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Educação

A importância da música para uma criança

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A música não se resume apenas ao entretenimento, mas carrega em suas linhas melódicas uma série de benefícios.

Esses benefícios vão desde o desenvolvimento da mente humana à capacidade de promover o equilíbrio, proporcionando bem-estar, concentração e desenvolvimento do raciocínio.
“Pesquisas e médicos especialistas na área relatam que a vivência musical traz benefícios à saúde, estímulo para prática de atividades físicas, melhora da memória, alívio de dores e uma importante porta de descobertas para o público infantil”, comentou Simone Rezende Moraes Teixeira, professora de música e artes cênicas do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília.

Ouvindo ou interagindo com a música, batucando ou cantando, as crianças são invadidas por um universo de novas emoções, novas linguagens e vários outros mecanismos capazes de apresentar uma porta de estímulo a novas conexões mentais. Com o passar do tempo, adquirem a capacidade de melhor concentração, socialização, aprendizado e comunicação.

Diante disto, a musicalização ocupa papel crucial neste processo, quer seja por meio de aulas, dinâmicas ou brincadeiras, possibilitando às crianças conhecerem toda esta manifestação artística.

As ondas musicais fazem parte do universo infantil antes mesmo de seu nascimento, ainda na barriga da mãe. Por meio da audição, a música se coloca como o primeiro sentido cognitivo que se forma na gestação, que ao longo do tempo é aperfeiçoada por meio dos sons. Por isso é comum um bebê sorrir ao ouvir um barulho novo, presenciar a mãe cantando ou estar em um ambiente onde esteja sendo tocada alguma música.

Ao contrário do que alguns acreditam, a música não é apenas uma ferramenta para acalmar e disciplinar uma turma de crianças agitadas, ou simplesmente para ocupar janelas na grade curricular de uma escola, mas é uma importante ferramenta que impacta de forma direta a vida do universo infantil. No contexto educativo, a música está relacionada aos desafios que favorecem descobertas, autoestima, socialização e desenvolvimento do gosto e do senso musical das crianças.

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Ao passo que a musicalização é introduzida na vida do público infantil, a aprendizagem se torna mais convidativa e prazerosa, assim como a atenção e o entusiasmo ganham proporções ainda maiores diante deste novo universo.

A professora de música da educação infantil e fundamental do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília (CPMB), Janice Gennari, contou que a prática musical na primeira infância auxilia no desenvolvimento cognitivo, motor, auditivo, social e emocional da criança.

“A experiência começa em casa, onde ela pode explorar sons do corpo e de diferentes objetos, movimentar-se, ter contato com canções, brincadeiras folclóricas e um repertório que lhe seja adequado, bem como fortalecer os laços afetivos. Contribuindo com as experiências familiares, o ensino feito por educadores musicais ampliará o desenvolvimento das habilidades musicais da criança, que terá espaço para participar de brincadeiras, experimentar as propriedades do som, cantar, apreciar diferentes gêneros, interpretar e criar obras, conhecer e tocar instrumentos musicais convencionais e não convencionais”, detalhou.

Após essa etapa de musicalização feita na escola em que estuda e/ou em escolas de música, a criança poderá aprender um instrumento musical de sua preferência, o que é desejável, uma vez que, além do valor que a música tem em si mesma, há estudos científicos que comprovam que o estudo de um instrumento musical beneficia atividades cerebrais.

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Educação

Unesp promove debate sobre os impactos da IA no fazer musical

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Com entrada gratuita, seminário “Música e Inteligência Artificial: Olhares sobre seus impactos no fazer musical” vai reunir músicos e acadêmicos no câmpus da Barra Funda, SP.

A Coordenadoria de Ação Cultural da Unesp, vinculada à Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura, promove na próxima quarta-feira, 5 de novembro, às 19h30, o seminário “Música e Inteligência Artificial: Olhares sobre seus impactos no fazer musical”, no Teatro Maria de Lourdes Sekeff, no Instituto de Artes da Unesp, câmpus da Barra Funda, em São Paulo.

Com entrada gratuita, o evento será aberto ao público em geral e terá um formato híbrido, com transmissão ao vivo pelo canal da Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura (Proec) da Unesp no YouTube.

O encontro propõe uma reflexão sobre as transformações que a inteligência artificial (IA) vem provocando na criação musical e como essas novas tecnologias desafiam conceitos de autoria, criatividade e ética.

“Temos acompanhado com muito interesse esse avanço da IA nos mais diversos setores, especialmente naqueles ligados à cultura. Acho que a Universidade e, especialmente, nossos alunos precisam estar atentos a esta questão, pois já faz parte do dia a dia profissional de muitas pessoas”, afirma o professor José Paes de Almeida Nogueira Pinto, coordenador de Ação Cultural da Unesp.

A mediação do evento será feita pela professora Helen Gallo, do Instituto de Artes da Unesp, e o debate contará com a participação de quatro convidados com trajetórias diversas na música e na pesquisa acadêmica: 

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  • Felipe Vassão, compositor e produtor musical premiado com Latin Grammys e Cannes Lions;
  • Maurício Pereira, músico, compositor e ex-integrante de “Os Mulheres Negras”;
  • Monique Lemos, antropóloga e mestra em Design para Inteligência Artificial Responsável;
  • Alex Buck, doutor em Artes Musicais pelo CalArts (EUA) e professor no estúdio de música eletroacústica da Unesp.

Música e Inteligência Artificial: Olhares sobre seus impactos no fazer musical


  • Data: 5 de novembro de 2025

  • Horário: 19h30

  • Entrada gratuita

  • Local: Teatro Maria de Lourdes Sekeff, Instituto de Artes da Unesp

  • Metrô: estação Palmeiras-Barra Funda (linha vermelha)
  • 
Pedestres: entrada pela Rua Jornalista Aloysio Biondi, em frente ao estacionamento do Terminal Barra Funda 2

  • Veículos: portaria que dá acesso ao estacionamento do Instituto de Artes: Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271

  • Transmissão: Canal da Proec no YouTube – youtube.com/@Proec_Unesp
  • Realização: Coordenadoria de Ação Cultural (CoAC) – Proec/Unesp
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Educação

Maringá é agora uma ‘Cidade Amiga da Música’

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Nesta segunda-feira (25/08), Maringá foi reconhecida pela Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima) como ‘Cidade Amiga da Música’, em virtude de sua destacada participação no Make Music Day 2025, maior celebração musical do mundo.

O prefeito Silvio Barros recebeu a homenagem durante cerimônia que contou com apresentação do coral da Escola Municipal Diderot Alves da Rocha Loures, simbolizando o envolvimento de toda a comunidade escolar.

O Make Music Day, realizado anualmente em mais de 120 países, movimentou todas as escolas municipais e Centros de Educação Infantil (Cmeis) da cidade, além de levar apresentações musicais para espaços públicos, como o palco aberto no Terminal Urbano. Segundo Barros, a iniciativa fortalece a cultura e amplia o acesso das crianças ao universo artístico, contribuindo também para o bem-estar e a saúde.

Para o secretário de Cultura, Tiago Valenciano, a música transforma histórias e aproxima pessoas por meio da emoção. Já a secretária de Educação, Adriana Palmieri, reforçou que novos projetos musicais estão previstos até o fim do ano, expandindo as oportunidades para os alunos da rede municipal.

Além de despertar talentos e preparar jovens para a vida cultural da cidade, iniciativas como essa também evidenciam o poder da música em estimular o cérebro, fortalecer laços comunitários e promover qualidade de vida. Estudos apontam que o contato com atividades musicais desenvolve a criatividade, melhora a concentração e gera impacto positivo no aprendizado.

O reconhecimento recebido por Maringá reafirma seu título de Cidade Canção, valorizando a tradição musical do município e projetando-o como referência nacional na integração entre educação, cultura e cidadania.

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Cultura

Iniciativa inspirada em Villa-Lobos leva concertos gratuitos a escolas públicas de SP

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Brasil de Tuhu une educação, cultura e inclusão; em agosto, passa por cidades da Grande São Paulo e interior.

A musicalização como ferramenta de formação cidadã é o foco do Brasil de Tuhu, projeto que há 17 anos aproxima crianças da música de concerto em redes públicas de ensino. Inspirada no legado de Heitor Villa-Lobos, a iniciativa já impactou mais de 77 mil crianças em 13 estados e, em 2025, realiza uma nova etapa em 17 escolas públicas de nove cidades paulistas, ao longo de agosto e novembro.

As ações chegam a Barueri, Mogi das Cruzes, Sertãozinho, Ribeirão Preto, Campinas, Guarulhos, Franco da Rocha, Taboão da Serra e São Bernardo do Campo, com uma programação pensada para estimular o aprendizado por meio da arte. “Queremos contribuir para um ambiente escolar mais criativo, acessível e acolhedor. A música tem esse poder de ampliar repertórios, gerar vínculos e fortalecer o desenvolvimento das crianças”, afirma Paula Sued, sócia e diretora de produção da Baluarte.

Música, teatro e educação integradas

Os concertos didáticos são protagonizados pelo Quarteto Brasil de Tuhu, sob direção pedagógica da violinista Carla Rincón, e contam com a participação da atriz e artista brincante Verônica Bonfim. O roteiro lúdico e envolvente é assinado por Tim Rescala, compositor e autor teatral. Em formato interativo, as crianças aprendem ritmo, melodia e harmonia, conhecem os instrumentos de cordas e se aproximam da linguagem erudita de forma acessível.

“Vemos crianças ouvindo pela primeira vez um quarteto de cordas, conhecendo Villa-Lobos, despertando para uma nova escuta”, destaca Carla Rincón, primeira violinista do quarteto e diretora pedagógica do programa.

Impacto social e formação de educadores

Além dos concertos, o Brasil de Tuhu disponibiliza conteúdos educativos e atividades complementares para docentes, fortalecendo a prática musical nas escolas após as apresentações. Mais de 1.300 educadores já participaram das formações, que em 2025 ampliam as abordagens para inclusão de crianças com deficiência intelectual.

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Nesta edição, a Vivência Musical gratuita para professores acontece em Franco da Rocha, em 27 de agosto. A proposta utiliza objetos do cotidiano (baldes, panelas, cumbucas, colheres de pau) junto a instrumentos para estimular expressão, jogos rítmicos e repertório pedagógico adaptável a diferentes contextos.

“Este é o sonho coletivo de musicalizar o Brasil, o mesmo que inspirou Villa-Lobos e que hoje inspira a nossa missão”, reforça Paula Sued.

Benson

O Brasil de Tuhu é realizado pela Baluarte, com patrocínio da GLP, copatrocínio do Grupo Priner e apoio do Grupo Farol, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), do Ministério da Cultura do Governo Federal.

Foto: Lucas Castroviejo

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