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Deezer alerta: 28% das músicas enviadas à plataforma já são geradas por IA

A Deezer está reforçando sua estratégia de transparência e exclusão de conteúdo sintético em playlists e recomendações.
A plataforma de streaming Deezer informou que mais de 28% das músicas que recebe diariamente são inteiramente geradas por inteligência artificial (IA). Esse número marca um crescimento acelerado em relação ao início do ano, quando o volume desse tipo de material representava 10% dos envios.
A Deezer implementa uma ferramenta de detecção capaz de identificar produções geradas por IA desde o início de 2025, tornando-se a única plataforma do setor a rotular explicitamente esse tipo de conteúdo.
Política de Exclusão
De acordo com a empresa, músicas produzidas inteiramente por IA não são incluídas em playlists editoriais ou recomendações algorítmicas, a fim de proteger a transparência e a distribuição justa dos royalties.
“Após um aumento significativo ao longo do ano, a música produzida por IA agora representa uma parcela significativa das entregas diárias de streaming, e queremos liderar o caminho para minimizar qualquer impacto negativo para artistas e fãs”, disse Alexis Lanternier, CEO da Deezer.
O executivo enfatizou que a medida visa prevenir fraudes — consideradas o principal fator por trás da entrega de conteúdo sintético —, ao mesmo tempo em que garante que os usuários tenham uma experiência clara e confiável.
Crescimento Acelerado
Os dados divulgados pela Deezer mostram a rapidez do fenômeno:
- Janeiro de 2025: 10% das músicas entregues foram geradas por IA.
- Abril de 2025: o número subiu para 18%.
- Setembro de 2025: a taxa atingiu o recorde de 28%.
Um desafio para a indústria
O caso destaca um dos debates mais acalorados do setor: como gerenciar o crescente volume de obras musicais criadas com inteligência artificial, equilibrando inovação, direitos autorais e a sustentabilidade econômica de artistas humanos.
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Criadores da Trends Brasil Conference se unem a Hathor Network para criar a KickOff Music
KickOff Music, a primeira plataforma 100% brasileira, focada em NFTs Musicais e Fan Tokens.
Em 2020, os NFTs surgiram como um furacão. Essa novidade, ancorada na tecnologia blockchain, que já é um negócio de bilhões de dólares, atraiu a atenção da indústria criativa.
Na cultura atual, entretanto, o NFT é algo que ainda não ‘conversa’ com o consumidor médio, ou com o artista. Hoje, o senso comum estabelece que NFT é algo caro, complexo e, talvez como consequência de seu tratamento pela mídia, aparentemente inalcançável.
A KickOff Music surge com a promessa de retirar o véu de dificuldade da comercialização e posse de NFTs.
“Tínhamos uma visão muito clara do que poderia ser esse negócio para os criadores musicais, então decidimos encarar o desafio desse empreendimento”, conta Luciana Pegorer, co-fundadora da KickOff Music.
“Do ponto de vista privilegiado que temos a partir da conferência, percebemos que havia um potencial enorme para o mercado musical na tecnologia blockchain, particularmente através de NFTs.”— Luciana Pegorer, co-fundador da KickOff Music
Blockchain da Hathor Network
Para cumprir sua visão, a empresa adotou a tecnologia blockchain da Hathor Network. Desenvolvida por engenheiros brasileiros, a Hathor resolve os três maiores dilemas enfrentados pelas tecnologias de gerações anteriores: baixa capacidade de transações por segundo, altos custos operacionais, e complexidade na hora de desenvolver projetos reais em cima delas.
Na prática, isso significa que o consumidor ou o criador não precisam conhecer sobre criptomoedas ou blockchain para negociar esse novo produto musical. A famosa taxa de gás, que encarece e, muitas vezes, impede a previsibilidade de preços, também inexiste na KickOff. Além disso, a plataforma opera com todos os meios de pagamento convencionais além das cryptomoedas. E sua rede tem emissão de carbono próxima de zero.
Controle sobre os preços
“O novo formato proposto pela KickOff é de fato pioneiro para a música. Não apenas cria novos tipos de fãs e experiências, como também permite que os criadores tenham controle sobre os preços do seu próprio conteúdo e gerem margens muito maiores, ao invés de se assumirem como coadjuvantes na oferta da música como acontece no modelo de streaming”, explica Marcelo Pera, co-fundador da KickOff Music.
A KickOff Music aposta nos NFTs e nos chamados Fan Tokens para trazerem de volta a ideia de valor para a música no seu sentido mais clássico, através dos conceitos milenares de escassez, exclusividade e diferenciação.
“O formato da KickOff é pioneiro para a música, cria novos tipos de fãs e experiências, e também permite que os criadores tenham controle sobre os preços do seu próprio conteúdo”— Marcelo Pera, co-fundador da KickOff Music
“As novas tecnologias vem revolucionando a indústria e modificando a forma como a música é consumida pela população. Os NFTs abrem um mar de oportunidades para todos os agentes e a KickOff está sendo pioneira em mostrar o quão viável é essa tecnologia. Temos muito orgulho de acelerar esse projeto.” Afirma Gabriel Aleixo, desenvolvedor de Novos Negócios da Hathor Labs.
As barreiras de entrada eliminadas pela KickOff:
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ONErpm celebra 10 anos e reforça crescimento durante a pandemia
A ONErpm é uma empresa de distribuição de música digital que vem trabalhando há 10 anos no mundo todo. Esse trabalho tem sido reforçado na distribuição e consumo de música durante a pandemia.
A ONErpm oferece uma variedade de serviços de distribuição, marketing, gerenciamento de direitos, publicidade, branding e muito mais para que músicos e bandas de todo o mundo possam vender suas músicas em plataformas digitais como iTunes, Spotify, Apple Music e outras.
Em pouco tempo, a ONErpm se posicionou como a maior network de música da América Latina e uma das maiores do mundo, com mais de 3 mil canais do YouTube que geram mais de 8,5 bilhões de views por mês.
Ela tem escritórios e estúdios em Nova York, Nashville, Miami, Atlanta, Los Angeles, San Francisco, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Goiânia, Lima, Santiago, Buenos Aires, Bogotá, Cidade do México, Kingston, Madri, Kiev, Lagos e Moscou. A empresa atua como gravadora e distribuidora, com sua própria tecnologia, marketing, análise e suporte para fornecer soluções de negócios para mais de mais de 100 mil artistas, gravadoras e criadores de vídeos em todo o mundo.
Este ano de 2020, marca o 10º aniversário da empresa e ao mesmo tempo reporta um crescimento no mercado global de 127% em volume de lançamentos.
ONErpm em números
Desde o começo do isolamento social pela Covid-19, a desenvolvedora digital apresentou um aumento representativo em lançamentos globais. Da primeira semana da quarentena até a primeira semana de julho (de 16 de março a 6 de julho), houve um crescimento de 55% no total de álbuns publicados em comparação com o período anterior (25 de novembro a 15 de março). O crescimento exponencial no lançamento de álbuns, em relação ao mesmo período do ano passado, chegou à marca de 244% e reflete a mudança no comportamento de consumo de música neste momento de cancelamento geral de todas as agendas de shows e implementação de restrições sociais.
Os países da América Latina onde a ONErpm tem escritório também se destacam com aumento de audiência, sendo no geral um crescimento de 53% no Brasil, 93% no México e crescimento médio de 128% na Argentina, no Chile, no Peru e na Colômbia. Entre os gêneros que tiveram mais álbuns publicados no período nos territórios citados, estão o rock, com aumento de 71%, gospel com 66%, trap com 63%, pop com 61%, hip hop/rap com 41% e funk com 40%.
Outro efeito direto da quarentena foi o desenvolvimento dos canais de música da network de YouTube da ONErpm, que quase dobraram sua audiência. O número de inscritos nas 16 semanas de isolamento social em relação ao período anterior teve um incremento de 88%.
No YouTube, a empresa se destaca com o acréscimo de mais de 1 bilhão de visualizações na networking principal, apenas no período referente à quarentena. Com alguns dos maiores canais de música brasileiros, a network da ONErpm recebeu um total de 27 milhões de inscritos novos, também durante o isolamento, resultando em um avanço de 105%.
Já a transmissão de lives marcou um crescimento acima da média nos canais de artistas, mais de dez canais da network da empresa ganharam cerca de 500 mil seguidores nas transmissões, batendo um recorde de acréscimos em um único dia para muitos deles.
Fenômeno durante a quarentena, as lives tiveram recordes históricos de audiência, com crescimento de 13.300% em visualizações e 37.866% em tempo assistido entre 16 de março e 5 de julho em relação aos 112 dias anteriores (25 de novembro e 15 de março).
Entrevista com Arthur Fitzgibbon
A seguir, Arthur Fitzgibbon, presidente da ONErpm Brasil, conta mais sobre o aniversário da empresa e o consumo de música digital.
M&M: Como e quando nasceu a ideia de criar a ONErpm?
Arthur: A ideia do conceito ONErpm existe há mais de dez anos. O fundador, Emmamuel Zunz, queria uma empresa com estrutura sólida de tecnologia, que estivesse à disposição de artistas e selos que buscassem transparência na relação digital.
M&M: A ONErpm está fazendo dez anos no mundo todo ou só no Brasil?
Arthur: Esta é uma celebração global. A ONErpm foi fundada em Nova York, em 2010 — apesar de o conceito ter um pouco mais de tempo. O desembarque no Brasil começou em 2011, por meio de alguns contratos e apresentações ao mercado. Em 2012 deu-se início ao escritório regional brasileiro em São Paulo.
M&M: Como começou o trabalho no Brasil e como evoluiu nesses dez anos?
Arthur: O trabalho real começou em maio de 2012, em um escritório bastante modesto — dentro de uma garagem do selo YB, que continua conosco até hoje — e com apenas uma pessoa. Passamos inicialmente a acreditar na música de valor que trabalha às margens do mainstream brasileiro. Pouco a pouco fomos crescendo, passamos por outros escritórios, fomos contratando mais pessoas, até chegarmos a 2020 com diversos e modernos escritórios pelo País e mais de uma centena de funcionários. Evoluímos de uma startup de tecnologia e música para nos tornar uma das mais influentes desenvolvedoras de talentos musicais do mundo, e o Brasil lidera essa transformação global da ONErpm. São centenas de milhares de artistas que possuem uma atividade segura, financeiramente saudável, e que conseguiram isso por meio da parceria com a ONErpm ao longos desses dez anos de muito trabalho e dedicação.
M&M: Estão preparando alguma comemoração especial por esses dez anos? Algum serviço diferente para os usuários, talvez?
Arthur: Todo ano, nessa mesma época, fazemos nossa atualização em todas as frentes: plataforma, negócios e artísticos. Este ano estamos lançando novas ferramentas aos que distribuem seus conteúdos conosco, como campanhas de marketing personalizadas, relatórios completamente transparentes e exclusivos com rastreamento de músicas e vídeos, apostas em novos talentos, um estúdio completamente modernizado, novos modelos de investimentos em artistas e selos, que poderão se beneficiar imediatamente desses recursos.
M&M: Como você vê o mercado musical pós-pandemia? As pessoas vão seguir consumindo música on-line ou o consumo deve cair?
Arthur: Este momento é uma fase de muita maturidade para os artistas e empresas que têm se concentrado no desenvolvimento de sua audiência digital. Ao longo dos últimos anos lideramos uma revolução de consumo digital com nosso discurso de mudança no comportamento de consumo do fã de música e, mais do que nunca, nossos investimentos têm sido confirmados. Ano a ano esse crescimento mostra que o único caminho que existe é o aumento dessa audiência. A pandemia aumentou a relevância e a importância de todo o nosso trabalho. Esta década que estamos vivendo é a consolidação de que o consumo de música se torna cada vez mais sólido no digital e que o artista que criar, desenvolver e manter essa audiência junto conosco terá uma longa e próspera carreira.
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