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Black Friday: O #sextou do varejo musical

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A Black Friday é uma das datas mais importantes para o varejo, não apenas no Brasil, mas no mundo todo, e é acompanhada por uma enorme expectativa e impulso de compra por parte dos consumidores.

Em 2024, a Black Friday no Brasil promete ser um dos maiores eventos de vendas online do ano. De acordo com projeções da Neotrust, o comércio eletrônico deve registrar um crescimento de aproximadamente 9,1% em relação ao ano anterior, com uma previsão de faturamento de R$9,3 bilhões.
Esse aumento reflete a confiança do consumidor, que é impulsionada pelo recebimento da primeira parcela do 13º salário, o que eleva o poder de compra, especialmente com a proximidade das compras de Natal​, conforme relatado por E-Commerce Brasil e Meio e Mensagem.
E você? Já preparou sua loja para esse momento

Preparação essencial

Para uma Black Friday de sucesso é crucial prestar atenção aos itens básicos de preparação: ajustar o estoque de acordo com o histórico de vendas anteriores, ter um sistema logístico capaz de lidar com a demanda crescente, revisar a listagem de produtos e preços para evitar erros nas ofertas, garantir que os servidores de internet estejam testados, com certificados de segurança aprovados e um link redundante em caso de falha. Também é essencial que o site esteja otimizado para garantir uma experiência de compra sem problemas de informação incorreta.
Vale destacar que a preparação para a Black Friday começa muito antes das promoções. Um planejamento eficiente ajuda a mitigar problemas futuros e garantir um evento tranquilo.

Antecipe-se

Muitas categorias de produtos com alta intenção de compra já estão sendo pesquisadas pelos consumidores há meses. Segundo Nathalia Camargo, diretora de Commerce para médias empresas do Google Brasil, “quanto maior o preço de um produto e a complexidade da decisão de compra, maior será a antecipação das pesquisas”. No primeiro semestre de 2024, as buscas por produtos cresceram 13% em relação ao mesmo período de 2023.
Para itens como instrumentos musicais, onde a jornada de compra tende a ser mais complexa e demorada do que em categorias como alimentos, por exemplo, é fundamental antecipar suas estratégias de marketing de performance, influenciadores e marketing orgânico para garantir que seu produto tenha visibilidade o quanto antes.

Margens e descontos

O fator principal que motiva os consumidores na Black Friday é a possibilidade de adquirir produtos com grandes descontos.
De acordo com uma pesquisa do Google realizada pela Offerwise, o preço baixo é o fator mais determinante na decisão de compra durante a Black Friday. Vale lembrar que os consumidores brasileiros estão atentos e não são facilmente enganados, como reflete o antigo bordão: “tudo pela metade do dobro”, que ainda circula nas redes sociais.
Por isso, é crucial revisar suas margens de lucro e adotar uma estratégia de descontos conscientes, mas ousados. Uma boa oferta pode não apenas gerar um grande volume de vendas, mas também garantir uma boa rentabilidade.

Crie novas oportunidades

Além dos descontos tradicionais, a Black Friday pode ser uma excelente oportunidade para apresentar novos produtos ou liquidar estoques descontinuados. Em vez de oferecer grandes reduções de preço, você pode criar pacotes que combinem produtos novos com mais antigos, ou utilizar itens descontinuados como brindes, aumentando a percepção de valor da oferta e, ao mesmo tempo, movimentando o estoque.
Aqui, a criatividade é fundamental. Use relatórios de vendas e análises de comportamento do consumidor para identificar as melhores oportunidades e criar as melhores ofertas.

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Fidelização de clientes

Aproveite a Black Friday para ir além das vendas pontuais e crie ações que visem a fidelização do cliente. Ofereça cupons de desconto para futuras compras, crie promoções exclusivas, mantenha o cliente informado por meio de canais digitais e incentive-o a visitar a loja física. Proporcionar experiências além do ambiente digital pode aumentar o valor do relacionamento a longo prazo (LTV).
A Black Friday pode ser o ponto de partida para muitas vendas futuras, se usada de maneira estratégica.

Resolva problemas e faça follow-up

Conecta+2025

Mesmo com todo o planejamento, é possível que alguns clientes fiquem insatisfeitos com suas compras. É essencial fazer o follow-up com esses consumidores para resolver eventuais problemas e mostrar que a satisfação do cliente é uma prioridade para sua loja.
Lembre-se de que a Black Friday não se limita apenas a um dia. Muitas promoções se estendem ao longo do fim de semana e até meses, portanto, é importante manter o foco, pois existe uma enorme chance de rentabilizar e aumentar exponencialmente seus resultados. Não existe melhor #sextou do que isso!

Lojista

Dicas para melhorar a logística de assistência técnica e pós-venda

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Como criar processos que fidelizam o cliente após a venda de instrumentos e equipamentos de áudio.

Em um mercado de instrumentos e equipamentos de áudio cada vez mais competitivo, o relacionamento com o cliente não termina na venda. A experiência pós-venda e o suporte técnico são fatores determinantes para a fidelização — especialmente em segmentos que envolvem produtos de alto valor agregado, como mesas digitais, interfaces de áudio, amplificadores e sintetizadores.

Empresas que estruturam uma logística eficiente de assistência técnica reduzem custos, ampliam a confiança do consumidor e fortalecem a reputação da marca. A seguir, reunimos práticas adotadas por distribuidores, fabricantes e lojas especializadas que buscam transformar o pós-venda em diferencial competitivo.

  1. Centralizar o atendimento e padronizar processos

O primeiro passo para melhorar o pós-venda é criar um canal único de atendimento técnico. Quando o cliente precisa buscar informações em múltiplos canais (telefone, e-mail, redes sociais), a percepção de desorganização aumenta.

Empresas como Yamaha e Roland, por exemplo, utilizam centros de serviço autorizados com cadastro integrado: o consumidor envia o número de série e recebe o status da análise em tempo real.

Boas práticas:

  • Implementar sistema de ticket único (CRM integrado).
  • Utilizar formulários online para abertura de chamados.
  • Treinar atendentes para coletar dados técnicos de forma padronizada (modelo, número de série, defeito relatado, data de compra).
  1. Reduzir o tempo de diagnóstico e transporte

O tempo de deslocamento e avaliação técnica é um dos principais fatores de insatisfação no pós-venda.


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De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Instrumentos Musicais (Abrafam, 2024), 60% das reclamações estão ligadas a prazos de conserto superiores a 30 dias.

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Estratégias recomendadas:

  • Criar estoques regionais de peças de reposição (SP, PR, PE, DF, por exemplo).
  • Utilizar transportadoras parceiras com coleta programada em lojas e pontos de revenda.
  • Automatizar a triagem inicial com vídeos ou fotos enviados pelo cliente antes do envio físico do produto.

Caso real:

A marca nacional Staner, no segmento de amplificadores e caixas ativas, reduziu em 35% o tempo médio de reparo após adotar um sistema de pré-diagnóstico remoto feito via WhatsApp corporativo, segundo dados divulgados na feira Conecta+ Música & Mercado 2024.

  1. Mapear indicadores de performance (KPIs)
  • A qualidade do pós-venda precisa ser medida com dados.

  • Monitorar indicadores como tempo médio de reparo (TAT), índice de reincidência de defeitos, nível de satisfação do cliente (NPS) e custo logístico por chamado é fundamental para corrigir gargalos.

Exemplo de métrica:

  1. Treinar e certificar assistências técnicas
  • Fabricantes que investem em treinamento e certificação periódica das assistências autorizadas garantem maior uniformidade nos serviços.

  • Cursos online e presenciais, manuais técnicos atualizados e acesso a esquemas elétricos são recursos que reduzem erros e melhoram a comunicação entre fábrica e oficina.
  1. Transformar o pós-venda em canal de relacionamento

Mais do que reparar produtos, o pós-venda pode gerar novas oportunidades de venda e relacionamento.


Empresas que mantêm programas de manutenção preventiva, descontos em upgrades e extensão de garantia transformam um problema técnico em uma nova interação comercial.

Exemplo: Alguns distribuidores oferecem a chamada “garantia estendida educacional”, voltada a escolas e estúdios, que inclui revisões anuais com desconto progressivo. Esse tipo de política reforça o vínculo de longo prazo e reduz o churn de clientes corporativos.

  1. Comunicação clara e rastreabilidade

A transparência é um diferencial competitivo. O cliente deve conseguir acompanhar o status do reparo e ter prazos definidos desde o início do processo.


Sistemas de rastreamento, envio automático de e-mails e relatórios padronizados ajudam a construir confiança.

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Checklist de comunicação eficiente:

  • Envio automático de número de ordem de serviço.
  • Atualizações a cada etapa do processo (recebido, em reparo, finalizado, despachado).
  • Canal direto para dúvidas pós-entrega.

A logística de assistência técnica e o pós-venda não são custos, mas ferramentas de fidelização.


Em um mercado onde a reputação circula rapidamente entre músicos e técnicos de som, oferecer suporte ágil e transparente é tão importante quanto lançar um novo produto.

Fabricantes e distribuidores que estruturam processos de pós-venda bem definidos — com dados, prazos e comunicação clara — transformam a assistência técnica em um ativo estratégico.

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Lojista

Equipamentos compactos e portáteis ganham espaço nas lojas de música

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Mini sintetizadores, interfaces de bolso e caixas de som com bateria refletem novas formas de consumo.

A preferência dos músicos por dispositivos compactos e fáceis de transportar está transformando a oferta de produtos no varejo musical. Mini sintetizadores, interfaces de áudio portáteis e caixas acústicas alimentadas por bateria consolidam-se como opções de alto desempenho que respondem à mobilidade, aos espaços reduzidos e às novas dinâmicas de produção musical.

Segundo um estudo recente da consultoria Music Trades, as vendas de equipamentos portáteis cresceram 18% em 2024no cenário global, impulsionadas por criadores independentes e músicos que buscam soluções práticas para gravar, ensaiar ou tocar ao vivo em ambientes não convencionais.

O que os clientes procuram?

  • Flexibilidade: dispositivos que possam ser usados tanto em casa quanto em pequenos palcos.

  • Autonomia: sistemas com bateria para apresentações de rua, parques ou eventos sem infraestrutura elétrica.

  • Conectividade: interfaces de bolso que se integrem facilmente a computadores, tablets ou smartphones.

O tecladista e produtor argentino Martín Rosales, que atua entre estúdios e turnês independentes, resume a tendência:

“Hoje preciso de um setup que caiba em uma mochila, com o qual eu possa compor em um hotel e, no dia seguinte, usar em um show acústico. Os equipamentos compactos deixaram de ser um recurso secundário — são o centro do meu trabalho.”

Como a loja pode se adaptar

  • Destacar áreas específicas: criar um espaço de “portabilidade”, onde o cliente possa testar mini sintetizadores, interfaces compactas e caixas de som portáteis em um mesmo ambiente.
  • Oferecer pacotes combinados: bundles que integrem um controlador pequeno, uma interface e uma caixa portátil para quem busca soluções completas de gravação ou performance.
  • Demonstrações ao vivo: microshows dentro da loja ou transmissões nas redes sociais que mostrem o desempenho real desses equipamentos.
  • Educação do cliente: produzir conteúdos com comparativos, tutoriais e guias práticos que reforcem que o tamanho reduzido não significa perda de qualidade.

Uma mudança no modelo de consumo

O avanço da urbanização, a limitação de espaço nas residências e a popularização de formatos como bedroom producersou buskers (músicos de rua) estão por trás dessa transformação. Os equipamentos compactos permitem que artistas mantenham um padrão profissional sem depender de grandes estruturas.

Para as lojas, incorporar essa tendência significa não apenas ampliar o portfólio, mas também alinhar-se a um público mais jovem e conectado, que valoriza tanto a praticidade quanto a agilidade na criação musical.

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Empresas

Falece aos 73 anos, Jorge Menezes, fundador da Cheiro de Música: uma trajetória de pioneirismo no varejo musica

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Jorge Menezes

A comunidade de música e áudio profissional do Rio de Janeiro e entorno lamenta a perda de Jorge Menezes

Fundada em 1985, originalmente com uma loja de apenas 20 m² — atuando com rádios de pilha e aparelhos domésticos — a loja Cheiro de Música evoluiu sob a liderança de Jorge Menezes para se tornar uma referência no varejo de instrumentos musicais e áudio profissional. A empresa abriu filiais e conquistou o respeito de lojistas, músicos e técnicos.

Ele deixa três filhos, sete netos e sua esposa, além de um legado de empreendedorismo no setor musical. Há alguns anos, havia passado o comando da empresa para os filhos, garantindo a continuidade familiar do negócio.

Nascido em 1952, dedicou décadas à construção de uma marca que se tornou símbolo de tradição e confiança no mercado. O setor da música perde, neste momento, um empresário visionário cuja trajetória inspira gerações — e cujo impacto se estende para além da vitrine, alcançando profissionais e entusiastas de toda a cadeia musical.

Para o setor, a Cheiro de Música simboliza a transformação do varejo: partir de um tamanho modesto, apostar em diversificação, investir em expertise e marcas, e manter-se relevante ao longo das décadas. O falecimento marca não apenas a perda de um empresário, mas o encerramento de um ciclo que reflete o amadurecimento da cultura da distribuição e do varejo especializado no Brasil.

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Áudio

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