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Black Friday: dicas para varejistas e consumidores no mercado musical

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O Black Friday está chegando. Pesquisa mostra que grande parte das pessoas pensam aproveitar a data para comprar. Veja aqui algumas dicas para se preparar, tanto o consumidor quanto o lojista.

Pesquisas revelam que praticamente 50% das pessoas pretendem aproveitar as ofertas do Black Friday, que será realizado no dia 29 de novembro em 2024. A ideia é comprar itens com melhor preço, itens de desejo na promoção, adiantar as compras de Natal, comprar itens que facilitem a nova rotina, substituir itens que já possuem por uma versão melhor, comprar itens de entretenimento para a família e também estocar produtos usados com recorrência.
A busca pelas ofertas, no entanto, começa antes, e algumas pessoas também esperam o pós-Black Friday para continuar aproveitando as promoções. Lojas online, lojas físicas… você está pronto para encarar o desafio?
Felipe Rodrigues, especialista em e-commerce e sócio-fundador do Meu Dim Dim – plataforma de cashback 100% brasileira – oferece algumas orientações para que os consumidores possam aproveitar as promoções do Black Friday de maneira efetiva. O profissional também dá orientações aos varejistas para que possam aproveitar a ocasião para vender bem e cativar clientes.

Dicas para os varejistas

  • Comece a pensar na data com antecedência. Um bom planejamento vai refletir diretamente no resultado da ação;
  • Verifique seu estoque e se certifique quanto à disponibilidade de produtos. Essa é uma boa ocasião para fazer queima de estoque em caso de produtos que não tiveram “saída” anteriormente;
  • No caso das lojas online, converse com o time de logística, tanto interno quanto externo, e certifique-se de que não haverá problemas com as entregas;
  • Tenha sempre em mente que essa é uma oportunidade para atrair e conquistar novos clientes – aqueles que não conhecem a loja ou que não compraram nela anteriormente – assim, certifique-se de que o cliente terá uma experiência positiva e marcante. Para isso, cuide para que a loja online não saia do ar em uma época de vendas como esta;
  • É importante ter um time de atendimento preparado para sanar dúvidas e auxiliar os clientes no momento de efetuar as compras inclusive durante a madrugada, quando o número de pessoas acessando as lojas tende a crescer;
  • Atenção ao preço dos produtos. O consumidor está cada vez mais atento e pesquisando os produtos que quer adquirir desde já. Assim, cuidado com os preços praticados atualmente e os que serão anunciados na Black Friday. Garanta que o desconto será real e evite dor de cabeça;
  • Também é importante tomar cuidado com o valor do frete. Não adianta oferecer desconto no produto e embuti-lo no frete;
  • Seja transparente. Se determinado produto em promoção for de uma coleção anterior, deixe isso claro nas regras da compra;
  • Para garantir que os clientes saibam dos itens em promoção, comece a anunciar a participação da loja na Black Friday com algumas semanas de antecedência. Bons meios para isso são as redes sociais e o e-mail marketing. Seja criativo, ofereça pequenas “pílulas” do que será possível adquirir com descontos;
  • Faça comunicações inteligentes. Avalie o histórico de compras de quem já é cliente da sua loja e, se possível, ofereça produtos relacionados na Black Friday com descontos especiais para esse consumidor específico. Ele se sentirá prestigiado e lembrado pela loja. Essa é uma boa forma de firmar relacionamento e fidelizar clientes;
  • Ainda pensando no cliente, busque formas de oferecer vantagens a ele. Que tal oferecer cashback, por exemplo? Caso a loja já trabalhe com esse tipo de “ferramenta”, avalie a possibilidade de ampliar o percentual de cashback durante a Black Friday. Esse pode ser um diferencial interessante para quem estiver em dúvida sobre fazer suas compras em lojas físicas ou online;
  • Trabalhe com seu time para fazer com que a Black Friday seja positiva para todos e para que sua loja não se enquadre entre as lojas que fazem “Black Fraude”. Uma reputação manchada dificilmente é recuperada;
  • Faça benchmarking. Analise e entenda em que aspectos é possível melhorar a atuação da sua loja a fim de oferecer atendimento de qualidade ao seu cliente;
  • Por fim, avalie se é viável para a sua loja fazer uma “Black Week” ou “Black Month” e só aposte nisso se realmente houver estrutura para tal. Essa pode ser uma boa estratégia para vender melhor durante um período mais extenso.

Dicas para os consumidores

  • Primeiramente, liste os itens que precisa comprar a fim de ter foco e não desviar a atenção para outros produtos;
  • Pesquise. Compare preços do produto que pretende adquirir em diversas lojas;
  • Procure não comprar por impulso, pensando, antes, se realmente vai usar determinado produto;
  • Atenção ao que outras pessoas estão dizendo a respeito dos produtos que você quer comprar;
  • Antes de adquirir aquele item que você deseja, verifique alguns aspectos, entre eles: desconto que as lojas estão dando naquele produto e o prazo de entrega prometido pela loja;
  • Associe-se a um programa de cashback para saber com antecedência qual o percentual dos valores de compras são devolvidos pelas lojas em que você já pesquisou o produto de interesse. Assim, além de comprar com desconto, você tem parte do seu dinheiro de volta;
  • Procure sempre lojas que já estão há um tempo no mercado. Você pode procurar histórico das marcas em redes sociais e comentários na internet;
  • Cuidado com as “entrelinhas” das promoções. Pode acontecer de lojas com má fé, especificar que a promoção é válida para compra de algum combo, região específica. Por isso, sempre confira o preço antes de pagar;
  • Confirme se a URL da loja é a mesma que você já conhece. Pessoas mal intencionadas usam URL semelhantes às das grandes lojas mudando ou acrescentando uma letra no meio da URL para captar e fraudar dados dos consumidores;
  • Se possível, cadastre-se para receber comunicação oficial da loja, como newsletters, para saber das promoções que serão realizadas.

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Dicas para melhorar a logística de assistência técnica e pós-venda

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Como criar processos que fidelizam o cliente após a venda de instrumentos e equipamentos de áudio.

Em um mercado de instrumentos e equipamentos de áudio cada vez mais competitivo, o relacionamento com o cliente não termina na venda. A experiência pós-venda e o suporte técnico são fatores determinantes para a fidelização — especialmente em segmentos que envolvem produtos de alto valor agregado, como mesas digitais, interfaces de áudio, amplificadores e sintetizadores.

Empresas que estruturam uma logística eficiente de assistência técnica reduzem custos, ampliam a confiança do consumidor e fortalecem a reputação da marca. A seguir, reunimos práticas adotadas por distribuidores, fabricantes e lojas especializadas que buscam transformar o pós-venda em diferencial competitivo.

  1. Centralizar o atendimento e padronizar processos

O primeiro passo para melhorar o pós-venda é criar um canal único de atendimento técnico. Quando o cliente precisa buscar informações em múltiplos canais (telefone, e-mail, redes sociais), a percepção de desorganização aumenta.

Empresas como Yamaha e Roland, por exemplo, utilizam centros de serviço autorizados com cadastro integrado: o consumidor envia o número de série e recebe o status da análise em tempo real.

Boas práticas:

  • Implementar sistema de ticket único (CRM integrado).
  • Utilizar formulários online para abertura de chamados.
  • Treinar atendentes para coletar dados técnicos de forma padronizada (modelo, número de série, defeito relatado, data de compra).
  1. Reduzir o tempo de diagnóstico e transporte

O tempo de deslocamento e avaliação técnica é um dos principais fatores de insatisfação no pós-venda.


De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Instrumentos Musicais (Abrafam, 2024), 60% das reclamações estão ligadas a prazos de conserto superiores a 30 dias.

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Estratégias recomendadas:

  • Criar estoques regionais de peças de reposição (SP, PR, PE, DF, por exemplo).
  • Utilizar transportadoras parceiras com coleta programada em lojas e pontos de revenda.
  • Automatizar a triagem inicial com vídeos ou fotos enviados pelo cliente antes do envio físico do produto.

Caso real:

A marca nacional Staner, no segmento de amplificadores e caixas ativas, reduziu em 35% o tempo médio de reparo após adotar um sistema de pré-diagnóstico remoto feito via WhatsApp corporativo, segundo dados divulgados na feira Conecta+ Música & Mercado 2024.

  1. Mapear indicadores de performance (KPIs)
  • A qualidade do pós-venda precisa ser medida com dados.

  • Monitorar indicadores como tempo médio de reparo (TAT), índice de reincidência de defeitos, nível de satisfação do cliente (NPS) e custo logístico por chamado é fundamental para corrigir gargalos.

Exemplo de métrica:

  1. Treinar e certificar assistências técnicas
  • Fabricantes que investem em treinamento e certificação periódica das assistências autorizadas garantem maior uniformidade nos serviços.

  • Cursos online e presenciais, manuais técnicos atualizados e acesso a esquemas elétricos são recursos que reduzem erros e melhoram a comunicação entre fábrica e oficina.
  1. Transformar o pós-venda em canal de relacionamento

Mais do que reparar produtos, o pós-venda pode gerar novas oportunidades de venda e relacionamento.


Empresas que mantêm programas de manutenção preventiva, descontos em upgrades e extensão de garantia transformam um problema técnico em uma nova interação comercial.

Exemplo: Alguns distribuidores oferecem a chamada “garantia estendida educacional”, voltada a escolas e estúdios, que inclui revisões anuais com desconto progressivo. Esse tipo de política reforça o vínculo de longo prazo e reduz o churn de clientes corporativos.

  1. Comunicação clara e rastreabilidade

A transparência é um diferencial competitivo. O cliente deve conseguir acompanhar o status do reparo e ter prazos definidos desde o início do processo.


Sistemas de rastreamento, envio automático de e-mails e relatórios padronizados ajudam a construir confiança.

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Checklist de comunicação eficiente:

  • Envio automático de número de ordem de serviço.
  • Atualizações a cada etapa do processo (recebido, em reparo, finalizado, despachado).
  • Canal direto para dúvidas pós-entrega.

A logística de assistência técnica e o pós-venda não são custos, mas ferramentas de fidelização.


Em um mercado onde a reputação circula rapidamente entre músicos e técnicos de som, oferecer suporte ágil e transparente é tão importante quanto lançar um novo produto.

Fabricantes e distribuidores que estruturam processos de pós-venda bem definidos — com dados, prazos e comunicação clara — transformam a assistência técnica em um ativo estratégico.

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Equipamentos compactos e portáteis ganham espaço nas lojas de música

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Mini sintetizadores, interfaces de bolso e caixas de som com bateria refletem novas formas de consumo.

A preferência dos músicos por dispositivos compactos e fáceis de transportar está transformando a oferta de produtos no varejo musical. Mini sintetizadores, interfaces de áudio portáteis e caixas acústicas alimentadas por bateria consolidam-se como opções de alto desempenho que respondem à mobilidade, aos espaços reduzidos e às novas dinâmicas de produção musical.

Segundo um estudo recente da consultoria Music Trades, as vendas de equipamentos portáteis cresceram 18% em 2024no cenário global, impulsionadas por criadores independentes e músicos que buscam soluções práticas para gravar, ensaiar ou tocar ao vivo em ambientes não convencionais.

O que os clientes procuram?

  • Flexibilidade: dispositivos que possam ser usados tanto em casa quanto em pequenos palcos.

  • Autonomia: sistemas com bateria para apresentações de rua, parques ou eventos sem infraestrutura elétrica.

  • Conectividade: interfaces de bolso que se integrem facilmente a computadores, tablets ou smartphones.

O tecladista e produtor argentino Martín Rosales, que atua entre estúdios e turnês independentes, resume a tendência:

“Hoje preciso de um setup que caiba em uma mochila, com o qual eu possa compor em um hotel e, no dia seguinte, usar em um show acústico. Os equipamentos compactos deixaram de ser um recurso secundário — são o centro do meu trabalho.”

Como a loja pode se adaptar

  • Destacar áreas específicas: criar um espaço de “portabilidade”, onde o cliente possa testar mini sintetizadores, interfaces compactas e caixas de som portáteis em um mesmo ambiente.
  • Oferecer pacotes combinados: bundles que integrem um controlador pequeno, uma interface e uma caixa portátil para quem busca soluções completas de gravação ou performance.
  • Demonstrações ao vivo: microshows dentro da loja ou transmissões nas redes sociais que mostrem o desempenho real desses equipamentos.
  • Educação do cliente: produzir conteúdos com comparativos, tutoriais e guias práticos que reforcem que o tamanho reduzido não significa perda de qualidade.

Uma mudança no modelo de consumo

O avanço da urbanização, a limitação de espaço nas residências e a popularização de formatos como bedroom producersou buskers (músicos de rua) estão por trás dessa transformação. Os equipamentos compactos permitem que artistas mantenham um padrão profissional sem depender de grandes estruturas.

Para as lojas, incorporar essa tendência significa não apenas ampliar o portfólio, mas também alinhar-se a um público mais jovem e conectado, que valoriza tanto a praticidade quanto a agilidade na criação musical.

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Falece aos 73 anos, Jorge Menezes, fundador da Cheiro de Música: uma trajetória de pioneirismo no varejo musica

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A comunidade de música e áudio profissional do Rio de Janeiro e entorno lamenta a perda de Jorge Menezes

Fundada em 1985, originalmente com uma loja de apenas 20 m² — atuando com rádios de pilha e aparelhos domésticos — a loja Cheiro de Música evoluiu sob a liderança de Jorge Menezes para se tornar uma referência no varejo de instrumentos musicais e áudio profissional. A empresa abriu filiais e conquistou o respeito de lojistas, músicos e técnicos.

Ele deixa três filhos, sete netos e sua esposa, além de um legado de empreendedorismo no setor musical. Há alguns anos, havia passado o comando da empresa para os filhos, garantindo a continuidade familiar do negócio.

Nascido em 1952, dedicou décadas à construção de uma marca que se tornou símbolo de tradição e confiança no mercado. O setor da música perde, neste momento, um empresário visionário cuja trajetória inspira gerações — e cujo impacto se estende para além da vitrine, alcançando profissionais e entusiastas de toda a cadeia musical.

Para o setor, a Cheiro de Música simboliza a transformação do varejo: partir de um tamanho modesto, apostar em diversificação, investir em expertise e marcas, e manter-se relevante ao longo das décadas. O falecimento marca não apenas a perda de um empresário, mas o encerramento de um ciclo que reflete o amadurecimento da cultura da distribuição e do varejo especializado no Brasil.

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