Tutoriais para negócios
Como abrir uma loja na internet

Forte tendência nos últimos anos, as lojas virtuais proliferam cada vez mais. Aqui, um especialista em e-commerce detalha os passos mais importantes para criar um negócio virtual e a melhor forma de expor seus produtos na internet
Com o mercado do comércio on-line em crescimento, muitos empreendedores pensam em expandir seu negócio na área ou então dar o primeiro passo abrindo somente uma loja virtual. Mas você sabe ao que é preciso estar atento antes de se aventurar neste mundo? Veja a seguir algumas dicas que podem ajudar você a consegui-lo.
1- O que você vai vender e para quem: É preciso ter um nicho de mercado, um foco, conhecer o cliente e atendê-lo muito bem. Não queira vender para todo mundo. Essa é a maior dica para quem está começando.
2- Planeje financeiramente: Não adianta ter uma ideia na cabeça e sair se aventurando. É necessário colocar as coisas no papel, pensar financeiramente no projeto, estabelecer um plano para alcançar os resultados. E só então abrir a empresa.
3- Escolha uma plataforma para o seu site: Esse processo é parecido com a escolha de um espaço físico para um negócio. É necessário avaliar se a plataforma possui ferramentas que se encaixam nas suas necessidades, se ela é simples de utilizar e se é facilmente encontrável nos mecanismos de busca. Em uma micro ou pequena empresa isso é ainda mais importante, pois geralmente é o próprio empreendedor que irá gerenciar o e-commerce.
4- Defina as formas de pagamento: Conhecer as diferenças entre as formas de pagamento pode ajudar a definir qual a melhor estratégia para sua empresa e que melhor irá atender às necessidades do seu consumidor. Atualmente, entre as principais opções estão cartão de crédito, boleto bancário, transferência eletrônica e os facilitadores, como PayPal e o Pag Seguro.
5- Sistema de entrega: Uma das maiores reclamações em relação aos e-commerces é o atraso na entrega da mercadoria ao consumidor. É importante contratar uma empresa de logística que atenda com eficiência à sua demanda. Não se esqueça de que, apesar de muitas vezes o atraso ser responsabilidade da empresa de logística, é do nome da sua empresa que o consumidor se lembrará negativamente caso algo aconteça.
6- Serviço de atendimento ao consumidor: Quanto mais canais for possível oferecer com qualidade, melhor. Você precisa falar com o seu cliente onde ele está acostumado. Telefone, redes sociais, e-mail e chat on-line são bons exemplos.
7- Marketing: Deve-se montar uma estratégia de divulgação para que as pessoas conheçam a loja. O investimento precisa ser feito em páginas frequentadas pelo público-alvo. Links patrocinados do Google, anúncios dentro do Facebook e em sites de comparação de preços são bons exemplos.
Não se esqueça de organizar os produtos!
Assim como as prateleiras e vitrines de uma loja, um e-commerce precisa de organização para atrair e não deixar o cliente confuso. Mas o que é preciso considerar nesse sentido?
Categorização e árvore mercadológica: Pensar estruturalmente em como os produtos estarão organizados é uma das ações principais para que o cliente encontre o que precisa dentro da sua loja. No caso de um e-commerce de instrumentos musicais, por exemplo, procure deixar bem claro, por meio da árvore mercadológica, quais são as categorias principais de sua loja. Acessórios, Guitarras, Percussão, Teclados, entre outras, podem ser uma opção.
Se a sua loja trabalha com grandes marcas, você também pode optar por inserir as categorias principais a partir delas. Não se esqueça ainda das subcategorias, por exemplo, clássica, elétrica, acústica etc.
Título do produto: Não adianta colocar a mercadoria na categoria certa e o título do produto estar vago. Lembre-se: quanto mais informações, melhor! Isso facilita na indexação do produto no Google, deixando mais fácil para o cliente encontrar o item que ele deseja.
Imagem do produto: Use e abuse das fotos em boa resolução. A imagem, em uma loja virtual, tem o papel de aproximar o consumidor do produto que ele deseja adquirir. Em um e-commerce de baterias, por exemplo, tenha fotos de diversos ângulos do produto e em todas as cores disponíveis para compra. É importante seguir um padrão para não confundir e não ‘poluir’ o site para o comprador.
Descrição: Evite ao máximo copiar e colar a descrição fornecida pelo fabricante. Ela será exatamente igual à da grande loja de varejo, que possui centenas de milhares de visualizações por dia e está no topo da pesquisa do Google. É claro que é importante descrever as especificidades técnicas do produto, mas tente ser criativo ou ir além do óbvio. Pense sempre qual é o público para o qual você trabalha e quais são as maiores dúvidas dele quanto a um determinado produto. A dica é tentar sempre dar um passo à frente das perguntas mais frequentes dos clientes.
Vídeos: Antes de tudo, vai aí uma informação: o YouTube é considerado o segundo maior buscador do mundo. Dito isso, vem a pergunta que não quer calar: por que não colocar um vídeo ao lado da descrição do produto? Além de colaborar para a ilustração do produto, um vídeo hospedado no YouTube pode ajudar a chamar clientes para a sua loja virtual.
*Texto: Marcio Eugênio
Especialista em e-commerce e sócio-fundador da D Loja Virtual. www.dlojavirtual.com.br
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Como evitar as fraudes com boletos bancários?
Algumas empresas do nosso setor estão passando por esta situação. Rogério Signorini, diretor geral da Braspag dá dicas para escapar deste tipo de golpe.
Por ser um meio de pagamento muito utilizado pelos brasileiros, os boletos bancários costumam ser grandes alvos de tentativas de fraude.
Em junho deste ano, a Polícia Civil prendeu membros de uma quadrilha que falsificava boletos bancários. De acordo com a
Rogério Signorini
investigação, os suspeitos faturaram aproximadamente R$ 6 milhões em compras online. O grupo monitorava os e-mails dos usuários e quando uma compra com boleto era realizada, eles enviavam uma segunda via com código de barras alterado com valor aproximado, alegando erro de cálculo. “Essa é apenas uma dentre as várias modalidades que os falsificadores utilizam para enganar as vítimas. Infelizmente, na maioria dos casos, a falha de segurança está no computador do usuário e por isso ele se torna mais vulnerável”, explica Rogério Signorini, diretor geral da Braspag, empresa do grupo Cielo e líder em soluções de meios de pagamento na América Latina.
Mas, como se prevenir para evitar cair nesta armadilha? Signorini dá algumas dicas:
Para o consumidor:
-Mantenha o antivírus atualizado.
-Não abra links desconhecidos ou e-mails de origem duvidosa.
-Evite gerar boletos em redes abertas ou computadores públicos.
-Confira todos os dados do boleto bancário. Normalmente, é comum que o boleto contenha erro, seja de digitação, logotipo ou mesmo de alinhamento dos dados. Além disso, cada instituição bancária possui um código de identificação que aparece na frente do logotipo do banco e nos três primeiros dígitos da linha digitável de cada boleto.
-Prefira boletos gerados em PDF, pois este tipo de arquivo diminui os riscos de fraude.
-Recuse boletos reenviados. Na dúvida, contate o lojista.
Para o lojista:
-Utilize soluções meio de pagamento confiáveis e com estrutura robusta para armazenar os dados com segurança.
-Invista em antivírus para proteger os dados da empresa e de seus clientes.
*Agradecemos Rogério Signorini (Braspag) e a agência PitchCom pelo envio deste material.
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Comércio da música: Estratégias para definir o preço de venda de um produto
Lojista? Luthier? Como definir o preço de venda de um produto? A resposta a esta pergunta envolve diversas variáveis. Veja aqui algumas recomendações.
Na definição do preço que será praticado no mercado devem ser levados em conta, entre outros, atributos como custos operacionais, concorrência e percepção de valor junto ao cliente.
Isso permite uma série de combinações distintas que podem ser adotadas pelos lojistas para gerar vendas, sendo que cada uma delas serve a interesses e objetivos diversos.
Tiago Davi, CEO do Olist, comunidade on-line que reúne e conecta micro e pequenos lojistas aos grandes marketplaces, ensina algumas estratégias, sempre realizando testes e um estudo prévio antes de escolher uma delas.
Qual é a estratégia de preço alto-baixo?
Na estratégia de preço alto-baixo, a loja oferece um desconto temporário para um determinado grupo de produtos, para depois retorná-lo ao preço normal. Essa redução de preço costuma ser amplamente divulgada e visa gerar um aumento pontual no fluxo de clientes. Os consumidores podem ser fidelizados ou estimulados a comprar mais produtos na mesma transação, elevando o ticket médio. Um dos principais desafios para essa prática é a gestão de estoque. A loja precisa estar preparada para comportar o aumento na demanda sem ruptura (indisponibilidade de produtos), já que isso pode despertar reclamações.
É bom aplicar o “preço baixo todo dia”?
A prática do preço baixo todo dia é uma decisão deliberada da loja em praticar o menor preço possível, diariamente. Nesse caso, não há grande variação de preços, resultando em uma curva de vendas mais estável e um volume de produtos em estoque mais equilibrado. O objetivo desse modelo é transmitir uma imagem positiva para a loja no longo prazo. Assim, não é necessário realizar gastos pontuais para divulgar promoções específicas, por exemplo. O principal desafio para o êxito dessa estratégia é o fato de que muitos consumidores ainda são seduzidos por grandes ofertas e promoções. Isso exige um esforço maior para superar os concorrentes.
A venda de kits pode ajudar?
Sim, isso se chama preço por volume, que se assemelha às vendas por atacado. Essa estratégia privilegia os consumidores que compram uma quantidade maior de um item, oferecendo descontos. Em geral, efetivamente, isso é feito na forma de kits ou pacotes com várias unidades. Para reforçar a divulgação, costuma-se destacar por quanto acaba saindo o valor unitário do produto nessa compra em escala. Essa prática permite que a loja obtenha ganhos de escala, ampliando o ticket médio e reduzindo o volume parado em estoque.
Podemos ter em conta o preço segundo a época do ano?
Claro! O preço sazonal é aquele influenciado pelo calendário. Datas comemorativas ou períodos de elevada demanda por um produto geram elevação dos preços. Isso é compensado em momentos de queda na procura, quando são realizadas ofertas e promoções. Para que essa prática seja efetiva, a alta nos preços não pode soar abusiva para o consumidor. Também é preciso ter bom senso.
De que se trata o chamado “preço psicológico”?
O preço psicológico tem o objetivo de confundir a percepção de valor do cliente diante de um produto. Para isso, um item é anunciado com preços como R$ 9,99 ou R$ 9,90. Mesmo custando praticamente R$ 10, essa diferença sutil é percebida como um desconto ainda maior pelo consumidor, que muitas vezes acaba ficando propenso a efetivar a compra. A análise desses diferentes modelos permite concluir que a definição da estratégia praticada por uma loja reflete a imagem que ela deseja transmitir para seus consumidores. Sendo assim, a precificação deve estar alinhada com as ações de marketing e construção da marca.
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Como comprar certo?
Planejar a compra de produtos da sua loja pode significar o sucesso ou o fracasso
Já estamos próximos de um novo ano! Para muitos, a mudança de ano não representa muita coisa. Para outros, é o momento de fechar as contas, avaliar o ciclo que se encerra e projetar o seguinte. Na verdade, cada organização segue um ciclo particular, iniciando o seu ‘ano mercadológico’ quando convém. O planejamento também segue de maneira aleatória.
Quem trabalha com edições sazonais de produtos possui uma preocupação maior, projetando na temporada anterior (certas vezes até mesmo antes) as futuras coleções/famílias de produtos. Para quem vende, a programação de compras serve para garantir os produtos de maior procura. É verdade que nem sempre o lojista se prepara e acaba comprando de acordo com a ‘falta’ no estoque. Ainda mais quando pensamos em nosso setor, em que o espaço para estocar produtos, via de regra, é muito limitado, e produto bom é aquele que ‘não para na loja’.
A falta de organização é um dos principais problemas em uma empresa — talvez seja por isso que chamamos também de ‘organização’ um empreendimento corporativo — e, por essa razão, um dos principais aspectos que vem à tona quando enfrentamos momentos difíceis é a necessidade de organizarmos as coisas, o nosso tempo, o nosso espaço, as nossas contas. Empreendedores bem-sucedidos, nesse caso, serão aqueles dispostos a repensar os ‘microambientes caóticos’ de cada esfera da empresa.
Alguns dos principais elementos que devemos nos preocupar em ‘organizar’ são nossos produtos e serviços, nossos bens de consumo. Afinal, eles são mais que meros objetos, pois o bom produto é aquele capaz de dizer algo bom sobre a organização a que pertence, advogar a favor do nosso negócio. Aliás, se você não sabe o que o produto que fabrica ou comercializa diz sobre você, é bom se interessar em descobrir!
Recursos, processos e sistemas
Antes de tudo, é fundamental saber que um bom produto final é resultado de esforços na aquisição de bons insumos e retenção de bons fornecedores, como também de processos de transformação bem escolhidos e executados.
O professor Mitsuru Yanaze separa de uma maneira bem didática estas etapas importantes para a competitividade de uma empresa, em que temos os inputs (recursos necessários para o negócio), throughputs (processos e sistemas para organizar e transformar os recursos no produto a ser oferecido ao mercado) e outputs (aquilo oferecido para o mercado, seja o produto em si ou valores, contribuições para a sociedade e o mundo, comunicação etc.).
Em suma, se você é fabricante, os processos serão os mecanismos e a forma eficiente em produzir os seus bens de consumo. No caso de uma importadora ou de uma loja, os processos podem ser definidos pela forma como os produtos adquiridos para a venda são recebidos, organizados e preparados, ou até mesmo o estudo dos principais diferenciais dos produtos que serão vendidos. Afinal, o que se oferece em uma loja não é o produto em si, pois a concorrência também pode ter o mesmo produto na prateleira, mas a prestação de ‘bons serviços comerciais’ como bem de consumo. Em suma, a ‘boa venda’ é o seu output, e ter um bom atendimento associado a um preço justo, mesmo que seja mais caro que o da concorrência, pode ser um diferencial.
Muitos podem discordar e acreditar que “não é bem assim” e, após isso, comprar em um hipermercado localizado em um shopping center e adquirir por centenas de reais a mais os produtos da compra do mês pela ‘comodidade’ de ter um espaço melhor para estacionar e, logo depois, comer ‘alguma coisa na praça de alimentação’. Pode discordar de que o preço é o que conta e deixar de ir a um atacadista pelas filas enormes e a falta de cuidado dos funcionários, inclusive pode esbravejar “prefiro mil vezes pagar mais caro naquele hipermercado que voltar aqui”, entre outras coisas. O atendimento faz muita diferença, sim. O preço também, especialmente em tempos de crise. De qualquer modo, muitas vezes encontramos nos processos as melhores soluções para os nossos desafios.
Decisões de produtos
Vamos imaginar que temos os melhores recursos, a melhor relação com os fornecedores, bem como nossos processos possuem um alto nível de eficiência e eficácia. No entanto, nossos resultados não estão satisfatórios. Chegou a hora de investigar os nossos produtos!
As decisões de produtos são as tarefas mais delicadas de uma organização, pois precisam ser bem amparadas para que não haja equívocos. Afinal, ninguém deseja ficar com um ‘elefante branco’ na mão ou correr o risco de ‘queimar um produto’ — e, com isso, manchar a marca — por uma ação equivocada. Planejar é fundamental, não só no que se refere ao relacionamento com fornecedores, mas também à equipe engajada para desempenhar os processos na transformação/criação do produto/serviço, ao público consumidor e ao mercado como um todo (outputs).
Para seguir adiante nas decisões do produto, devemos analisar o mix de produtos (ou portfólio) em termos de sua abrangência, consistência, extensão e profundidade.
Temos um portfólio abrangente quando engloba diferentes linhas de produtos oferecidas ao mercado. Temos uma boa consistência quando as diferentes linhas de produtos dentro do portfólio se complementam, seguem o mesmo conceito e pertencem a uma mesma ‘família’.
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