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15 anos da Spitfire Audio no mercado de tecnologia musical

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10 milhões de sons capturados, 954 dos melhores músicos do mundo gravados, 10.400 horas de tempo de estúdio, 1.155 dias de estúdio, 3.465 sessões, em 60 estúdios de gravação, 9 terabytes de dados de áudio liberados são alguns dados das ações da Spitfire em 15 anos.

A Spitfire Audio, criadora de sons e bibliotecas de amostras para criadores de música, celebra quinze anos como pioneira em sons e tecnologia musical. A empresa consistentemente ultrapassou fronteiras e estabeleceu novos padrões na indústria, ganhando reconhecimento global por seus produtos inovadores e de alta qualidade usados em inúmeras trilhas sonoras premiadas, jogos de vídeo e produções musicais, incluindo trabalhos de vencedores do Oscar, BAFTA, Emmy e Grammy.

O novo CEO, Olivier Robert-Murphy, líder empreendedor e especialista em mídia e entretenimento, fundou e liderou anteriormente a Universal Music Group and Brands (UMGB), uma equipe premiada de especialistas internacionais em música, conteúdo e parcerias. Agora, Robert-Murphy, fundador do formato de alta definição Pure Audio, está trabalhando em estreita colaboração com sua equipe na Spitfire Audio, concentrando a estratégia da empresa em vários projetos novos e inovadores, diversificando as ofertas de produtos e expandindo imediatamente sua presença internacional de mercado com recursos dedicados na LATAM, França e Índia.

Fundada por duas mentes brilhantes e criativas, a Spitfire Audio cativou a imaginação dos principais compositores de cinema com sua primeira biblioteca de amostras, The Bespoke Orchestra Collection, lançada em 2008. Em parceria próxima com um conjunto diversificado e eclético de compositores e artistas renomados, desde o ícone global Hans Zimmer, o inovador compositor islandês Ólafur Arnalds, o compositor coral vencedor do Grammy Eric Whitacre, a compositora pop etérea alemã/turca Alev Lenz, o influente produtor britânico Trevor Horn até a percussionista escocesa inovadora, Dame Evelyn Glennie, e artistas vencedores do Grammy como Roger Taylor, do Queen, Chad Smith, do Red Hot Chili Peppers, e o tecladista e compositora de trilhas sonoras Charlie Clouser, do Nine Inch Nails. Essas parcerias, juntamente com colaborações com os mundialmente famosos Abbey Road Studios, AIR Studios e a Orquestra Sinfônica da BBC, solidificaram a reputação da Spitfire Audio como uma das melhores bibliotecas de amostras do mundo.

A equipe interna de criativos inovadores, liderada pelo co-fundador e diretor de produtos, o premiado compositor Paul Thomson, gravou meticulosamente uma vasta biblioteca de instrumentos, executados por músicos de classe mundial em estúdios icônicos e espaços únicos. Seus mais de 200 produtos de alta definição lançados até o momento inspiraram milhões de novas composições e obras criativas. Utilizando novas tecnologias inovadas por necessidade pelos criativos internos, a empresa, liderada por artistas e centrada no artista, desenvolveu uma reputação como referência de qualidade e autenticidade em som.

Impressionantes dezesseis novos produtos foram lançados até o momento este ano. 2024 reserva uma série de lançamentos chave dinâmicos e ainda não anunciados, já capturados pela experiente equipe de engenheiros, produtores e criativos, adicionando novas gravações inovadoras a uma lista de produtos em constante evolução. Quinze anos de gravações recordes apresentando mais de 10 milhões de sons excepcionais, mais de 954 dos melhores músicos do mundo gravados, em 3.465 sessões ao longo de 1.155 dias e 10.400 horas de tempo de estúdio em 60 estúdios de gravação ao redor do globo. Esses inovadores 9 terabytes de gravações criaram uma coleção incomparável de instrumentos virtuais. O impacto da Spitfire Audio na comunidade musical global não pode ser subestimado.

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Paul Thomson, Co-Fundador e Diretor de Produtos, Spitfire Audio, comenta: “Um projeto que começou como um meio para criarmos sons incríveis para nossas próprias composições cresceu rapidamente para se tornar a força criativa global que é hoje. Continuo igualmente empolgado em capturar novas amostras e construir bibliotecas criativas significativas, impulsionado pelas extraordinárias contribuições de nossos colaboradores e parceiros, pela tecnologia em constante evolução que nossa equipe projeta e pelo feedback brilhante que nossa comunidade global de criadores compartilha conosco diariamente.”

Thomson acrescenta: “Pessoalmente, continuo inspirado pela forma como a próxima geração de músicos utiliza as bibliotecas de nossos colaboradores compositores em sua própria jornada criativa, amplificando o legado dos compositores ao usar seus sons únicos em novas obras. É um pensamento romântico que podemos possibilitar esse tipo de colaboração virtual entre os criativos mais bem-sucedidos do mundo no presente e toda uma geração de criadores de música ainda por vir.”

Desde 2008, a Spitfire Audio tem estado na vanguarda da composição e produção musical, oferecendo aos criadores de música as melhores ferramentas inovadoras para criar paisagens sonoras belas, emotivas e cinematográficas.

Olivier Robert-Murphy, CEO, Spitfire Audio, acrescenta: “Liderar uma equipe criativa que trabalha na interseção entre música e tecnologia é inspirador e oferece a perspectiva de desbloquear grandes oportunidades. Nossas missões duplas de contribuir para a comunidade musical global pagando royalties a cada músico e parceiro envolvido nas bibliotecas que curamos, e de permitir que os criadores de música tenham acesso aos melhores sons para compor, em cada etapa de sua jornada, permanecem no centro do negócio enquanto expandimos nossos objetivos estratégicos. Assim como o foco constante na experimentação tecnológica e parcerias, garantindo que estejamos na vanguarda da criação musical em um mercado em constante evolução.”

Ao atingir este marco de quinze anos, a Spitfire Audio permanece comprometida em inspirar e capacitar músicos a criar música extraordinária. Com planos expansivos para o futuro, incluindo novos lançamentos de produtos, desenvolvimentos tecnológicos inovadores e uma crescente presença internacional nos mercados, a Spitfire Audio está preparada para continuar seu legado como um símbolo de criatividade e excelência nos próximos quinze anos e além.

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Ética no uso de vozes clonadas ou “deepfakes” na música


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Direitos dos artistas, inovação tecnológica e o desafio da autenticidade no setor musical.

A tecnologia de clonagem de vozes e de geração de vocais por inteligência artificial está cada vez mais presente no universo musical. Softwares permitem imitar timbres, inflexões e estilos vocais de cantores, ou criar vozes totalmente novas a partir de poucos minutos de áudio.

Esse avanço abre possibilidades criativas, mas também levanta questões éticas e jurídicas significativas — especialmente quando a voz de um artista é utilizada sem consentimento ou quando o uso gera confusão sobre autoria. Neste artigo, analisamos o tema sob três perspectivas cruciais: o consentimento e os direitos do intérprete; a autenticidade e valor artístico; e os desdobramentos legais e regulatórios no Brasil e internacionalmente.

  1. Consentimento e direitos dos artistas

Um dos pilares éticos do uso de vozes clonadas na música é o consentimento informado. A voz humana é uma característica profundamente individual — um traço identitário que conecta o artista ao público. Portanto, quando uma voz é clonada ou alterada sem a autorização do titular, emergem riscos éticos e legais. Por exemplo:

  • O direito de publicidade (“right of publicity”) protege a utilização comercial da voz, imagem ou nome de uma pessoa reconhecida.
  • A tecnologia de clonagem vocal já foi utilizada em cenários fraudulentos: foi documentado que vozes falsas criadas por IA enganaram sistemas de segurança bancária.
  • Há registro de que as leis de direitos autorais nem sempre acompanham o avanço da IA — por exemplo, o relatório da United States Copyright Office aponta lacunas quanto à proteção de vozes clonadas no setor musical.

Caso real

O single “Heart on My Sleeve” (2023) utilizou vozes produzidas por IA no estilo dos artistas Drake e The Weeknd. O uso culminou em ação pela gravadora Universal Music Group por suposta violação de direitos autorais.

Para respeitar os artistas e evitar exploração indevida, é fundamental que haja contratos específicos quando se utiliza voz clonada ou gerada por IA — com cláusulas que estabeleçam quem autoriza, em que contexto, e de que forma os ganhos e responsabilidades serão divididos.

  1. Autenticidade, valor artístico e impacto no público

Além dos direitos legais, há um debate ético maior: qual o valor da voz humana quando ela pode ser “clonada”? Será que o público percebe ou aceita essa substituição? E o que isso significa para o vínculo emocional entre cantor e ouvinte? Algumas considerações importantes:

  • A autenticidade vocal influencia a percepção de “artista real” e “performance genuína”. Ferramentas de IA tendem a replicar estilos, mas podem falhar em capturar nuances emocionais ou contextuais que o intérprete humano traz.
  • Há risco de diluição do valor artístico se vozes imitadas se tornarem comuns: obras produzidas em massa com vozes clonadas podem reduzir a distinção de “quem canta” e “quem foi ouvido”.
  • Por outro lado, a tecnologia oferece oportunidades para experimentação — por exemplo, revive-se timbres de cantores falecidos (com autorização), ou criam-se colaborações “póstumas”. O problema ético aparece quando não há transparência sobre o uso de IA.

Caso real

O debate sobre “song covers” com vozes geradas por IA inclui a reflexão de comunidades online: “Não há como fazer cumprir qualquer lei que exija que o consentimento da pessoa imitada seja obtido antes que uma representação digital dela seja criada por inteligência artificial.”

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Do ponto de vista jornalístico e de mercado, é importante que metais de credibilidade (por exemplo, selos, plataformas de streaming) indiquem quando uma voz foi gerada ou clonada por IA. A transparência preserva a relação de confiança com o ouvinte e evita erosão da arte vocal como diferencial competitivo.

  1. Panorama jurídico e regulatório

No âmbito do direito, o uso de vozes clonadas ou deepfakes na música atravessa múltiplas frentes: direitos autorais, direito de imagem/voz, contratos, licenciamento de IA. Alguns marcos relevantes:

  • Um estudo apontou que o uso de tecnologias de clonagem vocal pode violar os direitos autorais tanto na fase de treinamento de IA (input) quanto na de produção de conteúdo (output).
  • A lei americana do estado do Tennessee, chamada ELVIS Act (Ensuring Likeness, Image and Voice Security), é um dos primeiros marcos para proteger vozes clonadas sem autorização.
  • Plataformas da música apontam que é necessário negociar licenças específicas para uso de vozes geradas por IA ou clonadas — sob pena de remoção ou sanções.

Panorama no Brasil e América Latina

Embora existam princípios gerais de direito autoral, direito de imagem e voz, a regulação específica sobre clonagem de voz por IA em música ainda está em formação. Revistas especializadas sugerem que o setor deve antecipar cláusulas contratuais que tratem de: autorização para IA, licenciamento da voz, divisão de receita, direito moral do artista, e indicação clara ao público.

Para o mercado latino-americano, inclusive o brasileiro, há urgência em:

  • Adaptar contratos de gravação e edição para contemplar voz gerada por IA.
  • Educar artistas, produtores e selos sobre riscos e obrigações.
  • Acompanhar o desenvolvimento regulatório em outros países para aplicar boas práticas.
  1. Diretrizes para o uso ético na música

Com base nas análises acima, segue um conjunto de diretrizes práticas — úteis para profissionais da música, selos, produtores e jornalistas — para navegar de forma ética o uso de vozes clonadas ou deepfakes:

Obter consentimento claro e por escrito do titular da voz, especificando os usos permitidos (álbum, streaming, comercialização) e se será usada IA para modificá-la/cloná-la.
Transparência para o público: indicar nos créditos ou metadados quando a voz foi criada ou clonada por IA.
Negociar participação nos royalties, caso a voz clonada tenha caráter comercial.
Verificar licenciamento da tecnologia de IA: direito de uso, exclusividade, responsabilidades.
Preservar o valor artístico: evitar que substituições de intérpretes humanos por vozes clonadas erosionem a identidade do artista.
Atualizar contratos e políticas internas dos selos para considerar o cenário IA — inclusive cláusulas de “uso futuro” da voz.
Monitorar a jurisprudência e regulação: entender como leis locais e internacionais estão evoluindo.
Educar o público e a imprensa sobre o que é “voz clonada” — para evitar confusões e manter a confiança na produção musical.

O avanço das vozes clonadas e dos deepfakes abre uma nova fronteira na produção musical: por um lado, uma promessa de inovação; por outro, um conjunto de desafios éticos, artísticos e legais. Como aponta o site Kits.AI: “Uma das questões éticas mais fundamentais… é o consentimento. A voz é um dos atributos mais verdadeiramente únicos de um indivíduo.”

Para o setor musical — e para publicações especializadas como a Música & Mercado — torna-se fundamental não apenas acompanhar as inovações técnicas, mas também liderar o debate sobre como mantê-las alinhadas aos direitos dos artistas, à autenticidade da arte e à confiança do público. Em última instância, o sucesso dessas tecnologias dependerá da combinação entre criatividade, ética e clareza jurídica.

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Agregadora/multiservice

Deezer alerta: 28% das músicas enviadas à plataforma já são geradas por IA

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A Deezer está reforçando sua estratégia de transparência e exclusão de conteúdo sintético em playlists e recomendações.

A plataforma de streaming Deezer informou que mais de 28% das músicas que recebe diariamente são inteiramente geradas por inteligência artificial (IA). Esse número marca um crescimento acelerado em relação ao início do ano, quando o volume desse tipo de material representava 10% dos envios.

A Deezer implementa uma ferramenta de detecção capaz de identificar produções geradas por IA desde o início de 2025, tornando-se a única plataforma do setor a rotular explicitamente esse tipo de conteúdo.

Política de Exclusão

De acordo com a empresa, músicas produzidas inteiramente por IA não são incluídas em playlists editoriais ou recomendações algorítmicas, a fim de proteger a transparência e a distribuição justa dos royalties.

“Após um aumento significativo ao longo do ano, a música produzida por IA agora representa uma parcela significativa das entregas diárias de streaming, e queremos liderar o caminho para minimizar qualquer impacto negativo para artistas e fãs”, disse Alexis Lanternier, CEO da Deezer.

O executivo enfatizou que a medida visa prevenir fraudes — consideradas o principal fator por trás da entrega de conteúdo sintético —, ao mesmo tempo em que garante que os usuários tenham uma experiência clara e confiável.

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Crescimento Acelerado

Os dados divulgados pela Deezer mostram a rapidez do fenômeno:

  • Janeiro de 2025: 10% das músicas entregues foram geradas por IA.
  • Abril de 2025: o número subiu para 18%.
  • Setembro de 2025: a taxa atingiu o recorde de 28%.

Um desafio para a indústria

O caso destaca um dos debates mais acalorados do setor: como gerenciar o crescente volume de obras musicais criadas com inteligência artificial, equilibrando inovação, direitos autorais e a sustentabilidade econômica de artistas humanos.

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Deezer entra na lista das empresas mais confiáveis do mundo em 2025, segundo a Newsweek

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Plataforma de streaming é a única representante do setor musical no ranking global elaborado em parceria com a Statista.

A Deezer foi reconhecida pela revista norte-americana Newsweek como uma das empresas mais confiáveis do mundo em 2025. O ranking, elaborado pela consultoria Statista, avaliou mil companhias de 20 países com base na opinião de mais de 65 mil pessoas, além de análises detalhadas de reputação em redes sociais.

A plataforma, fundada na França e com atuação global, foi listada na categoria Mídia e Entretenimento, ao lado de grandes nomes da indústria como Warner Music Group e Universal Music Group. No entanto, a Deezer se destaca como a única plataforma de música entre todas as selecionadas.

“Estou extremamente orgulhoso que a Deezer seja considerada uma das empresas mais confiáveis do mundo,” afirmou Alexis Lanternier, CEO da companhia. “Esse reconhecimento mostra que nosso compromisso com a transparência no negócio da música ressoa não apenas com nossos pares na indústria, mas também com os fãs em todo o mundo.”

Compromissos que geram confiança

A classificação da Deezer no ranking está alinhada com os esforços recentes da empresa em temas como remuneração justa para artistas, combate à fraude no streaming e investimento em tecnologia, como sua nova ferramenta de tagging por inteligência artificial.

Lanternier destaca que esses fatores têm colocado a Deezer em evidência no cenário internacional. “A combinação entre tecnologia de ponta e experiências musicais em escala global — tanto no aplicativo quanto em nossos eventos presenciais — foi essencial para essa conquista.”

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Reconhecimento em contexto global

A presença da Deezer no ranking fortalece sua imagem em um momento de transformações na indústria do entretenimento digital, onde confiança e transparência ganham cada vez mais peso nas decisões do público e dos parceiros comerciais.

A lista completa das empresas mais confiáveis do mundo em 2025 e a metodologia da pesquisa estão disponíveis no site oficial da Newsweek.

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