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Amplificadores

7 dicas sobre amplificadores valvulados

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Neste artigo, apresento algumas dicas importantes ao falarmos de amplificadores valvulados. Informação útil deve ser sempre compartilhada!

Dica #1 – Stand by

A chave stand by é de suma importância no amplificador valvulado e tem duas funções:

A primeira delas é proteger as válvulas quando ainda estão frias. O amplificador deve ficar em stand by por 1 minuto ao ser ligado.

A segunda função do stand by é nas pausas onde o amplificador permanece com as válvulas aquecidas e volta a emitir som imediatamente ao ser retirado da condição stand by. São aquelas situações de intervalos entre um set e outro ou no palco quando a guitarra não vai ser utilizada numa música mas será na próxima por exemplo.

Dica #2 – Loop

O loop também conhecido como send/return, é um opcional “coringa” interessante e pode funcionar de 3 formas distintas.

Como saída de linha para outro amplificador ou mesa de som, como entrada de potência para receber sinal de outro amplificador ou pré, ou como loop mesmo.

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O sinal sai do amplificador pela saída de linha, entra na pedaleira e desta retorna ao amplificador pela entrada retorno.

Dessa forma o efeito em loop fica posicionado após a distorção do amplificador.

Muito útil para usar eco, delay e modulação (flanger, phaser, chorus, leslie, etc.) e ter um resultado melhor em timbre nas modulações.

O resultado é mais clareza de timbre no efeito em loop.

Dica #3 – Impedância

A impedância do gabinete ou alto-falante utilizado deve ser sempre igual ou superior à impedância da saída do amplificador.

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Nunca ligar um gabinete de impedância menor que a saída, pode queimar o amplificador.

Gabinete de impedância maior que a saída vai funcionar com uma limitação de volume.

No caso de ligar vários alto-falantes ou vários gabinetes não importa a quantidade e sim a impedância resultante dessa ligação.

Para isso a nossa velha amiga matemática ajuda nos cálculos para saber a resultante.

Nos valvulados nunca ligar sem alto-falante ou gabinete conectado na saída, o amplificador pode queimar em poucos minutos.

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O cabo para conexão de gabinete deve ser de bitola grossa pelo menos 1,5 mm. Não usar cabo de sinal para ligar gabinete, ele não suporta!

Dica #4 – Canais

Amplificadores de 1 canal são os que o sinal da guitarra passa por apenas um circuito desde a entrada até a saída possuindo um modo único de utilização.

Dentro dos modelos 1 canal, que são os mais antigos em concepção, existem os com predominância de som mais limpo, saturam pouco, normalmente não têm master volume e sempre foram utilizados em estilos mais comportados de música. Também existem os aparelhos de 1 canal mais nervosos, saturam até um drive mais clássico e podem ter master volume que junto com o volume pré ajuda a dosar a saturação em função do volume mais  baixo ou mais alto. Exigem mais da técnica do guitarrista de variar a força das mãos nas cordas e o volume no instrumento para limpar e saturar o som usando a dinâmica natural das válvulas. Para saturações mais fortes um bom pedal ajudando vai “muito bem obrigado” com ótimos resultados.

Amplificadores com 2 ou mais canais são mais modernos surgindo na década de 1980. O sinal da guitarra passa por mais de um caminho diferente no circuito (canal). Eles têm um canal essencialmente limpo e pelo menos mais um canal saturado que pode variar desde um drive até um hi-gain mais extremo. Possuem um footswitch para comutar os canais e não exigem tanto de técnica de mão e de volume da guitarra pela praticidade de limpar e saturar usando a troca dos canais. Normalmente os multicanais dispensam a necessidade de pedais de saturação.

Dica #5 – Válvulas de saída

As válvulas de saída são as mais importantes na característica de timbre do amplificador. Estão no último estágio de amplificação do circuito antes do alto-falante. As mais comuns historicamente usadas em amplificadores de guitarra são:

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  • EL84 > baixa potência e timbre limpo médio agudo, drive bem rasgado nos médios. Famosa no Vox AC30
  • 6V6 > baixa potência e timbre equilibrado, é a “versão menor” da 6L6. Famosa nos Fender Princeton
  • 6L6 > alta potência, timbre equilibrado com graves poderosos no limpo. A 6L6 se mistura com o timbre Fender limpo nos aparelhos clássicos de 50W e acima
  • EL34 > Alta potência, equilibrada no limpo e bem rasgada nos médios quando saturada, é a válvula mais rock que existe, famosa nos Marshall 50/100W desde a década de 1960 e responsável por tudo que a banda AC/DC fez até hoje.

O timbre da válvula é sempre mais marcante quando ela trabalha mais saturada justamente pela maior produção de harmônicos, é aí que a válvula mostra sua cara gerando a distorção harmônica de acordo com a sua característica.

Escolher um determinado amplificador apenas pela válvula de saída nem sempre pode ser uma boa. Escolher pela faixa de potência muitas vezes é mais indicado porque pode-se ter a mesma característica de timbre mas num aparelho mais compatível com a situação em que se está tocando.

Dica #6 – Válvulas de pré

As válvulas de pré são as menorzinhas e aparecem em menor quantidade, no mínimo uma, nos aparelhos de baixa potência e em maior quantidade, variável, nos aparelhos de potência maior.

A quantidade de válvulas no pré se explica pela necessidade de amplificar o sinal até que seja suficiente para as válvulas de saída renderem o seu máximo. Achar que um amplificador satura mais ou menos por ter mais válvulas no pré pode ser enganoso. Algumas podem ser usadas no loop, no reverb de mola, em canais paralelos como nos Fender antigos, etc. Além disso, a saturação depende muito do circuito e como ele opera e não simplesmente pela quantidade de válvulas no pré.

As válvulas de pré mais usadas em praticamente 100% dos valvulados para guitarra são:

  • 12AX7 > a mais comum de todas e que tem maior fator de amplificação = 100
  • 12AT7 > mais usada em reverb valvulado, etapas inversoras e uma boa mod quando se deseja diminuir o ganho de um amplificador, fator = 70.
  • 12AU7 > reverb valvulado, inversora, baixo ganho com fator = 17. Também uma boa mod pra diminuir mais ainda o ganho, sempre com consequente diminuição de volume.

O timbre delas está mais associado ao fabricante do que ao modelo, sempre mostrando mais a “cara” quando saturadas, gerando harmônicos.

Uma boa experimentação é ter algumas 12AX7 de marcas diferentes e instalá-las em diferentes posições para perceber as nuances de timbre.

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Alguns fabricantes inclusive oferecem mais de um tipo de 12AX7, elas são todas compatíveis entre si e apresentam nuances interessantes de timbre, são modificações ideais para a busca do detalhe do timbre, tirar o cabelinho que falta…

Não existe necessidade de nenhum ajuste no circuito para trocá-las, basta retirar uma e colocar a outra em seu lugar.

Dica #7 – Volume vs saturação

Para o guitarrista que pretende usar o drive das válvulas é sempre bom ficar atento a alguns princípios básicos.

A existência do master volume é essencial para permitir que se sature o aparelho em função do volume desejado, caso contrário, sem master volume, a saturação só aparece com

volume muito alto, o que pode ser inviável para determinada aplicação. Aparelhos sem master volume são na maioria os antigos da década de 1950 e 1960 e seus relançamentos atuais.

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Cada modelo de amplificador possui a quantidade e o tipo de saturação próprios, não é porque o aparelho é valvulado que ele terá uma saturação muito alta, isso é relativo à proposta do amplificador quando ele foi projetado pelo fabricante. Alguns inclusive procuram saturar o mínimo possível enquanto outros praticamente não tem drive, passam direto para uma saturação mais moderna e tipicamente rock.

Existe uma gama gigantesca de volume desde muito baixo até muito alto próximo do máximo onde o valvulado rende o melhor do seu timbre. Essa conversa de que valvulado só fica bom

numa situação de volume muito alto não é verdade.

Volume baixo demais próximo a zero não faz os falantes vibrarem da melhor maneira, não vão render o peso que rendem com volume mais alto ao passo que numa situação extrema de volume máximo algumas condições de controle de timbre ficam excedidas e a qualidade cai da mesma maneira. São os extremos que devem ser evitados.

A partir de um certo ponto de volume ou de ajuste de ganho de pré o estágio de potência passa a saturar mais contribuindo para a saturação total e deixando o timbre mais encorpado com maior riqueza de harmônicos. Esse sweet spot é particular de cada amplificador e também muito influenciado pela quantidade e tipo de alto-falantes empregado.

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Quanto mais falantes, mais limpo e definido será o timbre e vice versa.

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Marshall reinventa o som clássico com novos amplificadores e pedais

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Uma evolução ousada dos modelos mais icônicos da Marshall em três lançamentos recentes.

A Marshall revelou sua mais recente inovação em amplificadores e pedais, combinando o legado de seu som clássico com recursos modernos. Os novos pedais das séries Modified, Studio 900 e Overdrive marcam uma evolução na engenharia de timbre, adaptando-se às necessidades dos músicos contemporâneos.

Série Modified: Clássico reinventado

A série Modified reinventa dois amplificadores lendários com uma abordagem moderna. O Modified de 1959 homenageia o icônico “Plexi”, mantendo seu tom cru e clássico, mas com versatilidade adicional. O JCM800 Modified, por sua vez, reforça seu som característico de rock e metal com modificações inspiradas na rica cultura de amplificadores modificados da Marshall.

Studio 900: O retorno do JCM900

O Studio 900 revive a essência do JCM900 dos anos 90 em um formato compacto, ideal para uso em estúdio e em casa. Oferece a potência e a precisão características da Marshall, proporcionando um timbre autêntico mesmo em volumes mais baixos.

Pedais da série Overdrive: timbre icônico em um pedal

A nova série de pedais Overdrive condensa a essência dos amplificadores Marshall em um formato compacto. Inspirados na história da marca, esses pedais oferecem o timbre Marshall em sua versão mais portátil, ideal para quem busca versatilidade sem abrir mão da qualidade.

Veja mais neste vídeo.

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Aguilar comemora 30 anos com coleção especial

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Em seu 30º aniversário, a Aguilar presta homenagem a três décadas de excelência em design e som com o lançamento da exclusiva coleção 30th Anniversary.

Esta coleção limitada da Aguilar inclui os amplificadores AG 500 e TH 500, juntamente com o gabinete SL 112, combinando design com tema de pérola e desempenho atemporal que reflete o legado da marca em amplificação de graves.
Os modelos de aniversário apresentam acabamentos dourados e perolados e um logotipo comemorativo, enquanto a caixa do SL 112 se distingue por tolex perolado, cantos dourados e uma placa comemorativa especial. Além da estética marcante, esses produtos oferecem o som característico que faz da Aguilar referência mundial em baixistas há três décadas.
O gerente da marca Aguilar, Jordan Cortese, disse que a coleção representa tanto sua história quanto sua visão para o futuro: “Queríamos criar algo verdadeiramente memorável para nossos fãs, uma homenagem ao nosso legado e à evolução da amplificação de graves.”

Mais um lançamento: o pedal DB316

Além da coleção comemorativa, a Aguilar expande sua linha de produtos com o lançamento do pedal DB316 Mid EQ, um pedal compacto projetado para ajustar e realçar com precisão os tons médios. Inspirado na série Tone Hammer, este pedal é ideal tanto para baixos passivos quanto para aqueles com pré-amplificadores de banda dupla, permitindo que os músicos personalizem seu som de forma rápida e eficiente.
O DB316 vem com um micro design que se encaixa perfeitamente em qualquer pedalboard, seja como um equalizador permanente ou como uma opção para alternar rapidamente perfis tonais. De acordo com Cortese, o pedal foi projetado com flexibilidade e simplicidade em mente: “Queríamos dar aos baixistas um controle preciso dos médios sem ocupar muito espaço em seus equipamentos”.



Veja mais neste vídeo.

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Descubra 5 lançamentos de Ashdown para 2025

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A Ashdown Engineering inicia 2025 com uma série de lançamentos projetados para atender às necessidades de músicos profissionais e amadores.

De amplificadores compactos a acessórios com design exclusivo, aqui estão os cinco lançamentos de destaque da Ashdown para o início do ano.

1-SO-1200 com Shavo Odadjian

O SO-1200, um cabeçote de baixo de 1200 watts, é o resultado de uma colaboração entre Ashdown e o baixista do System of a Down, Shavo Odadjian. Projetado e construído manualmente no Reino Unido, este amplificador proporciona clareza e resposta de graves nítida. Sua potência o torna ideal tanto para grandes palcos quanto para gravações em estúdio, e seu design reflete o estilo ousado de Odadjian.

2-Studio-4: Som compacto para o músico em movimento

O Studio-4 é um amplificador combinado de baixo alimentado por bateria de 3 W equipado com um alto-falante de 4 polegadas. Este modelo portátil foi projetado para fornecer tons ricos e ressonantes em qualquer lugar, seja para sessões de prática em casa ou improvisações ao ar livre. Seu tamanho compacto e qualidade de som fazem dele uma ferramenta essencial para músicos em movimento.

3-Micro-Killer: O pequeno amplificador para guitarristas

Projetado para guitarristas que buscam portabilidade sem comprometer o timbre, o Micro-Killer combina um alto-falante de 3 polegadas com um equalizador personalizável. Ideal para ensaios, apresentações de rua ou apresentações intimistas, este amplificador alimentado por bateria se destaca pela versatilidade e robustez. Dan Gooday, diretor administrativo da Ashdown, descreve isso como o resultado de mais de 25 anos de experiência, reunidos em um formato compacto, mas poderoso.

4-Geladeiras Ashdown: Estilo e funcionalidade para seu espaço

Os refrigeradores Ashdown trazem o design icônico dos amplificadores ABM e Tweed para o mundo dos eletrodomésticos. Essas geladeiras não apenas mantêm suas bebidas geladas, mas também acrescentam um toque de estilo único à sua casa, estúdio ou ônibus de turismo. Disponíveis nos acabamentos ABM e Tweed, eles combinam estética clássica com funcionalidade moderna, tornando-se um tema de conversa para qualquer espaço.

5-RB-800: Potência e flexibilidade para baixistas modernos

Criado em colaboração com Rex Brown do Pantera, o RB-800 é um cabeçote de baixo de 800 watts que oferece versatilidade tonal e design robusto. Com recursos como o Sub Harmonic Generator, um simulador de gabinete analógico e controle de compressão, este amplificador é ideal tanto para palcos modernos quanto para estúdios de gravação. Seu foco nas necessidades dos baixistas de hoje o torna uma boa ferramenta para profissionais.

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