Violas e violões Rozini lideram o segmento na produção nacional
A produção da Rozini sempre seguiu a tendência de cada época. Nos anos 90, com o auge do samba, o cavaquinho era o seu produto de referência. Já a partir dos anos de 2000, a viola se tornou o principal produto devido à demanda por música sertaneja, que não parou de crescer. E, de uns dois anos para cá, o violão é o carro-chefe da empresa.
A fabricação de violões começou por volta do ano 2000, sendo o primeiro modelo o Studio, um violão clássico que existe até hoje e é o mais vendido.
Nesses 15 anos foram diversas tentativas até chegar aos modelos que a empresa realmente queria lançar. Nos últimos dois anos, foram várias criações: o Folk, o Presença Brasil, o Estudante e o Clássico. Com muito trabalho, dedicação e divulgação maciça desses instrumentos, a aceitação no mercado hoje é bem positiva. O violão era responsável por 30% do faturamento da empresa dois anos atrás e hoje já responde por mais de 50%.
“Como indica esse índice de faturamento, o violão tem representado a sobrevivência e o crescimento da empresa nos dois últimos anos, e com certeza será o responsável pelo futuro promissor que esperamos”, disse José Roberto Rozini, CEO da empresa.
Nesse sentido, um dos mais recentes modelos é o violão Folk 6 cordas, com tampo maciço, equalizador Fishman com afinador digital, corpo em jacarandá laminado, braço em cedro e tarraxas individuais douradas.
Viola Rozini entra em ação
Logo em seu início, em 1996, a empresa começou a produzir o primeiro modelo, como conta José Roberto: “A viola é um dos instrumentos de que eu mais gosto. Começamos a fabricar um modelo bem simples, porque o mercado me informava que era o instrumento de cordas mais difícil de fazer e mais chato de afinar. Aí veio o grande desafio — como tínhamos poucos fabricantes e a demanda estava crescendo, resolvi investir para melhorar a fabricação de violas. Com isso pudemos melhorar muito a qualidade dessas peças. Conseguimos nos tornar referência nesse instrumento e colhemos os frutos até hoje, com muitos elogios”.
Atualmente a Rozini conta com diversos modelos e suas variações — como acústica ou ativa — e diferenças entre acessórios, como tarraxas e captadores. No total, contando com cada variação que os modelos possam ter, a empresa apresenta 70 violas diferentes em sua lista atual.
Além disso, a viola representa cerca de 30% do faturamento da empresa, “mas chegamos a ter mais de 50% com o mercado mais aquecido”, adicionou José Roberto.
Nesse segmento, desde os últimos meses de 2016 a empresa tem trabalhado num novo modelo para o grande músico Almir Pessoa, que de início era para ser vendido somente em Londres, onde ele irá dar aulas de viola em 2017, mas, “como a viola ficou muito bonita e de boa qualidade, resolvemos lançá-la também no Brasil!”.
“Essa é uma parte da nossa história, com muito trabalho, dedicação e principalmente focados na qualidade de todos os nossos produtos, para que a Rozini esteja sempre entre as grandes marcas no mercado musical, e com muito orgulho, porque todo o nosso portfólio é produzido aqui no Brasil”, enfatizou o CEO da empresa.