Gestão
Cinco dicas para se preparar para a Black Friday

Veja aqui algumas dicas para preparar sua loja para a Black Friday, a maior data para o varejo que começará a oferecer preços reduzidos semanas antes do próprio dia.
A poucas semanas da Black Friday, o varejo online já começa a desenvolver estratégias de vendas para o período. Só no primeiro semestre de 2021, houve uma alta de 74,4% nas vendas por meio do e-commerce se comparado com o mesmo período de 2020. Para esse segundo semestre, cerca de 32% dos brasileiros pretendem aumentar o consumo de vestuário, e 29% planejam comprar aparelhos eletrônicos, segundo o levantamento “Retomada do Consumo 2021”, realizado pela Inteligência de Mercado Globo.
Pensando nisso, Guilherme Lippert, Cofundador e Key Account Manager da V4 Company, rede de assessoria de marketing digital com mais de 200 escritórios pelo país, e mentor de Growth, listou os principais pontos para que o empreendedor venda mais neste período. Confira.
1) Analise a última Black Friday
Segundo o especialista, é imprescindível fazer um checklist sobre a última Black Friday, com o objetivo de analisar os produtos mais vendidos e os que tiveram baixa aderência, estratégias de marketing adotadas, precificação de produto, entre outros pontos, para melhorar a eficiência e ser mais assertivo nas vendas.
“A pandemia mudou os hábitos de consumo das pessoas. No último ano, tivemos a maior Black Friday da história, com o comércio registrando R﹩ 4,02 bilhões no faturamento, valor 25,1% superior a 2019. Nunca se comprou tanto na internet e, diante desse fato, é essencial analisar os pontos positivos e negativos de 2020 para se preparar e aproveitar ao máximo esse período de vendas. Quem se antecipa é quem costuma ter os melhores resultados”, completa Lippert.
2) Pesquisa com a base de clientes
Um erro bastante comum é as empresas não realizarem uma pesquisa com a sua base de clientes, com certo tempo de antecedência, para entender o perfil e desejo de comprar para esse intervalo de tempo.
“Atualmente se fala muito em mudança de comportamento das pessoas, mas um equívoco muito comum dos varejistas é não utilizar sua cartela de clientes para entender, de fato, essa mudança. Como analisar os horários e dias da semana que o site é mais frequentado, produtos procurados, canais mais utilizados para contato, satisfação de atendimento entre outros pontos”, alerta o especialista.
3) Precificação de produtos
A data de compras mais esperada do ano pelos consumidores se deve muito por conta das promoções. O levantamento mostra que para 70% das pessoas entrevistadas, preço e condições de pagamento são os principais fatores para concluir uma compra.
Guilherme Lippert afirma que o comerciante precisa utilizar seu relacionamento com os distribuidores para conseguir oferecer bom preço. “É importante entender os produtos de desejo, pois assim, você consegue negociar o preço daquelas mercadorias que você sabe que terá maior saída na loja. É comum grandes e-commerces oferecerem promoções, por um determinado prazo, apenas para alguns produtos, pois sabem que vão conseguir zerar o estoque ao final da ação”.
O especialista ainda diz que o ticket médio da última Black Friday foi de R﹩630 e que para este ano a expectativa é que esse valor seja inferior, mas que o volume de compras seja muito maior.
4) Frete e logística
O frete é um dos principais fatores que faz o cliente largar carrinho durante a compra no site, pois, dependendo da região em que a pessoa mora, pode aumentar em até 40% o valor final. Segundo pesquisa realizada pela SeeWhy e pelo Baymard Institute, cerca de 81% dos carrinhos são abandonados por conta do frete .
“Em caso de carrinhos abandonados, ofereça ainda mais descontos, seja no frete ou no produto. Cerca de 46% dos clientes que voltam a partir de um e-mail marketing, por exemplo, finalizam a compra após receberem descontos. Mas frete grátis é, sem dúvidas, uma ótima opção para datas específicas com a Black Friday”, analisa o especialista.
5) Comunicação
O hype de uma data sazonal como a Black Friday, Dia dos Namorados, Dia das Mães, entre outras, deve ser aproveitado pelas empresas. Nesse quesito, a comunicação é essencial.
“As grandes produções de cinema, ou mesmo as plataformas de streaming fazem isso muito bem. Antes de lançar um filme ou série, eles preparam o terreno, soltam teasers, trailers, fazem pré-lançamento, com o objetivo de criar uma expectativa no cliente. E com a Black Friday não é diferente: faça Black November, Black week, personalize sua comunicação, aproveite a data para chamar a atenção do cliente meses antes”, finaliza Lippert.
Gestão
Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional
O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.
No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.
Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.
Avaliação do Desempenho Financeiro
Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:
- Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
- Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis (importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
- Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
- Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.
Ações Positivas e Áreas de Melhoria
Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:
- Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
- Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
- Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.
Repensando Estratégias e um Plano de Ação
Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:
- Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
- Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
- Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
- Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).
Implementação e Monitoramento
Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:
- KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
- Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
- Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.
Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.
*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl
Gestão
C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações
A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.
A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.
Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”
Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”
Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”
Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.
Gestão
Como adotar o “figital” na sua loja
A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.
Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.
Do balcão ao smartphone
Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.
Presença que conecta
As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.
O físico continua essencial
No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.
Click & collect: o melhor dos dois mundos
Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.
Tecnologia a favor da música
Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.
Capacitação da equipe
A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.
Investir com inteligência
Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.
Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.
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