock. A proposta criativa do filme é trabalhar a esfera dos grandes encontros, que acontecem na Cidade desde a primeira abertura dos portões, no dia 10 de janeiro de 1985. O filme traz a história do grande encontro entre um casal que se conheceu na primeira edição em 1985 e, desde então, foram em todas as outras edições, com o Rock in Rio fazendo parte das principais fases de vida deles e com a neta pequena continuando essa paixão. É uma história de amor entre eles e pelo Rock in Rio, mostrando que o festival é passado de geração para sempre, ele é para sempre. Junto com a campanha, O Rock in Rio convida o público, grande protagonista desta trajetória, a comemorar usando a plataforma “Nossas Histórias”, que será lançada no dia 08 de novembro e onde o festival, com a ajuda do fã, vai reunir milhares de histórias dos encontros que a Cidade do Rock promoveu. Será a oportunidade de os fãs do festival compartilharem na plataforma seus momentos mágicos vividos nessas 22 edições do Rock in Rio — nove no Rio de Janeiro.
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Music Business
Deezer/Ipsos: 97% das pessoas não distinguem música feita por IA de criação humana
Publicado
3 dias agoon
26/11/2025
A Deezer divulgou um estudo global inédito, realizado pela Ipsos, que revela um dado alarmante: 97% das pessoas não conseguem diferenciar músicas totalmente geradas por Inteligência Artificial das produzidas por artistas humanos.
A pesquisa envolveu 9 mil participantes em oito países, incluindo o Brasil, e investigou percepções sobre IA, direitos autorais e o futuro da criação musical. Estudo aponta urgência por transparência e remuneração justa.
O levantamento indica amplo apoio a políticas de identificação clara de faixas geradas por IA, preocupação com o uso indevido de material protegido e receio quanto ao impacto econômico sobre músicos e compositores. Segundo a Deezer, cerca de 50 mil faixas criadas integralmente por IA são carregadas diariamente, representando 34% de todos os envios feitos à plataforma.
“Os resultados mostram que as pessoas se importam com a música e desejam saber se estão ouvindo IA ou humanos. Também há um consenso de que modelos de IA não devem ser treinados com obras protegidas sem autorização”, afirmou Alexis Lanternier, CEO da Deezer. A plataforma é atualmente a única a detectar e rotular faixas 100% geradas por IA.
Principais conclusões globais
- 97% dos participantes erraram ao tentar identificar músicas de IA em teste cego.
- 71% ficaram surpresos e 52% relataram desconforto por não diferenciar as faixas.
- 80% defendem rotulagem clara para conteúdo gerado por IA.
- 73% querem saber quando uma plataforma recomenda faixas feitas por IA.
- 65% consideram inaceitável usar músicas protegidas para treinar IA.
- 70% acreditam que a IA ameaça a remuneração de artistas.
- Apesar das preocupações, 66% ouviriam músicas geradas por IA por curiosidade.
Brasil: curiosidade elevada e forte adesão à IA
O país se destacou como um dos mais receptivos à tecnologia:
- 76% dos brasileiros demonstram curiosidade em relação à IA — o maior índice entre os oito países.
- 42% utilizam ferramentas de IA semanalmente ou mais.
- 62% acreditam que a IA pode ajudar a descobrir novas músicas.
- 59% veem papel importante da tecnologia na criação musical nos próximos dez anos.
Por outro lado, 60% temem perda de criatividade na produção musical e 65% enxergam risco à remuneração de artistas.
Assim como no cenário global, 97% não identificaram a diferença entre faixas humanas e músicas de IA no teste proposto.
Transparência e ética seguem como prioridades
Os brasileiros apoiam amplamente a identificação de músicas geradas por IA (77%), e 67% consideram antiético usar material protegido para criar músicas sintéticas. Além disso, 64% acreditam que o pagamento por faixas de IA deve ser menor do que o destinado a obras humanas.
A pesquisa reforça que, diante da explosão de conteúdo sintético no streaming, o futuro da música depende de transparência, responsabilidade e políticas que garantam justiça aos criadores.
Music Business
Guia prático: como regularizar o uso de música com o ECAD
Publicado
1 semana agoon
21/11/2025
Entenda como funciona a arrecadação de direitos autorais e evite multas desnecessárias.
O ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) é o órgão responsável pela cobrança e distribuição dos direitos autorais referentes à execução pública de música no Brasil. Isso inclui qualquer local ou evento onde músicas sejam tocadas — seja ao vivo, por rádio, TV, playlists digitais ou sistemas de som ambiente.
Se o seu negócio utiliza música como parte da experiência do público, é essencial regularizar a utilização com o ECAD para evitar cobranças retroativas e processos judiciais.
- Quem precisa pagar o ECAD
De acordo com a Lei nº 9.610/98 (Lei dos Direitos Autorais), é considerado “execução pública” qualquer uso de música fora do ambiente doméstico.
Isso inclui:
- Bares, restaurantes e cafés com música ambiente ou ao vivo
- Hotéis, academias, lojas e salões de beleza
- Festas, casamentos e eventos corporativos
- Rádios, TVs e transmissões pela internet
- Plataformas digitais que exibam música
Mesmo que a música seja apenas de fundo, o uso é considerado público.
- Como é calculado o valor
O valor da licença é definido de acordo com o Regulamento de Arrecadação do ECAD, considerando:
- Tipo de utilização (ao vivo ou mecânica ou transmissão)
- Tamanho da área sonorizada
- Frequência de uso (eventual ou contínuo)
- Capacidade de público
- Localização e tipo de atividade do estabelecimento
O cálculo é feito pela equipe do ECAD com base em tabelas específicas, e o pagamento pode ser mensal ou por evento.
- Como regularizar
O processo é simples e pode ser feito online:
1️⃣ Acesse o site oficial: www4.ecad.org.br
2️⃣ No menu “Licencie sua música”, “Eu uso música” > “Simulador de cálculo”, selecione o tipo de uso (bar, evento, academia etc.)
3️⃣ Preencha o cadastro com as informações do local e da música utilizada
4️⃣ Receba o boleto e mantenha o pagamento regular
(Obs: no site do Ecad é possível fazer uma simulação do valor a ser pago, mas para emitir o boleto é necessário procurar a nossa unidade mais próxima).
Ao se licenciar, o ECAD emite um certificado de autorização que comprova que o uso é legal.
(Obs: não emitimos nota fiscal. O boleto quitado é o comprovante de pagamento).
- O que acontece se não pagar
Quem utiliza música sem autorização viola a Lei dos Direitos Autorais.
O ECAD pode:
- Enviar notificações e realizar visitas de fiscalização
- Cobrar valores retroativos referentes ao período de uso irregular
- Acionar judicialmente o estabelecimento
As decisões judiciais podem incluir indenizações e pagamento de custos retroativos, além de prejudicar a reputação do negócio.
- Para onde vai o dinheiro
O ECAD distribui 85% de tudo o que arrecada para os titulares de direitos autorais — compositores, intérpretes, músicos e produtores fonográficos.
Os 9% restantes ficam com o ECAD para administração e 6% são destinados às associações que representam os artistas.
Isso significa que pagar o ECAD é remunerar quem cria a música — o compositor, o músico e o intérprete que tornam o ambiente mais agradável para o público.
Dica extra: mantenha o cadastro atualizado
Empresas que mudam de endereço, ampliam área sonorizada ou passam a fazer eventos com música ao vivo precisam atualizar os dados junto ao ECAD.
Isso evita divergências e novas cobranças.
Em resumo

O ECAD é parte essencial da cadeia produtiva da música no Brasil.
Regularizar o uso musical não é apenas uma obrigação legal, mas também um gesto de respeito à arte e aos artistas.
Ao manter o licenciamento em dia, seu negócio contribui para que a música continue a inspirar e movimentar o país.
Entidade, atividades de arrecadação e multas no setor musical brasileiro.
O ECAD — Escritório Central de Arrecadação e Distribuição — é uma entidade privada, sem fins lucrativos, encarregada da arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública musical no Brasil.
Ele é administrado por sete associações de gestão coletiva: ABRAMUS, AMAR, ASSIM, SBACEM, SICAM, SOCINPRO e UBC.
O ECAD opera com base nas leis 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais) e 12.853/13, que regulamentam os direitos autorais no país.
O que o ECAD faz
As principais funções do ECAD são:
- Cobrar direitos autorais sempre que houver execução pública de músicas — em rádio, TV, eventos, shows, ambientes comerciais, plataformas digitais, etc.
- Receber os valores pagos por esses usos, identificar as músicas executadas, apurar os titulares dos direitos e distribuir os valores às associações que representam esses titulares.
- Manter em funcionamento o sistema de gestão coletiva: os titulares se filiam a uma das associações, cadastram suas obras musicais e fonogramas, e passam a ter direito de remuneração pelas execuções públicas.
Como funciona o sistema de arrecadação
a) Quem paga e quando
- Qualquer utilização pública de música configura obrigação de pagamento, como bares, restaurantes, academias, shows, eventos, streaming e outros.
- O valor é calculado com base em critérios que constam no Regulamento de Arrecadação, definido pelas associações que administram o ECAD. Fatores como o tipo de utilização (ao vivo ou mecânica), o ramo de atividade, a área sonorizada e a região socioeconômica podem influenciar o valor.
- A cobrança pode ocorrer mediante boleto bancário e pode ser mensal (como para rádios, TVs, plataformas) ou eventual (como para shows ou eventos específicos).
b) Processo de identificação e distribuição
- Os usuários de música fornecem informações como roteiro musical (setlist) ou relatórios de execução. Em alguns casos, o ECAD faz visitas em estabelecimentos para registrar execuções ao vivo ou com som ambiente.
- Após identificação das músicas tocadas, o ECAD faz a distribuição dos valores arrecadados. Dos valores arrecadados, 85% são repassados para os titulares (compositores, intérpretes, músicos, produtores fonográficos). Outros 6% são para as associações e 9% ficam com o ECAD para sua administração.
Multas e sanções
- A utilização pública de música sem pagamento ou licenciamento constitui violação da Lei 9.610/98. O ECAD alerta que, no caso de falta de pagamento, o infrator pode responder judicialmente por uso não autorizado de obras musicais e fonogramas.
- No entanto, é importante destacar que o ECAD não pode multar diretamente o usuário no local; eventuais sanções costumam resultar em processo judicial.
- Algumas empresas ou setores que não regularizam o licenciamento podem ser alvo de fiscalização e autuação. Por exemplo, bares ou lojas que toquem música ambiente sem pagar direitos autorais podem ter risco de cobrança retroativa.
Críticas e transparência
- O ECAD já foi alvo de críticas quanto à transparência na arrecadação e distribuição, à forma de cobrança e aos critérios utilizados. Em comissão da Câmara dos Deputados houve questionamentos públicos.
- Mas é importante dizer que todos os balanços e relatórios anuais são publicados anualmente no site da ECAD, dando transparência aos números, resultados e atuação. Além disso, a própria Lei 9.610/98 estabelece que o ECAD é o único órgão no Brasil habilitado a atuar na arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública de músicas. Já que não pode existir outro órgão com a mesma função, o Ecad é sim um monopólio, mas um monopólio previsto em lei.
Por que isso importa para músicos, produtores e empreendimentos
- Para músicos, compositores e produtores: estar filiado a uma associação e manter suas obras cadastradas significa ter direito à remuneração sempre que essas obras forem executadas publicamente.
- Para empreendimentos que utilizam música (bares, academias, eventos, shows, plataformas digitais): é necessário verificar se há licenciamento adequado junto ao ECAD. O não pagamento coloca o estabelecimento em situação de risco legal.
- Para o mercado em geral: o sistema de arrecadação e distribuição garante que a música, como expressão artística e negócio cultural, seja remunerada e sustentável.
O ECAD opera como um elo central entre os criadores de música e os espaços que utilizam essas obras. Por meio da arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública, ele cumpre papel essencial na cadeia produtiva da música no Brasil. Entender seu funcionamento — quem paga, como se calcula, como se distribui e quais os riscos de não regularização — é fundamental para músicos, editoras, produtores e usuários de música.
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