Gestão
10 erros mais comuns das equipes de vendas

Equipes de vendas não batem as metas? Ok, todo gestor de vendas quer, mas a má notícia é que poucos conseguem, e a boa é que existem 10 erros comuns que você pode evitar para mudar esta história.
(i) Contratação de vendedores sem um propósito de vida
Quando você está contratanto, você pergunta para o candidato o que ele quer estar fazendo daqui 5 ou 10 anos? O que ele gosta de fazer? O que o faz feliz? Como a vida de vendedor pode ajudar ele a atingir estes objetivos pessoais e profissionais? Ele está se candidatando a vaga porque gosta de vender ou porque não tem algo melhor para fazer? Estas são perguntas importantes para que você tenha vendedores engajados com uma alta retenção. Não esqueça, vender é como conseguir um emprego novo a cada dia, todo dia começa do zero e se a pessoa não gostar ou não souber porque está fazendo aquilo, logo logo ela pedirá para sair ou não entregará o resultado esperado e será convidada a sair.
(ii) Definição de metas sem a participação da equipe de vendas
Dale Carnigie já falava: “As pessoas apoiam o mundo que ajudaram a criar”, ou seja, você precisa construir as metas junto com sua equipe de vendas, eles tem que propor números, propor soluções para alcançar estes números, e o mais importante, acreditar que é possível chegar lá. Assim você evita aquelas frases do tipo: “Jogaram esta meta no meu colo, o papel aceita tudo, mas na prática…”
(iii) Falta de reconhecimento formal e informal pelo resultado atingido
As pessoas são carentes e necessitam de motivação, de reconhecimento todos os dias, então celebre as pequenas e as grandes conquistas, da maneira mais simples, como um parabéns, até a maneira mais formal, como um troféu, um certificado e etc… Como anda seu sistema de reconhecimento formal e informal?
(iv) Ter um bom produto e um bom vendedor mas não uma a estratégia de marketing funcionando para que o cliente saiba sobre o produto
Eu canso de chegar em empresas que tem um produto excelente, uma boa equipe de vendas, mas nenhuma estratégia de marketing pois o gestor entende que marketing é custo e não investimento. Tente identificar quem são os seus potenciais clientes, quais canais de comunicação eles têm contato, que tipo de promoção eles gostam mais, quais são as reais necessidades deles, crie uma necessidade…junte tudo isto e monte sue plano de marketing que com certeza para cada real investido, o retorno será bem maior… acredite, um plano de marketing bem feito é investimento e não é custo! Você já calculou o ROIM da sua campanha de marketing alguma vez?
(v) Não ter um controle do pipeline de vendas (Prospects, Leads, Propostas em andamento, Propostas Negadas, Negócios Fechados)
Você sabe qual é a taxa de conversão de vendas de cada vendedor seu? Quantos contatos ele faz por dia? Quantos prospects existem no seu pipeline? Quanto leads? Quantas visitas de venda precisam acontecer para que a meta seja batida de acordo com sua taxa de conversão? Estes são indicadores básicos que você precisa controlar para atingir o sucesso e bater metas.
(vi) Alavancar vendas somente com descontos
Estes dias assisti uma palestra do Marcelo Caetano, da Venda Mais, e ficou mais que evidente que está não hora de mudar a estratégia, ele escreveu o livro “Chega de desconto”, que basicamente fala da importância de encontrar a necessidade dos clientes e não somente oferecer descontos, de investir no pós-venda, de oferecer uma experiência diferente (melhor que a do seu concorrente). Isto é o que de fato vai gerar lucro de curto e longo prazo, vai garantir que você esteja atraindo os clientes fieis. O cliente que quer desconto não pensa em você ou no seu produto, só quer o desconto, e se outro concorrente oferecer um desconto maior, ele vai lá se pestanejar, e ai todo o sistema entra numa guerra de preços, que não é bom para ninguém.
(vii) Não ter pós-venda implantado
Quando foi a última vez que você perguntou ao cliente o quão satisfeito ele está com o seu produto? Não estou falando de um, mas sim de vários. Você fez perguntas simples do tipo, você recompraria algum produto meu? Você indicaria meu negócio para outras pessoas? Estas simples perguntas podem ajudar você a melhorar produtos e serviços, a experiência do cliente, pode mostrar falhas no seu processo de venda, até mesmo indicar problemas com alguma pessoa específica dentro da sua equipe. Além disto é uma ótima oportunidade para fazer uma nova venda. A maioria das empresas não fazem pós-venda, e quem faz está na frente, vendendo mais e lucrando mais.
(viii) Não pesquisar a concorrência
De quanto em quanto tempo você pesquisa a concorrência? Ou você é mais um daqueles que tem a triste ilusão de que está sozinho no mercado, do tipo: “a gente não tem concorrente, serviço ou produto igual ao nosso não existe… nosso atendimento… blablabla”. Você deve sistematicamente pesquisar seu concorrente, novos produtos, preços, ponto de venda, promoções, pista de produtos e por ai vai… só assim você vai criar um senso de urgência para reagir ao mercado, mudar a estratégia, inovar, agredir o mercado!
(ix) Vender o que você não tem
Estes dias escrevi um artigo específico sobre o tópico, “Um tiro no pé: Quando o time de marketing não entende a estratégia da empresa”, não anuncie aquilo que você não vende. Se sua estratégia é a diferenciação, o valor agregado, a marca, jamais anuncie preço, principalmente um preço que você não tem de fato, mais ou menos como a propaganda da Net de R$39,90… o cliente vai se sentir enganado e você terá problemas, imagina depois você descobrir que os R$39,90 era só nos primeiros 3 meses, que depois o valor vai triplicar… entenda bem os diferenciais do seu produto, se for preço, tudo bem, anuncie, se não for isto, esqueça, foque na necessidade, nos pontos fortes…
(x) Estrutura
A sua equipe de vendas tem a estrutura ideal para alavancar as vendas e atingir as metas propostas? Muitas vezes faltam coisa básicas, como um cadastro de clientes, um smartphone com internet, um disparador de e-mail marketing, um veículo, e assim por diante. Garanta que a equipe de vendas tenha a estrutura necessária para produzir 110% do seu potencial.
Se você conseguir garantir que estes 10 tópicos estejam funcionando, suas chances de sucesso irão aumentar muito! Faça o teste que você não irá se arrepender.
Gestão
Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional
O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.
No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.
Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.
Avaliação do Desempenho Financeiro
Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:
- Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
- Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis (importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
- Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
- Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.
Ações Positivas e Áreas de Melhoria
Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:
- Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
- Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
- Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.
Repensando Estratégias e um Plano de Ação
Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:
- Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
- Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
- Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
- Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).
Implementação e Monitoramento
Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:
- KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
- Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
- Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.
Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.
*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl
Gestão
C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações
A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.
A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.
Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”
Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”
Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”
Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.
Gestão
Como adotar o “figital” na sua loja
A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.
Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.
Do balcão ao smartphone
Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.
Presença que conecta
As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.
O físico continua essencial
No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.
Click & collect: o melhor dos dois mundos
Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.
Tecnologia a favor da música
Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.
Capacitação da equipe
A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.
Investir com inteligência
Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.
Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.
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