Músico
Técnicas vocais para vocalistas de rock: Dicas essenciais

A voz é o principal instrumento de um vocalista, especialmente no rock, onde a intensidade e a expressão são essenciais para uma performance impactante.
Ao longo dos anos, Rane Oliveira desenvolveu uma compreensão profunda das exigências vocais no rock, compartilhando seu conhecimento com outros cantores através de workshops e masterclasses. Ele acredita que, além de uma voz poderosa, a técnica e o preparo são essenciais para uma carreira vocal duradoura. O frontman da Lost80s sabe como combinar elementos clássicos do rock com sua personalidade única, elevando cada performance com maestria.
Vocalista talentoso e premiado, conhecido por sua atuação com as bandas Lost80s, Crossrock, Two Guyz e DustToDust, depois da recente apresentação com Cavalo Vapor, compartilha alguns pontos que todo vocalista de rock deve dominar para alcançar seu máximo potencial.
Aquecimento vocal: A base de uma boa performance
Antes de qualquer apresentação ou ensaio, o aquecimento vocal é fundamental. Assim como os atletas precisam preparar seus músculos para evitar lesões, os vocalistas precisam aquecer as cordas vocais para garantir flexibilidade e juntos de uma boa técnica evitar desgastes. Rane sugere começar com exercícios simples de vibração dos lábios e fricativos, que ajudam a aquecer a voz de forma suave. Ele também enfatiza a importância da hidratação, pois manter as cordas vocais bem lubrificadas é crucial para alcançar notas claras e poderosas.
Equipamentos para aquecer e cuidar da voz
Além dos exercícios mencionados, o uso de equipamentos específicos pode ajudar os vocalistas a aquecer e manter a saúde vocal. Aqui estão alguns exemplos recomendados por Rane Oliveira.
- Respiron Classic: Este aparelho é ideal para exercitar a capacidade respiratória, fortalecendo o diafragma, ativando os pulmões para o canto e preparando a respiração, que é fundamental para o controle vocal. Ele também ajuda a aumentar a resistência pulmonar, essencial para performances longas e intensas no rock. Saiba mais aqui.
- Retorno Acústico Mid Vox: Um dos dispositivos mais modernos no mercado para retorno auditivo na hora do estudo vocal, o Retorno Mid Vox se utiliza de uma concha acústica para levar a sua voz direto aos ouvidos. Ele é altamente eficiente para vocalistas que precisam diminuir a intensidade e volume vocal. Saiba mais aqui.
- Inalador Nebulizador Portátil Aero Care: A hidratação é um dos pilares da saúde vocal e esse inalador portátil é uma solução prática para manter as cordas vocais hidratadas antes e depois de apresentações. O nebulizador ajuda a aliviar o cansaço vocal e previne inflamações, o que é crucial para quem tem uma agenda cheia de shows e ensaios. Saiba mais aqui.
- Lax Vox: Muito utilizado por profissionais da voz, o Lax Vox é um método de terapia vocal que utiliza um tubo imerso em água para relaxar e fortalecer as cordas vocais. Este exercício simples é eficaz tanto para aquecer quanto para restaurar a voz após longos períodos de uso. Saiba mais aqui.
Esses equipamentos complementam as técnicas tradicionais e são ferramentas valiosas para qualquer vocalista de rock que deseja proteger e potencializar sua voz ao longo da carreira.
Cuidados com a saúde vocal
A preservação da voz é essencial para qualquer vocalista de rock. Rane recomenda práticas para garantir uma longa carreira vocal. Manter-se hidratado é o primeiro passo, pois as cordas vocais precisam estar bem lubrificadas para funcionar corretamente. Além disso, evitar gritar ou usar a voz em excesso sem aquecimento é importante. O músico também sugere descansar a voz sempre que possível e evitar hábitos prejudiciais, como fumar ou abusar de bebidas alcoólicas. Ele destaca que a alimentação balanceada e dormir o suficiente também desempenham um papel crucial na manutenção da saúde vocal.
Como atingir notas agudas sem forçar a voz
Para muitos vocalistas de rock, atingir notas agudas é um desafio, especialmente sem tentar forçá-las. Rane ensina que a chave para alcançar essas notas sem prejudicar a voz está no controle da respiração e no uso correto do apoio diafragmático. O segredo está em projetar a voz do diafragma, em vez de apenas usar a “garganta”, o que ajuda a distribuir a tensão e alcançar as notas agudas com mais facilidade. Além disso, ele recomenda o treino do falsete, passagem para voz mista e também a prática de escalas vocais que ampliam o alcance, sempre com foco na suavidade e no controle.
Tipos de drive mais utilizados no rock
O “drive” é um dos efeitos vocais mais marcantes no rock, trazendo aquela distorção controlada que transmite agressividade e emoção. Rane destaca alguns dos tipos mais populares:
- Fry scream: Uma técnica usada para alcançar sons distorcidos, comumente utilizada em estilos mais agressivos de rock e metal.
- False cords: Técnica que utiliza as pregas vestibulares (ou falsas cordas vocais), permitindo sons mais graves e potentes.
- Overdrive: Um tipo de drive muito utilizado no rock clássico e no Hard Rock anos 1980 e 1990 por bandas como Bon Jovi, Def Leppard, Van Halen e outras.
Cada tipo de drive exige prática e controle, e Rane recomenda a orientação de um coach vocal especializado para desenvolver essas técnicas sem prejudicar a saúde vocal.
Como acessar os drives: Mais dicas
Para acessar os drives de forma eficiente e segura, é crucial dominar a base vocal antes de adicionar distorção. Rane sugere que o vocalista desenvolva um bom suporte respiratório, consciência e memória vocal. O drive não deve vir do esforço excessivo nas cordas vocais mas sim de uma combinação de técnicas de controle da respiração e articulação. Começar devagar, com volumes baixos e aumentar gradualmente é uma maneira eficiente de incorporar o drive à voz sem causar danos. Ele também recomenda exercícios diários de ressonância e experimentação com diferentes sons até encontrar o equilíbrio entre o poder vocal e a saúde da voz.
A importância do estudo de repertório
Conhecer bem o repertório é fundamental para qualquer vocalista. No rock, onde cada subgênero exige diferentes abordagens vocais, Rane acredita que estudar as nuances de cada estilo pode ajudar os vocalistas a adaptarem sua técnica de maneira eficaz. Por exemplo, cantar hard rock pode exigir mais belting e poder vocal, enquanto estilos como o rock alternativo podem pedir mais controle emocional e suavidade. A prática regular das músicas e a análise da técnica dos vocalistas que influenciam seu estilo podem expandir o leque de habilidades vocais de qualquer cantor.
Técnicas de controle de palco e interação com o público
A presença de palco é um dos elementos mais importantes para um vocalista de rock, e Rane é conhecido por sua capacidade de cativar o público em cada apresentação. Ele aconselha os vocalistas a desenvolverem confiança no palco e a interagirem com o público de forma autêntica. Isso não só cria uma conexão emocional mas também fortalece a performance geral. Ele recomenda que os vocalistas experimentem movimentação no palco, comuniquem-se com os fãs entre as músicas e sempre estejam atentos à resposta da audiência, adaptando sua performance conforme necessário.
Seja para aquecer a voz, alcançar notas agudas ou incorporar drives, as técnicas ensinadas por Rane Oliveira são essenciais para qualquer vocalista que queira se destacar no cenário do rock.
Music Business
Ética no uso de vozes clonadas ou “deepfakes” na música
Direitos dos artistas, inovação tecnológica e o desafio da autenticidade no setor musical.
A tecnologia de clonagem de vozes e de geração de vocais por inteligência artificial está cada vez mais presente no universo musical. Softwares permitem imitar timbres, inflexões e estilos vocais de cantores, ou criar vozes totalmente novas a partir de poucos minutos de áudio.
Esse avanço abre possibilidades criativas, mas também levanta questões éticas e jurídicas significativas — especialmente quando a voz de um artista é utilizada sem consentimento ou quando o uso gera confusão sobre autoria. Neste artigo, analisamos o tema sob três perspectivas cruciais: o consentimento e os direitos do intérprete; a autenticidade e valor artístico; e os desdobramentos legais e regulatórios no Brasil e internacionalmente.
- Consentimento e direitos dos artistas
Um dos pilares éticos do uso de vozes clonadas na música é o consentimento informado. A voz humana é uma característica profundamente individual — um traço identitário que conecta o artista ao público. Portanto, quando uma voz é clonada ou alterada sem a autorização do titular, emergem riscos éticos e legais. Por exemplo:
- O direito de publicidade (“right of publicity”) protege a utilização comercial da voz, imagem ou nome de uma pessoa reconhecida.
- A tecnologia de clonagem vocal já foi utilizada em cenários fraudulentos: foi documentado que vozes falsas criadas por IA enganaram sistemas de segurança bancária.
- Há registro de que as leis de direitos autorais nem sempre acompanham o avanço da IA — por exemplo, o relatório da United States Copyright Office aponta lacunas quanto à proteção de vozes clonadas no setor musical.
Caso real
O single “Heart on My Sleeve” (2023) utilizou vozes produzidas por IA no estilo dos artistas Drake e The Weeknd. O uso culminou em ação pela gravadora Universal Music Group por suposta violação de direitos autorais.
Para respeitar os artistas e evitar exploração indevida, é fundamental que haja contratos específicos quando se utiliza voz clonada ou gerada por IA — com cláusulas que estabeleçam quem autoriza, em que contexto, e de que forma os ganhos e responsabilidades serão divididos.
- Autenticidade, valor artístico e impacto no público
Além dos direitos legais, há um debate ético maior: qual o valor da voz humana quando ela pode ser “clonada”? Será que o público percebe ou aceita essa substituição? E o que isso significa para o vínculo emocional entre cantor e ouvinte? Algumas considerações importantes:
- A autenticidade vocal influencia a percepção de “artista real” e “performance genuína”. Ferramentas de IA tendem a replicar estilos, mas podem falhar em capturar nuances emocionais ou contextuais que o intérprete humano traz.
- Há risco de diluição do valor artístico se vozes imitadas se tornarem comuns: obras produzidas em massa com vozes clonadas podem reduzir a distinção de “quem canta” e “quem foi ouvido”.
- Por outro lado, a tecnologia oferece oportunidades para experimentação — por exemplo, revive-se timbres de cantores falecidos (com autorização), ou criam-se colaborações “póstumas”. O problema ético aparece quando não há transparência sobre o uso de IA.
Caso real
O debate sobre “song covers” com vozes geradas por IA inclui a reflexão de comunidades online: “Não há como fazer cumprir qualquer lei que exija que o consentimento da pessoa imitada seja obtido antes que uma representação digital dela seja criada por inteligência artificial.”
Do ponto de vista jornalístico e de mercado, é importante que metais de credibilidade (por exemplo, selos, plataformas de streaming) indiquem quando uma voz foi gerada ou clonada por IA. A transparência preserva a relação de confiança com o ouvinte e evita erosão da arte vocal como diferencial competitivo.
- Panorama jurídico e regulatório
No âmbito do direito, o uso de vozes clonadas ou deepfakes na música atravessa múltiplas frentes: direitos autorais, direito de imagem/voz, contratos, licenciamento de IA. Alguns marcos relevantes:
- Um estudo apontou que o uso de tecnologias de clonagem vocal pode violar os direitos autorais tanto na fase de treinamento de IA (input) quanto na de produção de conteúdo (output).
- A lei americana do estado do Tennessee, chamada ELVIS Act (Ensuring Likeness, Image and Voice Security), é um dos primeiros marcos para proteger vozes clonadas sem autorização.
- Plataformas da música apontam que é necessário negociar licenças específicas para uso de vozes geradas por IA ou clonadas — sob pena de remoção ou sanções.
Panorama no Brasil e América Latina
Embora existam princípios gerais de direito autoral, direito de imagem e voz, a regulação específica sobre clonagem de voz por IA em música ainda está em formação. Revistas especializadas sugerem que o setor deve antecipar cláusulas contratuais que tratem de: autorização para IA, licenciamento da voz, divisão de receita, direito moral do artista, e indicação clara ao público.
Para o mercado latino-americano, inclusive o brasileiro, há urgência em:
- Adaptar contratos de gravação e edição para contemplar voz gerada por IA.
- Educar artistas, produtores e selos sobre riscos e obrigações.
- Acompanhar o desenvolvimento regulatório em outros países para aplicar boas práticas.
- Diretrizes para o uso ético na música
Com base nas análises acima, segue um conjunto de diretrizes práticas — úteis para profissionais da música, selos, produtores e jornalistas — para navegar de forma ética o uso de vozes clonadas ou deepfakes:
Obter consentimento claro e por escrito do titular da voz, especificando os usos permitidos (álbum, streaming, comercialização) e se será usada IA para modificá-la/cloná-la.
Transparência para o público: indicar nos créditos ou metadados quando a voz foi criada ou clonada por IA.
Negociar participação nos royalties, caso a voz clonada tenha caráter comercial.
Verificar licenciamento da tecnologia de IA: direito de uso, exclusividade, responsabilidades.
Preservar o valor artístico: evitar que substituições de intérpretes humanos por vozes clonadas erosionem a identidade do artista.
Atualizar contratos e políticas internas dos selos para considerar o cenário IA — inclusive cláusulas de “uso futuro” da voz.
Monitorar a jurisprudência e regulação: entender como leis locais e internacionais estão evoluindo.
Educar o público e a imprensa sobre o que é “voz clonada” — para evitar confusões e manter a confiança na produção musical.
O avanço das vozes clonadas e dos deepfakes abre uma nova fronteira na produção musical: por um lado, uma promessa de inovação; por outro, um conjunto de desafios éticos, artísticos e legais. Como aponta o site Kits.AI: “Uma das questões éticas mais fundamentais… é o consentimento. A voz é um dos atributos mais verdadeiramente únicos de um indivíduo.”
Para o setor musical — e para publicações especializadas como a Música & Mercado — torna-se fundamental não apenas acompanhar as inovações técnicas, mas também liderar o debate sobre como mantê-las alinhadas aos direitos dos artistas, à autenticidade da arte e à confiança do público. Em última instância, o sucesso dessas tecnologias dependerá da combinação entre criatividade, ética e clareza jurídica.
Músico
Novas oportunidades para músicos em cinema, games, publicidade e conteúdo digital
O mercado musical vive um momento de transformação, em que as fontes tradicionais de receita — como vendas físicas e reproduções em streaming — já não são suficientes para sustentar uma carreira.
Nesse cenário, os segmentos de cinema, videogames, publicidade e conteúdo digital abriram um leque de oportunidades para compositores, produtores e artistas interessados em diversificar suas atividades e rentabilizar sua criatividade.
Demanda crescente por música original
As produções audiovisuais se multiplicam: plataformas de séries e filmes, jogos imersivos, campanhas publicitárias multiplataforma e conteúdo digital para redes sociais e marcas. Todas essas áreas demandam música original que traga identidade e gere conexão emocional com o público.
Segundo o relatório Music in the Air 2025, do Goldman Sachs, as receitas provenientes de sync licensing — licenciamento de músicas para uso em mídia — crescem em ritmo mais acelerado que o da própria indústria fonográfica, consolidando-se como uma das áreas mais dinâmicas do setor.
Games: um mercado em expansão
O setor de games, que superou US$ 184 bilhões em 2024, tornou-se um dos principais motores da demanda musical. Além das trilhas sonoras originais, há um aumento nas colaborações com artistas, na criação de experiências imersivas em realidade virtual e em eventos musicais dentro de plataformas de jogos.
Exemplos recentes incluem shows virtuais em títulos como Fortnite e a integração de catálogos inteiros de artistas em jogos de simulação e corrida.
Cinema e séries: música como narrativa
No audiovisual, a música continua sendo um elemento narrativo fundamental. As produções de Netflix, Prime Video e Disney+ têm ampliado a contratação de compositores independentes, muitas vezes por meio de editoras musicais ou agências especializadas em sincronização.
Para os músicos, isso representa a chance de alcançar o mercado internacional sem depender de contratos discográficos tradicionais — desde que compreendam bem as regras de licenciamento e direitos autorais.
Publicidade e conteúdo digital: identidade sonora de marca
Campanhas publicitárias e produções para redes sociais também necessitam de música licenciada. As marcas buscam identidades sonoras originais, seja com trilhas sob medida ou por meio de catálogos já disponíveis em bibliotecas de música.
O crescimento do branded content e dos influenciadores digitais amplia as oportunidades para quem produz faixas curtas e dinâmicas, adequadas a reels, stories ou anúncios no TikTok.
Como os músicos podem entrar nesse mercado
- Entender as licenças: dominar os conceitos de publishing, direitos autorais e sincronização é essencial para negociar contratos justos.
- Construir um catálogo variado: oferecer diferentes estilos e atmosferas aumenta as chances de uma faixa ser escolhida.
- Fazer networking com supervisores musicais: relacionar-se com quem decide o uso das músicas em filmes, TV, publicidade e games é estratégico.
- Flexibilidade e agilidade: muitos projetos exigem prazos curtos e revisões rápidas, o que demanda profissionalismo e adaptação.
Uma via de sustentabilidade
Para muitos artistas, a sincronização musical se tornou uma fonte consistente de renda e visibilidade. Mais do que exposição, ver uma canção em um filme, jogo ou campanha global representa reconhecimento artístico e estabilidade econômica.
Em um cenário cada vez mais competitivo, músicos que se adaptam a essas novas demandas encontram em cinema, games, publicidade e conteúdo digital um caminho promissor para manter suas carreiras ativas e sustentáveis.
Músico
Como cuidar de instrumentos de marching bands
Dicas práticas para prolongar a vida útil e manter o desempenho em desfiles e ensaios.
As marching bands se destacam pela intensidade de sua atividade: longas jornadas de ensaio ao ar livre, desfiles sob sol ou chuva e transporte constante de instrumentos. Essas condições exigem um cuidado mais rigoroso do que em outros contextos musicais, já que o desgaste tende a ser acelerado.
Limpeza regular e prevenção contra corrosão
O suor, a poeira e a umidade afetam diretamente metais e madeiras:
- Instrumentos de sopro de metal (trompetes, tubas, trombones): devem ser limpos internamente com escovas e água morna pelo menos uma vez por semana durante períodos intensos de uso. Bombas e pistões requerem lubrificação frequente com óleos específicos para evitar atrito e corrosão.
- Instrumentos de sopro de madeira (clarinetes, saxofones): é indispensável higienizar boquilhas com água e sabão neutro, além de secar sapatilhas e corpo interno com panos absorventes, prevenindo fungos e deformações.
- Percussão (caixas, bumbos, pratos): devem ser limpos com panos secos após cada ensaio. Os peles precisam ser inspecionadas para verificar tensões desiguais ou desgaste prematuro.
Transporte e armazenamento seguros
Os deslocamentos frequentes estão entre as principais causas de danos:
- Utilize cases rígidos ou capas acolchoadas em todos os traslados.
- Evite deixar instrumentos dentro de veículos sob sol, já que o calor extremo pode deformar peças e afetar colagens.
- Para armazenamentos prolongados, mantenha os instrumentos em locais ventilados, secos e longe da umidade.
Ajustes e revisões periódicas
Embora parte do cuidado diário possa ser feita pelos próprios músicos, recomenda-se realizar revisões regulares com técnicos especializados:
- A cada seis meses: limpeza profunda, ajuste de parafusos, troca de cortiças e verificação de chaves.
- Anualmente: higienização completa, substituição de peças desgastadas e calibração de mecanismos.
Hábitos que aumentam a durabilidade
- Nunca soprar instrumentos logo após ingerir alimentos ou bebidas açucaradas, que favorecem a corrosão interna.
- Ter sempre uma toalha pequena à mão para secar rosto e mãos antes de tocar, reduzindo acúmulo de umidade e gordura.
- Alternar baquetas e maças nos instrumentos de percussão para distribuir o desgaste de forma uniforme.
Um investimento que merece cuidado
Os instrumentos de marching bands representam um investimento significativo para escolas, universidades e grupos independentes. O cuidado adequado não apenas prolonga sua vida útil, como também garante apresentações seguras e de qualidade.
Em muitos casos, os danos mais graves resultam de descuidos básicos: falta de limpeza e transporte sem proteção. Com hábitos simples, uma tuba ou um clarinete podem acompanhar gerações de músicos.
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