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Gestão

Gestão: É possível preparar a empresa para vender mais neste ano? 

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Depois de um 2020 conturbado e cheio de incertezas, muitos empreendedores e gestores de empresas começam 2021 com a esperança de conseguir vender mais neste ano e colocar o ano passado, definitivamente, no hall de lembranças e desafios vencidos.

É claro para todos que a mudança de ano não retirou, como em um passe de mágica, os problemas dos nossos caminhos. Afinal de contas, o mundo inteiro se vê às voltas com notícias sobre novas ondas de contaminação pelo coronavírus e até sobre a descoberta de novas cepas, com potencial de contaminação ainda maior. Agora, porém, a pandemia já não é mais uma novidade. A maior parte das empresas já sabe lidar, minimamente, com uma ordem de fechamento do varejo, por exemplo.

Obviamente, não estamos livres do surgimento de novidades e obstáculos pelo caminho, mas também não podemos cruzar os braços e esperar até que tudo se resolva, não é mesmo? É neste momento que colocamos a resiliência à prova e devemos nos debruçar sobre estratégias que levem nossas empresas a vender mais para recuperar possíveis prejuízos ou para conseguir atingir níveis de crescimento que já haviam sido estabelecidos anteriormente.

Analisar, sempre

Para vender mais, precisamos analisar alguns pontos importantes. O primeiro deles é o histórico de vendas da empresa nos últimos anos e a sazonalidade mensal. Entender a oscilação do mercado em que estamos inseridos é o primeiro passo para estabelecer estratégias eficazes. Aqui, também vale consultar as entidades dedicadas ao setor de atuação, um termômetro interessante para traçar as expectativas, e analisar as taxas de crescimento de vendas registradas nos últimos 5 anos. Dessa maneira, fica viável entender melhor o momento do mercado.

Feito isso, passamos a uma outra fase: a de analisar as oportunidades e as ameaças que se apresentam no momento. É preciso, então, abrir os olhos à legislação vigente para o segmento, observar o movimento dos concorrentes, entender o comportamento do consumidor, analisar fornecedores, etc. É com base nesses aspectos, considerados indispensáveis, que uma série de decisões poderão ser tomadas. Não seria este o momento, por exemplo, de avaliar a necessidade de potencialização das vendas pela internet, visto que uma pesquisa realizada pela Social Miner em parceria com o Opinion Box apontou que 64% dos clientes do e-commerce pretendem continuar comprando online após a pandemia? Será que não seria importante, além disso, investir em comunicação e marketing digital, uma vez que a mesma pesquisa mostrou que 46% dos consumidores chegaram ao e-commerce de determinada marca usando plataformas de busca, 31% porque viram algo no Instagram e 27% porque acessaram ao Facebook?

Time de vendedores

Outro aspecto relevante está diretamente relacionado ao time de vendedores. É importante investir tempo em treinamento de equipe, preparando-a para conquistar resultados de acordo com o planejamento. Entenda e aprimore as habilidades de cada um em áreas como conhecimentos técnicos de produto e serviço ou na prospecção e conversão de vendas. Se antes a atuação deles era restrita à loja física, que tal treiná-los para que possam efetuar vendas online? Há uma série de empresas capacitando suas equipes para oferecer um atendimento mais personalizado ao consumidor também no ambiente digital. Já pensou e pesquisou a respeito?

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Também é recomendado fazer reuniões individuais para orientar os vendedores, acompanhar o desempenho de vendas por departamento ou por pessoa, estabelecer o objetivo anual de vendas, definir e apresentar o plano de ação com objetivo, metas por vendedor, investimento disponível para marketing, etc. Equipes com efetivo conhecimento dos planos da empresa e que estão alinhadas aos objetivos definidos costumam desempenhar suas atividades muito melhor.

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E, claro, quando as estratégias não gerarem os resultados esperados, vale partir para um plano B. Uma alternativa pode ser formar uma comissão, composta por profissionais da empresa, que possam trabalhar em conjunto e de maneira rápida para viabilizar uma nova rota. O importante é não deixar o tempo avançar sem mudanças efetivas e não ter medo de enfrentar as adversidades, ok? Boas vendas!

 

*Autor: Haroldo Matsumoto é especialista em gestão de negócios e sócio-diretor da Prosphera Educação Corporativa, consultoria multidisciplinar com forte atuação entre empresas de diversos portes e setores da economia. 

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Gestão

Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional

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O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber ​​Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.

No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.

Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.

Avaliação do Desempenho Financeiro

Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:

  • Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
  • Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis ​​(importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
  • Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
  • Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.

Ações Positivas e Áreas de Melhoria

Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:

  • Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
  • Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
  • Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.

Repensando Estratégias e um Plano de Ação

Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:

  • Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
  • Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
  • Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
  • Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).

Implementação e Monitoramento

Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:

  • KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
  • Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
  • Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.
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Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.

*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl

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C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações

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A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.

A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis ​​em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.

Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”

Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”

Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”

Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.

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Como adotar o “figital” na sua loja

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A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.

Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.

Do balcão ao smartphone

Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.

Presença que conecta

As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.

O físico continua essencial

No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.

Click & collect: o melhor dos dois mundos

Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.

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Tecnologia a favor da música

Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.

Capacitação da equipe

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A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.

Investir com inteligência

Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.

Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.

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