Lojista
Estratégias de marketing são capazes de aprimorar relacionamento com o cliente

Com avanço da tecnologia, antigas e eficazes táticas de marketing evoluíram, a partir do uso de ferramentas digitais.
A célebre frase “Não encontre clientes para os seus produtos. Encontre produtos para os seus clientes” é atribuída ao americano Seth Godin,considerado um dos principais nomes do marketing atual. Em poucas palavras, ele destaca a importância de entender e atender às necessidades, preferências e expectativas dos clientes como um diferencial competitivo para a sustentabilidade dos negócios.
Nesse contexto da Era do Cliente, antigas e eficazes táticas de marketing têm sido aprimoradas com o uso da tecnologia, tendo em vista que os canais de venda e o relacionamento com o cliente se digitalizaram. A panfletagem, por exemplo, utilizada como estratégia de divulgação se tornou mais eficaz com o uso do e-mail marketing direcionado, a partir da captação de leads por meio de ferramentas digitais.
De acordo com coordenador de Mercados e Transformação Digital do Sebrae, Ivan Tonet, o empreendedor deve ter em mente que o cliente precisa ser considerado como único, independente do canal que utiliza para acessar o negócio. Ele destaca ainda que é preciso considerar o uso da tecnologia como um aliado para potencializar o relacionamento e atendimento com o cliente, bem como um facilitador da gestão do negócio.
“É importante que o empreendedor faça uso da tecnologia em uma relação ganha-ganha com o cliente. Não faz sentido colocar o preço do produto diferente na loja virtual e na loja física, por exemplo. Pode acontecer do cliente ir à loja para conferir o produto e preferir comprar pela internet, o que traria mais ônus para o empreendedor com a logística de entrega”, explica.
Tonet acrescenta que o dono do pequeno negócio deve aproveitar o contato presencial para coletar dados do cliente da mesma forma que é feito em compras on-line. “Não dá para deixar o cliente sair da loja sem captar informações sobre ele, suas preferências e hábitos de compra. Isso traz benefícios em termos de reconhecimento e direcionamento do consumo, por meio da personalização da experiência do cliente”, complementa.
Lojistas no entretenimento
No mercado de música, pequenos e grandes negócios precisam focar no cliente o tempo todo. Por exemplo, organizar um show, mesmo que seja uma pequena apresentação musical, com produtos da sua loja, pode atrair e captar novos usuários interessados em saber o que foi usado, que sonorização tão boa, que violão maravilhoso, qual o microfone que captou o som claramente… A partir do feedback dos clientes, interessados em comprar os produtos, podemos enxergar novas oportunidades de negócio.
Por que não fazer uma live uma vez no mês? Um pouco de música para mostrar produtos, atrair a atenção, interagir com os clientes ou possíveis clientes novos e montar um bonito site como vitrine.
É legal também dar apoio com um canal no Youtube, onde talvez ensinar os clientes a usar os produtos corretamente. E que tal mimar os clientes com descontos e sorteios?
Algumas dicas e orientações para potencializar as estratégias de marketing com foco no cliente
1-Faça pesquisas para entender às necessidades dos seus clientes
Solicite feedback regularmente por meio de pesquisas de satisfação e avaliações, inclusive on-line. Mostre que valoriza a opinião do cliente implementando melhorias com base nos comentários recebidos. Isso não só ajuda a identificar áreas de melhoria, mas também gera ideias para novos produtos ou serviços.
2-Crie grupos de fidelidade com recompensas atraentes
A forma de recompensar clientes frequentes, incentivando-os a realizar compras com maior recorrência, também foi aprimorada com uso de tecnologias digitais. O uso de aplicativos de fidelidades, cartões virtuais e criação de grupos de clientes exclusivos em aplicativos de mensagens são recursos muito utilizados para valorizar a experiência do cliente.
3-Avalie a possibilidade do uso de influenciadores digitais para se comunicar com o seu público-alvo
O chamado marketing de influência está a cada dia mais presente nas ações de marketing das empresas. Pesquisas apontam que os influenciadores digitais só perdem para os amigos e familiares no ranking do poder de tomada de decisão de compra de um produto ou serviço. Avalie a possibilidade de fazer parcerias com nano ou microinfluenciadores que podem oferecer um custo-benefício melhor para o seu pequeno negócio.
*Texto baseado em matéria que faz parte de uma série de reportagens da Agência Sebrae de Notícias com foco no atendimento ao cliente.
Lojista
Dicas para melhorar a logística de assistência técnica e pós-venda
Como criar processos que fidelizam o cliente após a venda de instrumentos e equipamentos de áudio.
Em um mercado de instrumentos e equipamentos de áudio cada vez mais competitivo, o relacionamento com o cliente não termina na venda. A experiência pós-venda e o suporte técnico são fatores determinantes para a fidelização — especialmente em segmentos que envolvem produtos de alto valor agregado, como mesas digitais, interfaces de áudio, amplificadores e sintetizadores.
Empresas que estruturam uma logística eficiente de assistência técnica reduzem custos, ampliam a confiança do consumidor e fortalecem a reputação da marca. A seguir, reunimos práticas adotadas por distribuidores, fabricantes e lojas especializadas que buscam transformar o pós-venda em diferencial competitivo.
- Centralizar o atendimento e padronizar processos
O primeiro passo para melhorar o pós-venda é criar um canal único de atendimento técnico. Quando o cliente precisa buscar informações em múltiplos canais (telefone, e-mail, redes sociais), a percepção de desorganização aumenta.
Empresas como Yamaha e Roland, por exemplo, utilizam centros de serviço autorizados com cadastro integrado: o consumidor envia o número de série e recebe o status da análise em tempo real.
Boas práticas:
- Implementar sistema de ticket único (CRM integrado).
- Utilizar formulários online para abertura de chamados.
- Treinar atendentes para coletar dados técnicos de forma padronizada (modelo, número de série, defeito relatado, data de compra).
- Reduzir o tempo de diagnóstico e transporte
O tempo de deslocamento e avaliação técnica é um dos principais fatores de insatisfação no pós-venda.
De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Instrumentos Musicais (Abrafam, 2024), 60% das reclamações estão ligadas a prazos de conserto superiores a 30 dias.
Estratégias recomendadas:
- Criar estoques regionais de peças de reposição (SP, PR, PE, DF, por exemplo).
- Utilizar transportadoras parceiras com coleta programada em lojas e pontos de revenda.
- Automatizar a triagem inicial com vídeos ou fotos enviados pelo cliente antes do envio físico do produto.
Caso real:
A marca nacional Staner, no segmento de amplificadores e caixas ativas, reduziu em 35% o tempo médio de reparo após adotar um sistema de pré-diagnóstico remoto feito via WhatsApp corporativo, segundo dados divulgados na feira Conecta+ Música & Mercado 2024.
- Mapear indicadores de performance (KPIs)
- A qualidade do pós-venda precisa ser medida com dados.
- Monitorar indicadores como tempo médio de reparo (TAT), índice de reincidência de defeitos, nível de satisfação do cliente (NPS) e custo logístico por chamado é fundamental para corrigir gargalos.
Exemplo de métrica:
- Treinar e certificar assistências técnicas
- Fabricantes que investem em treinamento e certificação periódica das assistências autorizadas garantem maior uniformidade nos serviços.
- Cursos online e presenciais, manuais técnicos atualizados e acesso a esquemas elétricos são recursos que reduzem erros e melhoram a comunicação entre fábrica e oficina.
- Transformar o pós-venda em canal de relacionamento
Mais do que reparar produtos, o pós-venda pode gerar novas oportunidades de venda e relacionamento.
Empresas que mantêm programas de manutenção preventiva, descontos em upgrades e extensão de garantia transformam um problema técnico em uma nova interação comercial.
Exemplo: Alguns distribuidores oferecem a chamada “garantia estendida educacional”, voltada a escolas e estúdios, que inclui revisões anuais com desconto progressivo. Esse tipo de política reforça o vínculo de longo prazo e reduz o churn de clientes corporativos.
- Comunicação clara e rastreabilidade
A transparência é um diferencial competitivo. O cliente deve conseguir acompanhar o status do reparo e ter prazos definidos desde o início do processo.
Sistemas de rastreamento, envio automático de e-mails e relatórios padronizados ajudam a construir confiança.
Checklist de comunicação eficiente:
- Envio automático de número de ordem de serviço.
- Atualizações a cada etapa do processo (recebido, em reparo, finalizado, despachado).
- Canal direto para dúvidas pós-entrega.
A logística de assistência técnica e o pós-venda não são custos, mas ferramentas de fidelização.
Em um mercado onde a reputação circula rapidamente entre músicos e técnicos de som, oferecer suporte ágil e transparente é tão importante quanto lançar um novo produto.
Fabricantes e distribuidores que estruturam processos de pós-venda bem definidos — com dados, prazos e comunicação clara — transformam a assistência técnica em um ativo estratégico.
Lojista
Equipamentos compactos e portáteis ganham espaço nas lojas de música
Mini sintetizadores, interfaces de bolso e caixas de som com bateria refletem novas formas de consumo.
A preferência dos músicos por dispositivos compactos e fáceis de transportar está transformando a oferta de produtos no varejo musical. Mini sintetizadores, interfaces de áudio portáteis e caixas acústicas alimentadas por bateria consolidam-se como opções de alto desempenho que respondem à mobilidade, aos espaços reduzidos e às novas dinâmicas de produção musical.
Segundo um estudo recente da consultoria Music Trades, as vendas de equipamentos portáteis cresceram 18% em 2024no cenário global, impulsionadas por criadores independentes e músicos que buscam soluções práticas para gravar, ensaiar ou tocar ao vivo em ambientes não convencionais.
O que os clientes procuram?
- Flexibilidade: dispositivos que possam ser usados tanto em casa quanto em pequenos palcos.
- Autonomia: sistemas com bateria para apresentações de rua, parques ou eventos sem infraestrutura elétrica.
- Conectividade: interfaces de bolso que se integrem facilmente a computadores, tablets ou smartphones.
O tecladista e produtor argentino Martín Rosales, que atua entre estúdios e turnês independentes, resume a tendência:
“Hoje preciso de um setup que caiba em uma mochila, com o qual eu possa compor em um hotel e, no dia seguinte, usar em um show acústico. Os equipamentos compactos deixaram de ser um recurso secundário — são o centro do meu trabalho.”
Como a loja pode se adaptar
- Destacar áreas específicas: criar um espaço de “portabilidade”, onde o cliente possa testar mini sintetizadores, interfaces compactas e caixas de som portáteis em um mesmo ambiente.
- Oferecer pacotes combinados: bundles que integrem um controlador pequeno, uma interface e uma caixa portátil para quem busca soluções completas de gravação ou performance.
- Demonstrações ao vivo: microshows dentro da loja ou transmissões nas redes sociais que mostrem o desempenho real desses equipamentos.
- Educação do cliente: produzir conteúdos com comparativos, tutoriais e guias práticos que reforcem que o tamanho reduzido não significa perda de qualidade.
Uma mudança no modelo de consumo
O avanço da urbanização, a limitação de espaço nas residências e a popularização de formatos como bedroom producersou buskers (músicos de rua) estão por trás dessa transformação. Os equipamentos compactos permitem que artistas mantenham um padrão profissional sem depender de grandes estruturas.
Para as lojas, incorporar essa tendência significa não apenas ampliar o portfólio, mas também alinhar-se a um público mais jovem e conectado, que valoriza tanto a praticidade quanto a agilidade na criação musical.
Empresas
Falece aos 73 anos, Jorge Menezes, fundador da Cheiro de Música: uma trajetória de pioneirismo no varejo musica
A comunidade de música e áudio profissional do Rio de Janeiro e entorno lamenta a perda de Jorge Menezes
Fundada em 1985, originalmente com uma loja de apenas 20 m² — atuando com rádios de pilha e aparelhos domésticos — a loja Cheiro de Música evoluiu sob a liderança de Jorge Menezes para se tornar uma referência no varejo de instrumentos musicais e áudio profissional. A empresa abriu filiais e conquistou o respeito de lojistas, músicos e técnicos.
Ele deixa três filhos, sete netos e sua esposa, além de um legado de empreendedorismo no setor musical. Há alguns anos, havia passado o comando da empresa para os filhos, garantindo a continuidade familiar do negócio.
Nascido em 1952, dedicou décadas à construção de uma marca que se tornou símbolo de tradição e confiança no mercado. O setor da música perde, neste momento, um empresário visionário cuja trajetória inspira gerações — e cujo impacto se estende para além da vitrine, alcançando profissionais e entusiastas de toda a cadeia musical.
Para o setor, a Cheiro de Música simboliza a transformação do varejo: partir de um tamanho modesto, apostar em diversificação, investir em expertise e marcas, e manter-se relevante ao longo das décadas. O falecimento marca não apenas a perda de um empresário, mas o encerramento de um ciclo que reflete o amadurecimento da cultura da distribuição e do varejo especializado no Brasil.
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