Conecte-se conosco

Tutoriais para negócios

5 passos para ter a equipe de vendas ideal em sua loja

Publicado

on

Uma equipe de vendedores bem montada é essencial para o sucesso de um negócio de varejo. Qual é a situação do seu?

São esses profissionais os responsáveis pelo contato direto com o consumidor, por materializar para os clientes a promessa de valor da marca e realizar uma boa venda, condição básica para manutenção e crescimento do negócio.

Para exercer uma função tão importante, é necessário que os profissionais estejam capacitados e que o líder saiba extrair de cada um sua melhor performance, tendo consciência de que um bom time de vendas também trabalha bem em equipe.

Para Rogério Bulhões, diretor-geral da Casting, empresa que oferece solução de inteligência de negócios focada em aumentar a produtividade das equipes no varejo, alguns passos são primordiais para manter uma equipe de qualidade que possa resultar na máxima produtividade das vendas e proporcionar, consequentemente, crescimento para o negócio.

“A seleção bem feita é o fator que reduzirá o turnover das empresas e minimizará os efeitos nocivos que isso causa no negócio. O papel do gestor é tornar o processo mais profissional e compreender que a troca constante de profissionais e eventuais desfalques na equipe de vendedores influenciam negativamente as receitas”, afirma Bulhões.

Ele elenca cinco passos fundamentais para montar uma equipe de vendas ideal:

Publicidade

1-       Selecione bem e continuamente

A avaliação do candidato deve ser feita detalhadamente. Aspectos como formação escolar, histórico profissional, empenho para com a nova função e vontade de buscar resultados diferenciados são alguns pontos que devem ser avaliados pelo gestor.

Para o varejo, é importante identificar, já de início, se o candidato está de acordo com a escala de trabalho. Em lojas de shopping, por exemplo, os melhores dias para vendas são os fins de semana, feriados e datas comemorativas, e o novo funcionário terá de trabalhar em muitos desses dias. Entenda ainda a dinâmica familiar do candidato. A importância do salário da pessoa em avaliação no orçamento da família, bem como a existência de dependentes do candidato, também podem indicar maior ou menor retenção e precisam ser avaliadas.

Manter um processo contínuo de busca e seleção de profissionais para a linha de frente, mesmo quando não existem vagas abertas, é uma dica importante para que o lojista reduza o tempo entre a perda de um funcionário e a contratação de outro. Esse tempo ganho tem impacto direto nas vendas.

2-       Invista em capacitação profissional

A capacitação profissional é essencial para qualquer negócio, tanto para quem lidera quanto para quem executa as ações. É preciso conhecer o produto comercializado com profundidade e, para isso, todos precisam estar devidamente capacitados para atender o consumidor e transmitir o valor da marca para os clientes.

Aspectos como técnicas de atendimento, comunicação e persuasão não devem ficar de fora da grade de treinamentos, que devem ser aplicados continuamente.

Publicidade

3-       Engaje, mobilize e inove por meio da liderança

Para alcançar o potencial máximo da equipe é preciso inspirar os colaboradores. O líder, seja ele o dono do negócio ou o gerente, é o grande responsável por isso. Incentivar a equipe com o seu exemplo pró-ativo, promover sentimentos positivos, estar aberto a novas formas de pensar e agir, ajudá-los na busca dos melhores resultados e mobilizar os recursos para alcançar os objetivos traçados são algumas ações que devem ser desenvolvidas nos líderes.

4-       Monitore os resultados e promova ações de melhoria continuamente

O desempenho é a chave mestra das melhorias na empresa. Monitorar constantemente dados de vendas por categoria de produto, loja e por colaborador é essencial para que o gestor possa conhecer a saúde do negócio e planejar o crescimento no curto e longo prazos.

O desempenho individual e em equipe são pontos importantes a serem observados. É por meio dos desempenhos individuais e em equipes que as melhores práticas são conhecidas, aprimoradas e disseminadas.

5-       Crie um ambiente de crescimento profissional

Um ambiente profissional de desenvolvimento requer abertura e contribuição de todos, principalmente do líder. Para que o trabalho aconteça de forma adequada, o clima interno deve ser voltado ao aperfeiçoamento dos resultados. Com um ambiente assim criado, as melhorias contínuas de produtividade ocorrerão mais naturalmente.

 

Publicidade

Tutoriais para negócios

Como evitar as fraudes com boletos bancários?

Publicado

on

Algumas empresas do nosso setor estão passando por esta situação. Rogério Signorini, diretor geral da Braspag dá dicas para escapar deste tipo de golpe.

Por ser um meio de pagamento muito utilizado pelos brasileiros, os boletos bancários costumam ser grandes alvos de tentativas de fraude.

Em junho deste ano, a Polícia Civil prendeu membros de uma quadrilha que falsificava boletos bancários. De acordo com a

Rogério Signorini

investigação, os suspeitos faturaram aproximadamente R$ 6 milhões em compras online. O grupo monitorava os e-mails dos usuários e quando uma compra com boleto era realizada, eles enviavam uma segunda via com código de barras alterado com valor aproximado, alegando erro de cálculo. “Essa é apenas uma dentre as várias modalidades que os falsificadores utilizam para enganar as vítimas. Infelizmente, na maioria dos casos, a falha de segurança está no computador do usuário e por isso ele se torna mais vulnerável”, explica Rogério Signorini, diretor geral da Braspag, empresa do grupo Cielo e líder em soluções de meios de pagamento na América Latina.

Mas, como se prevenir para evitar cair nesta armadilha? Signorini dá algumas dicas:

Para o consumidor:

-Mantenha o antivírus atualizado.
-Não abra links desconhecidos ou e-mails de origem duvidosa.
-Evite gerar boletos em redes abertas ou computadores públicos.
-Confira todos os dados do boleto bancário. Normalmente, é comum que o boleto contenha erro, seja de digitação, logotipo ou mesmo de alinhamento dos dados. Além disso, cada instituição bancária possui um código de identificação que aparece na frente do logotipo do banco e nos três primeiros dígitos da linha digitável de cada boleto.
-Prefira boletos gerados em PDF, pois este tipo de arquivo diminui os riscos de fraude.
-Recuse boletos reenviados. Na dúvida, contate o lojista.

Publicidade

Para o lojista:

-Utilize soluções meio de pagamento confiáveis e com estrutura robusta para armazenar os dados com segurança.
-Invista em antivírus para proteger os dados da empresa e de seus clientes.

*Agradecemos Rogério Signorini (Braspag) e a agência PitchCom pelo envio deste material.

Continue Lendo

Tutoriais para negócios

Comércio da música: Estratégias para definir o preço de venda de um produto

Publicado

on

Lojista? Luthier? Como definir o preço de venda de um produto? A resposta a esta pergunta envolve diversas variáveis. Veja aqui algumas recomendações.

Na definição do preço que será praticado no mercado devem ser levados em conta, entre outros, atributos como custos operacionais, concorrência e percepção de valor junto ao cliente.

Para além de uma simples decisão comercial, a definição do preço de venda está diretamente relacionada à atração de clientes, servindo, portanto, também como uma tática de marketing.

Isso permite uma série de combinações distintas que podem ser adotadas pelos lojistas para gerar vendas, sendo que cada uma delas serve a interesses e objetivos diversos.

Tiago Davi, CEO do Olist, comunidade on-line que reúne e conecta micro e pequenos lojistas aos grandes marketplaces, ensina algumas estratégias, sempre realizando testes e um estudo prévio antes de escolher uma delas.

Qual é a estratégia de preço alto-baixo?

Na estratégia de preço alto-baixo, a loja oferece um desconto temporário para um determinado grupo de produtos, para depois retorná-lo ao preço normal. Essa redução de preço costuma ser amplamente divulgada e visa gerar um aumento pontual no fluxo de clientes. Os consumidores podem ser fidelizados ou estimulados a comprar mais produtos na mesma transação, elevando o ticket médio. Um dos principais desafios para essa prática é a gestão de estoque. A loja precisa estar preparada para comportar o aumento na demanda sem ruptura (indisponibilidade de produtos), já que isso pode despertar reclamações.

Publicidade

É bom aplicar o “preço baixo todo dia”?

A prática do preço baixo todo dia é uma decisão deliberada da loja em praticar o menor preço possível, diariamente. Nesse caso, não há grande variação de preços, resultando em uma curva de vendas mais estável e um volume de produtos em estoque mais equilibrado. O objetivo desse modelo é transmitir uma imagem positiva para a loja no longo prazo. Assim, não é necessário realizar gastos pontuais para divulgar promoções específicas, por exemplo. O principal desafio para o êxito dessa estratégia é o fato de que muitos consumidores ainda são seduzidos por grandes ofertas e promoções. Isso exige um esforço maior para superar os concorrentes.

A venda de kits pode ajudar?

Sim, isso se chama preço por volume, que se assemelha às vendas por atacado. Essa estratégia privilegia os consumidores que compram uma quantidade maior de um item, oferecendo descontos. Em geral, efetivamente, isso é feito na forma de kits ou pacotes com várias unidades. Para reforçar a divulgação, costuma-se destacar por quanto acaba saindo o valor unitário do produto nessa compra em escala. Essa prática permite que a loja obtenha ganhos de escala, ampliando o ticket médio e reduzindo o volume parado em estoque.

Podemos ter em conta o preço segundo a época do ano?

Publicidade

Claro! O preço sazonal é aquele influenciado pelo calendário. Datas comemorativas ou períodos de elevada demanda por um produto geram elevação dos preços. Isso é compensado em momentos de queda na procura, quando são realizadas ofertas e promoções. Para que essa prática seja efetiva, a alta nos preços não pode soar abusiva para o consumidor. Também é preciso ter bom senso.

De que se trata o chamado “preço psicológico”?

O preço psicológico tem o objetivo de confundir a percepção de valor do cliente diante de um produto. Para isso, um item é anunciado com preços como R$ 9,99 ou R$ 9,90. Mesmo custando praticamente R$ 10, essa diferença sutil é percebida como um desconto ainda maior pelo consumidor, que muitas vezes acaba ficando propenso a efetivar a compra. A análise desses diferentes modelos permite concluir que a definição da estratégia praticada por uma loja reflete a imagem que ela deseja transmitir para seus consumidores. Sendo assim, a precificação deve estar alinhada com as ações de marketing e construção da marca.

Continue Lendo

Tutoriais para negócios

Como comprar certo?

Publicado

on

Planejar a compra de produtos da sua loja pode significar o sucesso ou o fracasso

Já estamos próximos de um novo ano! Para muitos, a mudança de ano não representa muita coisa. Para outros, é o momento de fechar as contas, avaliar o ciclo que se encerra e projetar o seguinte. Na verdade, cada organização segue um ciclo particular, iniciando o seu ‘ano mercadológico’ quando convém. O planejamento também segue de maneira aleatória.

Quem trabalha com edições sazonais de produtos possui uma preocupação maior, projetando na temporada anterior (certas vezes até mesmo antes) as futuras coleções/famílias de produtos. Para quem vende, a programação de compras serve para garantir os produtos de maior procura. É verdade que nem sempre o lojista se prepara e acaba comprando de acordo com a ‘falta’ no estoque. Ainda mais quando pensamos em nosso setor, em que o espaço para estocar produtos, via de regra, é muito limitado, e produto bom é aquele que ‘não para na loja’.

Aliás, uma das grandes queixas de fornecedores do setor de instrumentos musicais é o hábito de o lojista vender aquilo que não tem em estoque (em especial nas vendas on-line) e indignar-se quando recebe a informação de que o produto vendido não tem a pronta entrega. É um caso recorrente que acaba apontando falhas em toda a cadeia, inclusive a prática do uso de ‘estoque virtual’, de ‘recursos virtuais’, que em tempos prósperos parece funcionar muito bem e, em períodos de crise, aponta todas as falhas, quando tudo parece dar errado.

A falta de organização é um dos principais problemas em uma empresa — talvez seja por isso que chamamos também de ‘organização’ um empreendimento corporativo — e, por essa razão, um dos principais aspectos que vem à tona quando enfrentamos momentos difíceis é a necessidade de organizarmos as coisas, o nosso tempo, o nosso espaço, as nossas contas. Empreendedores bem-sucedidos, nesse caso, serão aqueles dispostos a repensar os ‘microambientes caóticos’ de cada esfera da empresa.

Alguns dos principais elementos que devemos nos preocupar em ‘organizar’ são nossos produtos e serviços, nossos bens de consumo. Afinal, eles são mais que meros objetos, pois o bom produto é aquele capaz de dizer algo bom sobre a organização a que pertence, advogar a favor do nosso negócio. Aliás, se você não sabe o que o produto que fabrica ou comercializa diz sobre você, é bom se interessar em descobrir!

Recursos, processos e sistemas

Antes de tudo, é fundamental saber que um bom produto final é resultado de esforços na aquisição de bons insumos e retenção de bons fornecedores, como também de processos de transformação bem escolhidos e executados.

Publicidade

O professor Mitsuru Yanaze separa de uma maneira bem didática estas etapas importantes para a competitividade de uma empresa, em que temos os inputs (recursos necessários para o negócio), throughputs (processos e sistemas para organizar e transformar os recursos no produto a ser oferecido ao mercado) e outputs (aquilo oferecido para o mercado, seja o produto em si ou valores, contribuições para a sociedade e o mundo, comunicação etc.).

Em suma, se você é fabricante, os processos serão os mecanismos e a forma eficiente em produzir os seus bens de consumo. No caso de uma importadora ou de uma loja, os processos podem ser definidos pela forma como os produtos adquiridos para a venda são recebidos, organizados e preparados, ou até mesmo o estudo dos principais diferenciais dos produtos que serão vendidos. Afinal, o que se oferece em uma loja não é o produto em si, pois a concorrência também pode ter o mesmo produto na prateleira, mas a prestação de ‘bons serviços comerciais’ como bem de consumo. Em suma, a ‘boa venda’ é o seu output, e ter um bom atendimento associado a um preço justo, mesmo que seja mais caro que o da concorrência, pode ser um diferencial.

Muitos podem discordar e acreditar que “não é bem assim” e, após isso, comprar em um hipermercado localizado em um shopping center e adquirir por centenas de reais a mais os produtos da compra do mês pela ‘comodidade’ de ter um espaço melhor para estacionar e, logo depois, comer ‘alguma coisa na praça de alimentação’. Pode discordar de que o preço é o que conta e deixar de ir a um atacadista pelas filas enormes e a falta de cuidado dos funcionários, inclusive pode esbravejar “prefiro mil vezes pagar mais caro naquele hipermercado que voltar aqui”, entre outras coisas. O atendimento faz muita diferença, sim. O preço também, especialmente em tempos de crise. De qualquer modo, muitas vezes encontramos nos processos as melhores soluções para os nossos desafios.

Decisões de produtos

Vamos imaginar que temos os melhores recursos, a melhor relação com os fornecedores, bem como nossos processos possuem um alto nível de eficiência e eficácia. No entanto, nossos resultados não estão satisfatórios. Chegou a hora de investigar os nossos produtos!

As decisões de produtos são as tarefas mais delicadas de uma organização, pois precisam ser bem amparadas para que não haja equívocos. Afinal, ninguém deseja ficar com um ‘elefante branco’ na mão ou correr o risco de ‘queimar um produto’ — e, com isso, manchar a marca — por uma ação equivocada. Planejar é fundamental, não só no que se refere ao relacionamento com fornecedores, mas também à equipe engajada para desempenhar os processos na transformação/criação do produto/serviço, ao público consumidor e ao mercado como um todo (outputs).

Publicidade

Para seguir adiante nas decisões do produto, devemos analisar o mix de produtos  (ou portfólio) em termos de sua abrangência, consistência, extensão e profundidade.

Temos um portfólio abrangente quando engloba diferentes linhas de produtos oferecidas ao mercado. Temos uma boa consistência quando as diferentes linhas de produtos dentro do portfólio se complementam, seguem o mesmo conceito e pertencem a uma mesma ‘família’.

Continue Lendo
Publicidade

Trending

Sair da versão mobile