Presente em todas as regiões do estado de São Paulo com mais de 500 polos de ensino, programa de educação musical oferece cursos de canto e instrumentos, do popular ao erudito, para crianças a partir de 6 anos. Inscrições podem ser feitas diretamente no Polo do GURI de preferência, não é necessário ter conhecimento musical prévio e nem instrumento em casa.
Em 2025 o GURI celebra 30 anos. Até aqui, mais de um milhão de crianças, adolescentes e jovens já passaram pelo programa de educação musical da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura. Muitas famílias e comunidades foram beneficiadas e o maior programa de desenvolvimento cultural e formação humana do Brasil segue ampliando seu trabalho. A partir de 3 de fevereiro, estão abertas as matrículas para os cursos deste ano. Ao todo são mais de 100 mil vagas distribuídas em mais de 500 polos de ensino espalhados pela capital, região metropolitana, interior e litoral do estado. Quem está interessado em aprender música o momento é agora. E o que é melhor, não paga nada para se matricular e nem para estudar. É tudo gratuito. As aulas começam no dia 10 de fevereiro, mas as inscrições podem ser feitas até 14 de março de 2025. “Celebrar os 30 anos do GURI é reconhecer a importância da educação musical como política pública capaz de transformar vidas. O Governo de São Paulo segue empenhado em garantir e expandir iniciativas que promovam formação cultural de qualidade para crianças e jovens, fortalecendo o desenvolvimento humano e o acesso à cultura em todas as regiões do estado”, destaca Marilia Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas.
Para o Diretor Artístico-Pedagógico da Santa Marcelina Cultura, Paulo Zuben, o GURI exerce um importante papel na formação musical de base sob uma perspectiva muito mais abrangente do que apenas formar músicos, pois visa preparar as alunas e os alunos para a sociedade. “No GURI, educadores e educadoras de música trabalham em sintonia com assistentes sociais. Compreender e orientar os estudantes e suas famílias a serem mais cientes de seus direitos e deveres, considerando as realidades socioeconômicas das comunidades onde o programa está presente, ajuda e dá fluidez ao trabalho. É educação musical de qualidade, apoiada por um serviço de atendimento social proporcionando oportunidade real de crescimento cultural e formação de pessoas”, destaca.
Para executar suas atividades, o GURI conta com o apoio e parceria de muitas empresas e pessoas que acreditam no poder transformador da arte e da cultura.
“Estamos comprometidos em impactar positivamente as comunidades onde atuamos. O GURI, uma das iniciativas de educação musical mais significativas do país, apoiada pela CTG Brasil, reflete esse compromisso. Apoiar programas como este é essencial para promover a formação cultural de crianças e jovens nas regiões em que estamos presentes”, afirma Ronan Max Prochnow, Gerente de Sustentabilidade da CTG Brasil.
“Alinhados ao Toyota Way, acreditamos que contribuir para o bem-estar da sociedade vai além de nossas operações. Apoiar um programa de formação musical é uma forma de promover inclusão, cultura e oportunidades, reafirmando nosso compromisso de construir um futuro mais seguro, sustentável e inclusivo para todos”, ressalta Otacílio do Nascimento, gerente de Comunicação Institucional da Toyota do Brasil.
“Acreditamos que o ensino musical pode contribuir significativamente com a aprendizagem de crianças e adolescentes em disciplinas como a matemática na escola, por isso, estamos muito felizes em levar a nossa parceria com o GURI para as cidades de Santos e Cubatão na Baixada Santista”, diz Luis Felipe Guggenberger, Diretor Presidente do Instituto Ultra.
“O Tauste tem orgulho de patrocinar o GURI, uma iniciativa transformadora que oferece educação musical de qualidade para crianças, adolescentes e jovens, proporcionando a eles a chance de desenvolver talentos e ampliar horizontes. Estamos felizes em apoiar um programa que impacta positivamente a comunidade, e convidamos todos a se matricularem para fazer parte dessa história de mudança e aprendizado”, salienta Vanessa Kassada, Gerente de Marketing do Tauste Supermercados.
Inscrição
Para realizar a matrícula é necessário comparecer ao polo de ensino que deseja estudar, na companhia de um responsável e apresentar os seguintes documentos: certidão de nascimento ou RG (original e cópia); comprovante de matrícula escolar e/ou declaração de frequência escolar; RG da pessoa de referência que estará junto (original e cópia), uma foto 3×4 recente e comprovante de endereço para consulta.
Quem pode participar
Para estudar no GURI não é preciso ter conhecimento musical e nem ter o instrumento em casa. O GURI oferece cursos regulares de iniciação musical (de 6 a 9 anos) e curso sequencial (10 a 18 anos), que ensina a cantar ou a tocar um instrumento de forma fundamentada e consistente. Nesta modalidade, as alunas e os alunos podem optar por uma dentre as diversas opções de instrumento, a depender da oferta de cada polo de ensino.
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Cursos
São diversas disciplinas musicais oferecidas e as opções variam de acordo com cada polo de ensino. Em instrumentos, há cursos de violão, bateria, guitarra, contrabaixo elétrico, acordeão, cavaquinho, bandolim, viola caipira, violão de 7 cordas e muito mais, como piano, teclado e percussão. Há também cursos dos instrumentos que compõem uma orquestra, como violino, viola, violoncelo, contrabaixo acústico, flauta doce, flauta transversal, clarinete, saxofone, oboé, fagote, trompete, trompa, trombone, tuba, eufônio, percussão e por aí vai. A lista é extensa. Além das tradicionais aulas de instrumento, o GURI também oferece aulas de canto coral e teoria musical, além da organização das práticas de conjunto de acordo com cada tipo de instrumento.
O foco do programa está no atendimento a crianças, adolescentes e jovens, mas a proposta artístico-pedagógica do GURI também visa atender as famílias das alunas e dos alunos matriculados nos cursos. Os maiores de 18 anos interessados em aprender música também podem se matricular nos cursos de Iniciação Musical para Adultos e nos cursos modulares de caráter intergeracional.
A lista completa dos cursos e endereços está disponível no site. Antes de sair de casa, confira os dias e horários de funcionamento dos polos.
Imagem: Coral do Guri de São Vicente. Foto de: Wilson Melo
Com entrada gratuita, seminário “Música e Inteligência Artificial: Olhares sobre seus impactos no fazer musical” vai reunir músicos e acadêmicos no câmpus da Barra Funda, SP.
A Coordenadoria de Ação Cultural da Unesp, vinculada à Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura, promove na próxima quarta-feira, 5 de novembro, às 19h30, o seminário “Música e Inteligência Artificial: Olhares sobre seus impactos no fazer musical”, no Teatro Maria de Lourdes Sekeff, no Instituto de Artes da Unesp, câmpus da Barra Funda, em São Paulo.
O encontro propõe uma reflexão sobre as transformações que a inteligência artificial (IA) vem provocando na criação musical e como essas novas tecnologias desafiam conceitos de autoria, criatividade e ética.
“Temos acompanhado com muito interesse esse avanço da IA nos mais diversos setores, especialmente naqueles ligados à cultura. Acho que a Universidade e, especialmente, nossos alunos precisam estar atentos a esta questão, pois já faz parte do dia a dia profissional de muitas pessoas”, afirma o professor José Paes de Almeida Nogueira Pinto, coordenador de Ação Cultural da Unesp.
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A mediação do evento será feita pela professora Helen Gallo, do Instituto de Artes da Unesp, e o debate contará com a participação de quatro convidados com trajetórias diversas na música e na pesquisa acadêmica:
Felipe Vassão, compositor e produtor musical premiado com Latin Grammys e Cannes Lions;
Maurício Pereira, músico, compositor e ex-integrante de “Os Mulheres Negras”;
Monique Lemos, antropóloga e mestra em Design para Inteligência Artificial Responsável;
Alex Buck, doutor em Artes Musicais pelo CalArts (EUA) e professor no estúdio de música eletroacústica da Unesp.
Música e Inteligência Artificial: Olhares sobre seus impactos no fazer musical
Data: 5 de novembro de 2025
Horário: 19h30
Entrada gratuita
Local: Teatro Maria de Lourdes Sekeff, Instituto de Artes da Unesp
Nesta segunda-feira (25/08), Maringá foi reconhecida pela Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima) como ‘Cidade Amiga da Música’, em virtude de sua destacada participação no Make Music Day 2025, maior celebração musical do mundo.
O prefeito Silvio Barros recebeu a homenagem durante cerimônia que contou com apresentação do coral da Escola Municipal Diderot Alves da Rocha Loures, simbolizando o envolvimento de toda a comunidade escolar.
O Make Music Day, realizado anualmente em mais de 120 países, movimentou todas as escolas municipais e Centros de Educação Infantil (Cmeis) da cidade, além de levar apresentações musicais para espaços públicos, como o palco aberto no Terminal Urbano. Segundo Barros, a iniciativa fortalece a cultura e amplia o acesso das crianças ao universo artístico, contribuindo também para o bem-estar e a saúde.
Para o secretário de Cultura, Tiago Valenciano, a música transforma histórias e aproxima pessoas por meio da emoção. Já a secretária de Educação, Adriana Palmieri, reforçou que novos projetos musicais estão previstos até o fim do ano, expandindo as oportunidades para os alunos da rede municipal.
Além de despertar talentos e preparar jovens para a vida cultural da cidade, iniciativas como essa também evidenciam o poder da música em estimular o cérebro, fortalecer laços comunitários e promover qualidade de vida. Estudos apontam que o contato com atividades musicais desenvolve a criatividade, melhora a concentração e gera impacto positivo no aprendizado.
O reconhecimento recebido por Maringá reafirma seu título de Cidade Canção, valorizando a tradição musical do município e projetando-o como referência nacional na integração entre educação, cultura e cidadania.
Brasil de Tuhu une educação, cultura e inclusão; em agosto, passa por cidades da Grande São Paulo e interior.
A musicalização como ferramenta de formação cidadã é o foco do Brasil de Tuhu, projeto que há 17 anos aproxima crianças da música de concerto em redes públicas de ensino. Inspirada no legado de Heitor Villa-Lobos, a iniciativa já impactou mais de 77 mil crianças em 13 estados e, em 2025, realiza uma nova etapa em 17 escolas públicas de nove cidades paulistas, ao longo de agosto e novembro.
As ações chegam a Barueri, Mogi das Cruzes, Sertãozinho, Ribeirão Preto, Campinas, Guarulhos, Franco da Rocha, Taboão da Serra e São Bernardo do Campo, com uma programação pensada para estimular o aprendizado por meio da arte. “Queremos contribuir para um ambiente escolar mais criativo, acessível e acolhedor. A música tem esse poder de ampliar repertórios, gerar vínculos e fortalecer o desenvolvimento das crianças”, afirma Paula Sued, sócia e diretora de produção da Baluarte.
Música, teatro e educação integradas
Os concertos didáticos são protagonizados pelo Quarteto Brasil de Tuhu, sob direção pedagógica da violinista Carla Rincón, e contam com a participação da atriz e artista brincante Verônica Bonfim. O roteiro lúdico e envolvente é assinado por Tim Rescala, compositor e autor teatral. Em formato interativo, as crianças aprendem ritmo, melodia e harmonia, conhecem os instrumentos de cordas e se aproximam da linguagem erudita de forma acessível.
“Vemos crianças ouvindo pela primeira vez um quarteto de cordas, conhecendo Villa-Lobos, despertando para uma nova escuta”, destaca Carla Rincón, primeira violinista do quarteto e diretora pedagógica do programa.
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Impacto social e formação de educadores
Além dos concertos, o Brasil de Tuhu disponibiliza conteúdos educativos e atividades complementares para docentes, fortalecendo a prática musical nas escolas após as apresentações. Mais de 1.300 educadores já participaram das formações, que em 2025 ampliam as abordagens para inclusão de crianças com deficiência intelectual.
Nesta edição, a Vivência Musical gratuita para professores acontece em Franco da Rocha, em 27 de agosto. A proposta utiliza objetos do cotidiano (baldes, panelas, cumbucas, colheres de pau) junto a instrumentos para estimular expressão, jogos rítmicos e repertório pedagógico adaptável a diferentes contextos.
“Este é o sonho coletivo de musicalizar o Brasil, o mesmo que inspirou Villa-Lobos e que hoje inspira a nossa missão”, reforça Paula Sued.
O Brasil de Tuhu é realizado pela Baluarte, com patrocínio da GLP, copatrocínio do Grupo Priner e apoio do Grupo Farol, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), do Ministério da Cultura do Governo Federal.
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