Chairman da Giannini, centenária empresa de violões e outros instrumentos de cordas, falece neste dia 16 de outubro. Carismático e uma das personalidades mais reconhecidas no setor, Giorgio deixa três filhos, sete netos e um bisneto.
Giorgio foi uma das personalidades centrais do mercado da música no Brasil nos últimos 60 anos. Reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho à frente da Giannini, nacionalmente pelo seu empreendedorismo.
Em 2015, através da indicação da ANAFIMA – Associação Nacional da Indústria da Música – Giorgio Giannini foi o primeiro entrevistado brasileiro pelo programa NAMM Oral History, da Associação Norte Americana NAMM. (Assista aqui)
O Innovation Park retornará ampliado no ISE 2026 como o principal espaço para conectar investidores com startups que estão redefinindo o futuro do áudio, vídeo e integração de sistemas.
A nova edição contará com um Investor Forum reforçado, Pitching Stage, área de matchmaking e eventos exclusivos de networking voltados a maximizar oportunidades de investimento.
“Innovation Park é um mercado dinâmico onde startups, compradores e investidores podem explorar o futuro do setor AV”, explica Mike Blackman, Managing Director da Integrated Systems Events. “Quem busca oportunidades de alto crescimento ou soluções prontas para implementação encontrará neste espaço o ponto onde ideias se encontram com possibilidades”.
Um espaço ampliado no coração do ISE
Para 2026, o Innovation Park também incluirá empresas que retornam ao evento após mais de três anos de ausência. Ao todo, serão disponibilizados 130 pods de exposição, todos localizados no Congress Square.
O espaço reunirá novamente:
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Pitching Stage, programado pela incubadora Plug and Play
Matchmaking Area, focada em conexões de negócios direcionadas
Investor Forum, no primeiro dia da feira
Eventos de networking para startups, distribuídos ao longo da semana
Além do foco em investimento, o Innovation Park segue sendo um destino essencial para integradores, distribuidores e compradores AV que buscam tecnologias emergentes e soluções prontas para aplicação em projetos reais.
Investor Forum: conhecimento, investimento e conexões
Após sua bem-sucedida primeira edição, o Investor Forum retornará na terça-feira, 3 de fevereiro, reunindo startups e investidores de venture capital, private equity e empresas corporativas. A conferência abordará todo o ciclo de vida empresarial, desde companhias em estágio inicial até processos de sucessão em fases avançadas.
“O Investor Forum destacará os avanços do pro AV e oferecerá insights profundos para empresas em qualquer etapa”, afirma Sean Wargo, Conference Chair. Os painéis abordarão investimentos anjo, corporate e fusões e aquisições, além de financiamento governamental e casos reais de organizações recentemente capitalizadas.
Um espaço para talento e inovação pronta para o mercado
O Innovation Park também funciona como vitrine para tecnologias que chegam prontas para adoção. Os visitantes poderão conhecer soluções preparadas para implantação, conversar com fundadores e avaliar inovações que moldarão o futuro da indústria.
Como parte de seu compromisso com o talento, o ISE premiou o vencedor do “AV Start Up of the Year” no AV Awards: a australiana Turtle AV, especializada em AV-over-IP. A empresa receberá um pod completo no Innovation Park 2026 e fará uma apresentação no Investor Forum, ganhando visibilidade diante de mais de 85.000 participantes internacionais.
A música sempre fez parte da vida de Val Santos. Mas foi em um momento inesperado — e profundamente humano — que sua trajetória artística encontrou o caminho da musicoterapia.
Convidado para um simples show de voz e violão, Val chegou ao local e descobriu que o público era formado por pessoas neurodivergentes de um Núcleo Terapêutico. Em vez de apenas cantar, pediu um microfone, se aproximou e começou a fazer música com eles. Foi o início de uma experiência coletiva que mudaria sua carreira. “Aí nasceu a Vivência Musical”, lembra. “Eu percebi como a música conecta, inclui e liberta. E quis entender isso profundamente.”
Hoje, Val une técnica, sensibilidade e propósito para transformar vidas por meio da musicoterapia — da infância à terceira idade.
A infância como terreno fértil para a música
A musicoterapia tem um impacto profundo no desenvolvimento infantil, especialmente no campo cognitivo e emocional. Val explica que, para as crianças, a música é mais do que entretenimento: é um espaço seguro para sentir, experimentar e se expressar. “Ela ajuda na autorregulação emocional, reduz ansiedade e fortalece a autoestima. Quando a criança percebe que participa ativamente, que consegue acompanhar um ritmo ou inventar uma melodia, ela se sente capaz.”
Do ponto de vista cognitivo, os benefícios são igualmente impressionantes: concentração, memória, organização de pensamento e raciocínio sequencial.
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Ele cita o grupo de atendimento do projeto Vivência Musical — a Mari, o Dudu e o David — que apresentam uma memória musical extraordinária. “Eu toco a melodia e eles identificam a música. Isso estimula intensamente o cérebro”, destaca.
No ambiente escolar, a música também se torna ferramenta de inclusão. Fazer música em grupo — seja com instrumentos, voz ou até percussão corporal — convida ao respeito, à escuta e ao trabalho coletivo. A diversidade se transforma em harmonia.
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A terceira idade e o reencontro com a própria história
Entre idosos, principalmente aqueles com Alzheimer ou outras demências, a música ganha o papel de “cápsula do tempo”. “Ela acessa memórias que outras terapias não alcançam”, afirma Val. Uma canção pode resgatar lembranças afetivas, despertar emoções profundas e até retardar o declínio cognitivo.
A musicoterapia também reduz ansiedade, agitação e isolamento — problemas comuns em quadros de demência. No grupo, o ato de cantar ou tocar gera acolhimento e reconexão.
O repertório ideal é aquele que respeita a história sonora do paciente, conceito que os musicoterapeutas chamam de ISO — Identidade Sonora.
Para muitos idosos brasileiros, músicas das décadas de 1940 a 1960, serestas, boleros e sambas da velha guarda são portais para momentos felizes. Francisco Alves, Lupicínio Rodrigues, Orlando Silva e Pixinguinha são presenças constantes nas sessões.
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Musicoterapia como ferramenta de inclusão
Seja em escolas, instituições ou comunidades, a musicoterapia ajuda a construir pontes. Para pessoas com deficiência, a música estimula comunicação, expressão, criatividade e socialização — mesmo quando a linguagem verbal não está disponível.
Para quem tem deficiências físicas ou neurológicas, a música também atua como recurso motor e cognitivo, apoiando a reabilitação.
Mas trabalhar com grupos tão diversos é desafiador. Val destaca diferenças etárias, barreiras de comunicação, conflitos, gostos musicais distintos e necessidades individuais muito específicas. Ainda assim, a música abre caminhos: “É ela que vence o preconceito, que aproxima, que traduz emoções que não cabem em palavras.”
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Os desafios da musicoterapia no Brasil
Apesar de ser uma prática integrativa reconhecida pelo Ministério da Saúde, a musicoterapia ainda luta por maior compreensão e visibilidade.
Entre os obstáculos apontados por Val estão:
Falta de reconhecimento público: Ainda há confusão entre musicoterapeuta, professor de música e músicos que atuam em espaços de saúde. A sociedade nem sempre entende que a musicoterapia tem bases científicas e não é apenas recreação.
Questões com planos de saúde: Mesmo com avanços da ANS, há negativas de cobertura — especialmente em tratamentos para pessoas autistas. A burocracia e o custo privado das sessões também dificultam o acesso.
Inserção limitada no SUS: Ainda que esteja prevista na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, a presença da musicoterapia no sistema público é pequena e desigual.
Uma mensagem de esperança
Para Val Santos, a musicoterapia é muito mais que uma técnica: é um encontro humano. Sua mensagem final é clara e comovente: “Não desistam do tratamento. Investir em musicoterapia é investir no ser humano, em seu desenvolvimento e em seu bem-estar emocional. A música acolhe a todos, sem distinção. Ela não conhece preconceitos — ela convida à conexão e ao autoconhecimento.”
Em um mundo cheio de ruídos, a musicoterapia se torna esse espaço possível: onde cada som encontra significado, e cada pessoa encontra um lugar para ser ouvida.
A Deezer adicionou duas funcionalidades que ampliam o nível de personalização dentro da plataforma: ajustes de visual e layout da interface, além de um novo sistema de Acesso Rápido para conteúdos favoritos.
Segundo Alexis Czornmaz, vice-presidente de Produto da Deezer, o objetivo é oferecer ao usuário mais controle sobre a própria experiência: “Queremos que cada pessoa adapte o app ao seu estilo e ao seu momento”.
Interface mais personalizável
Com a atualização, o usuário pode modificar elementos visuais do aplicativo. Entre as possibilidades estão novas opções de cores e temas — em modos claro e escuro —, estilos alternativos para o ícone no iOS e Android e stickers que podem ser aplicados às playlists. A ideia é facilitar a identificação de humor, estilo ou períodos sazonais dentro da própria biblioteca.
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Acesso rápido a conteúdos favoritos
O novo Acesso Rápido coloca artistas, álbuns, faixas, playlists, podcasts e Flows no topo da tela inicial, combinando sugestões automáticas baseadas no histórico de uso com organização manual. Também é possível fixar conteúdos, tanto no app quanto na versão web, reduzindo etapas até as músicas mais ouvidas.
As novidades já estão disponíveis em todos os dispositivos e reforçam a estratégia da plataforma de aproximar a experiência do usuário de um ambiente mais pessoal e intuitivo.