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Instrumentos, áudio e locação na Musical Importadora

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A empresa do Acre tem mais do que equipamentos e instrumentos. Conta também com uma casa de shows própria e uma locadora, que presta serviço ao mercado local

A Musical Importadora tem sua base na cidade de Cruzeiro do Sul, Acre. Vindos de uma família de músicos, os irmãos mais velhos de Durval Martins de Oliveira Filho — presidente e fundador da empresa — tinham uma banda. Vendo as dificuldades que  enfrentavam para comprar equipamentos e instrumentos de qualidade, Durval decidiu montar uma empresa para tentar amenizar ese quadro.

Então surgiu a Musical Importadora, criada em 1991. No início Durval trabalhava na casa do seu pai, onde um dos quartos foi transformado em loja, vendendo basicamente som automotivo e alguns instrumentos.

Após dois anos, alugou um ponto comercial pequeno e abriu a primeira loja. Com a abertura comercial do mercado brasileiro, teve acesso aos equipamentos importados. Até então esse acesso só era possível pela Zona Franca de Manaus.

A partir dessa abertura, a Musical Importadora se solidificou como referência no ramo de instrumentos musicais e áudio profissional. Hoje, estão localizados em dois pontos comercias no centro da cidade, e uma das lojas até conta com uma casa de

Durval Martins de Oliveira Filho

espetáculos, onde recebem shows e fazem workshops com renomados músicos, cantores e humoristas do Brasil.

A casa de shows chama-se Musical Mix, onde já se apresentaram humoristas como Tirullipa, Espanta, Adamastor Pitaco, Zelezin, Tiririca e muitos outros, e shows de cantores como Yahoo, Tom Cleber, Santorine, Alex Cohen e principalmente artistas locais, cuja divulgação é o objetivo maior da empresa.

Durval adiciona: “Tivemos em 2016 dois grandes workshops com Alexandre Aposan e Ozielzinho, com casa lotada, mais de 500 pessoas em cada um. Para este ano, devemos trazer mais dois grandes workshops. Estaremos divulgando os nomes em breve!”.

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Mais trabalho

No ano de 1996, a empresa decidiu abrir uma filial da loja Musical Importadora em Rio Branco, capital do estado, mas devido a dificuldades de logística e mão de obra, resolveram fechá-la em 2001. “Com a chegada do meu filho, Pedro Henrique, à gerência da empresa, estamos analisando a possibilidade de voltar com a loja para a capital”, disse.

Outro dos planos inclui a abertura de uma loja on-line, hoje considerado um sonho totalmente possível, com disponibilidade de estoque e preços competitivos. “Estamos treinando uma equipe e nos preparando para entrar nesse segmento, mas com o cuidado de atender da melhor forma, com a mesma qualidade que atendemos o nosso cliente presencial.”

Marcas e produtos

Pedro Henrique, assumindo a gerência da empresa

A Musical Importadora trabalha para atender às necessidades e exigências dos músicos, desde o iniciante até o mais qualificado, com a disponibilidade de marcas conceituadas (nacionais e importadas) como Takamine, Ovation, Strinberg, Gibson, Epiphone, Peavey, Ibanez, Cort, Charvel, Giannini, Seize e Rozini, entre outras.

Já no setor de equipamento de áudio profissional, podemos destacar as marcas Staner, JBL, Peavey, Meteoro, SKP, Ciclotron, Crown, Soundcraft, Casio, Roland, Yamaha, Gretsch, Orange, Shure, AKG, Sennheiser, Eros, Santo Angelo, Behringer e muitas outras.

“A Musical Importadora mantém um relacionamento de respeito e profissionalismo com todos os parceiros comerciais, fornecedores e representantes. Gostaria de ressaltar a parceria e o apoio dados pelo Grupo Renaer, que sempre acreditou na nossa empresa. Nosso muito obrigado aos gerentes e representantes”, comentou Duval.

O mercado nacional

Como falamos, a empresa trabalha com uma ampla variedade de marcas nacionais. Em áudio destacam-se Staner, Ciclotron, Eros, Meteoro, Santo Angelo, ASK, iBox, LL Audio e outras, e nos instrumentos encontramos, por exemplo, Giannini, Gope, RMV, PHX, Luen, Contemporanea, Orion e Seize. “Vejo uma aceitação mais equilibrada de marcas nacionais no ramo de acessórios. Os amplificadores nacionais também são bem-aceitos pelos clientes”, explicou. “Acredito que uma alíquota de impostos menor, mais suave, tornaria os produtos de áudio e os instrumentos mais acessíveis, venderia mais e melhoraria a qualidade deles.”

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“O consumidor está sendo muito cauteloso, comprando somente o indispensável. A maior procura é pelos acessórios. Os instrumentos para iniciantes também são muito procurados: violão, guitarra, baixo e bateria. Os instrumentos de sopro, em menor quantidade, são um segmento em crescimento”, adicionou.

Equipe capacitada e locação disponível

       Espaço para bandas na loja

A Musical Importadora conta com profissionais qualificados para desenvolver e dar suporte aos mais variados projetos de sonorização e iluminação. Trabalha de uma forma especial com as igrejas, sempre prezando pela qualidade, bom atendimento e menor custo-benefício.

A empresa também possui uma locadora de som, luz e estruturas, para atender aos eventos de pequeno, médio e grande porte na região.

“Vejo o mercado de locação cada vez mais exigente. Os equipamentos mais top do mercado, que antes só eram vistos nos shows de grandes artistas, hoje são uma exigência do músico local, que almeja fazer uma apresentação de alto nível, exigindo da locadora um investimento cada vez maior e um treinamento mais qualificado para os técnicos”, explica Duval sobre esse segmento.

Tendo isso em mente, o presidente da empresa acredita na honestidade como arma principal para um bom relacionamento com o cliente. “Muitas vezes ele chega à loja e quer um produto final de qualidade, mas não tem as informações necessárias que vão levá-lo a alcançar essa expectativa. Aí entra a honestidade da loja como diferencial, indicando os produtos de menor custo-benefício, perguntando tudo a fim de satisfazer a expectativa desse cliente e vender somente o necessário, o que vai realmente atender às necessidades do projeto.”

Mais informações no Facebook da loja.

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Dicas para melhorar a logística de assistência técnica e pós-venda

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Como criar processos que fidelizam o cliente após a venda de instrumentos e equipamentos de áudio.

Em um mercado de instrumentos e equipamentos de áudio cada vez mais competitivo, o relacionamento com o cliente não termina na venda. A experiência pós-venda e o suporte técnico são fatores determinantes para a fidelização — especialmente em segmentos que envolvem produtos de alto valor agregado, como mesas digitais, interfaces de áudio, amplificadores e sintetizadores.

Empresas que estruturam uma logística eficiente de assistência técnica reduzem custos, ampliam a confiança do consumidor e fortalecem a reputação da marca. A seguir, reunimos práticas adotadas por distribuidores, fabricantes e lojas especializadas que buscam transformar o pós-venda em diferencial competitivo.

  1. Centralizar o atendimento e padronizar processos

O primeiro passo para melhorar o pós-venda é criar um canal único de atendimento técnico. Quando o cliente precisa buscar informações em múltiplos canais (telefone, e-mail, redes sociais), a percepção de desorganização aumenta.

Empresas como Yamaha e Roland, por exemplo, utilizam centros de serviço autorizados com cadastro integrado: o consumidor envia o número de série e recebe o status da análise em tempo real.

Boas práticas:

  • Implementar sistema de ticket único (CRM integrado).
  • Utilizar formulários online para abertura de chamados.
  • Treinar atendentes para coletar dados técnicos de forma padronizada (modelo, número de série, defeito relatado, data de compra).
  1. Reduzir o tempo de diagnóstico e transporte

O tempo de deslocamento e avaliação técnica é um dos principais fatores de insatisfação no pós-venda.


De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Instrumentos Musicais (Abrafam, 2024), 60% das reclamações estão ligadas a prazos de conserto superiores a 30 dias.

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Estratégias recomendadas:

  • Criar estoques regionais de peças de reposição (SP, PR, PE, DF, por exemplo).
  • Utilizar transportadoras parceiras com coleta programada em lojas e pontos de revenda.
  • Automatizar a triagem inicial com vídeos ou fotos enviados pelo cliente antes do envio físico do produto.

Caso real:

A marca nacional Staner, no segmento de amplificadores e caixas ativas, reduziu em 35% o tempo médio de reparo após adotar um sistema de pré-diagnóstico remoto feito via WhatsApp corporativo, segundo dados divulgados na feira Conecta+ Música & Mercado 2024.

  1. Mapear indicadores de performance (KPIs)
  • A qualidade do pós-venda precisa ser medida com dados.

  • Monitorar indicadores como tempo médio de reparo (TAT), índice de reincidência de defeitos, nível de satisfação do cliente (NPS) e custo logístico por chamado é fundamental para corrigir gargalos.

Exemplo de métrica:

  1. Treinar e certificar assistências técnicas
  • Fabricantes que investem em treinamento e certificação periódica das assistências autorizadas garantem maior uniformidade nos serviços.

  • Cursos online e presenciais, manuais técnicos atualizados e acesso a esquemas elétricos são recursos que reduzem erros e melhoram a comunicação entre fábrica e oficina.
  1. Transformar o pós-venda em canal de relacionamento

Mais do que reparar produtos, o pós-venda pode gerar novas oportunidades de venda e relacionamento.


Empresas que mantêm programas de manutenção preventiva, descontos em upgrades e extensão de garantia transformam um problema técnico em uma nova interação comercial.

Exemplo: Alguns distribuidores oferecem a chamada “garantia estendida educacional”, voltada a escolas e estúdios, que inclui revisões anuais com desconto progressivo. Esse tipo de política reforça o vínculo de longo prazo e reduz o churn de clientes corporativos.

  1. Comunicação clara e rastreabilidade

A transparência é um diferencial competitivo. O cliente deve conseguir acompanhar o status do reparo e ter prazos definidos desde o início do processo.


Sistemas de rastreamento, envio automático de e-mails e relatórios padronizados ajudam a construir confiança.

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Checklist de comunicação eficiente:

  • Envio automático de número de ordem de serviço.
  • Atualizações a cada etapa do processo (recebido, em reparo, finalizado, despachado).
  • Canal direto para dúvidas pós-entrega.

A logística de assistência técnica e o pós-venda não são custos, mas ferramentas de fidelização.


Em um mercado onde a reputação circula rapidamente entre músicos e técnicos de som, oferecer suporte ágil e transparente é tão importante quanto lançar um novo produto.

Fabricantes e distribuidores que estruturam processos de pós-venda bem definidos — com dados, prazos e comunicação clara — transformam a assistência técnica em um ativo estratégico.

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Lojista

Equipamentos compactos e portáteis ganham espaço nas lojas de música

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Mini sintetizadores, interfaces de bolso e caixas de som com bateria refletem novas formas de consumo.

A preferência dos músicos por dispositivos compactos e fáceis de transportar está transformando a oferta de produtos no varejo musical. Mini sintetizadores, interfaces de áudio portáteis e caixas acústicas alimentadas por bateria consolidam-se como opções de alto desempenho que respondem à mobilidade, aos espaços reduzidos e às novas dinâmicas de produção musical.

Segundo um estudo recente da consultoria Music Trades, as vendas de equipamentos portáteis cresceram 18% em 2024no cenário global, impulsionadas por criadores independentes e músicos que buscam soluções práticas para gravar, ensaiar ou tocar ao vivo em ambientes não convencionais.

O que os clientes procuram?

  • Flexibilidade: dispositivos que possam ser usados tanto em casa quanto em pequenos palcos.

  • Autonomia: sistemas com bateria para apresentações de rua, parques ou eventos sem infraestrutura elétrica.

  • Conectividade: interfaces de bolso que se integrem facilmente a computadores, tablets ou smartphones.

O tecladista e produtor argentino Martín Rosales, que atua entre estúdios e turnês independentes, resume a tendência:

“Hoje preciso de um setup que caiba em uma mochila, com o qual eu possa compor em um hotel e, no dia seguinte, usar em um show acústico. Os equipamentos compactos deixaram de ser um recurso secundário — são o centro do meu trabalho.”

Como a loja pode se adaptar

  • Destacar áreas específicas: criar um espaço de “portabilidade”, onde o cliente possa testar mini sintetizadores, interfaces compactas e caixas de som portáteis em um mesmo ambiente.
  • Oferecer pacotes combinados: bundles que integrem um controlador pequeno, uma interface e uma caixa portátil para quem busca soluções completas de gravação ou performance.
  • Demonstrações ao vivo: microshows dentro da loja ou transmissões nas redes sociais que mostrem o desempenho real desses equipamentos.
  • Educação do cliente: produzir conteúdos com comparativos, tutoriais e guias práticos que reforcem que o tamanho reduzido não significa perda de qualidade.

Uma mudança no modelo de consumo

O avanço da urbanização, a limitação de espaço nas residências e a popularização de formatos como bedroom producersou buskers (músicos de rua) estão por trás dessa transformação. Os equipamentos compactos permitem que artistas mantenham um padrão profissional sem depender de grandes estruturas.

Para as lojas, incorporar essa tendência significa não apenas ampliar o portfólio, mas também alinhar-se a um público mais jovem e conectado, que valoriza tanto a praticidade quanto a agilidade na criação musical.

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Falece aos 73 anos, Jorge Menezes, fundador da Cheiro de Música: uma trajetória de pioneirismo no varejo musica

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A comunidade de música e áudio profissional do Rio de Janeiro e entorno lamenta a perda de Jorge Menezes

Fundada em 1985, originalmente com uma loja de apenas 20 m² — atuando com rádios de pilha e aparelhos domésticos — a loja Cheiro de Música evoluiu sob a liderança de Jorge Menezes para se tornar uma referência no varejo de instrumentos musicais e áudio profissional. A empresa abriu filiais e conquistou o respeito de lojistas, músicos e técnicos.

Ele deixa três filhos, sete netos e sua esposa, além de um legado de empreendedorismo no setor musical. Há alguns anos, havia passado o comando da empresa para os filhos, garantindo a continuidade familiar do negócio.

Nascido em 1952, dedicou décadas à construção de uma marca que se tornou símbolo de tradição e confiança no mercado. O setor da música perde, neste momento, um empresário visionário cuja trajetória inspira gerações — e cujo impacto se estende para além da vitrine, alcançando profissionais e entusiastas de toda a cadeia musical.

Para o setor, a Cheiro de Música simboliza a transformação do varejo: partir de um tamanho modesto, apostar em diversificação, investir em expertise e marcas, e manter-se relevante ao longo das décadas. O falecimento marca não apenas a perda de um empresário, mas o encerramento de um ciclo que reflete o amadurecimento da cultura da distribuição e do varejo especializado no Brasil.

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