Há cerca de cinco anos, após enfrentar um período de desemprego, o engenheiro civil Ricardo Lelis resolveu apostar em seu sonho – produzir instrumentos musicais custom shop.
Para tanto, adquiriu uma máquina CNC e buscou aperfeiçoamento profissional, estudando e dialogando com profissionais mais experientes que já atuavam no mercado. Começava assim a história da W Custom Guitars, empresa sediada em Mogi Guaçu/SP, que fabrica guitarras, contrabaixos e violões customizados com muito carinho, precisão e atenção aos anseios dos clientes.
Ao longo do bate-papo, ele nos contou um pouco sobre o seu envolvimento inicial com a luteria, o surgimento da marca W Custom Guitars, os serviços que oferece aos consumidores, dentre outros assuntos.
Como surgiu a W Custom Guitars?
Ricardo Lelis: Sempre fui apaixonado por música, artes, criações e, em especial, guitarras. Trabalhar com madeira também era algo que me atraía. Com a crise de 2014, a minha área profissional (engenharia civil) e a empresa em que eu trabalhava sofreram forte impacto com cancelamentos de obras. Não demorou muito tempo e fui demitido. A luteria pra mim era algo distante ainda, vista somente por YouTube, até que descobri um luthier em minha cidade (Fábio Gonçalves), que hoje considero como meu mestre (embora quem me passou os primeiros conhecimentos foi outro luthier de minha cidade – o Rogério Biazotto) que constrói violas e violões. Construí meu primeiro violão, mas eu queria mais, queria construir uma Les Paul. Com o tempo livre, e em um pequeno cômodo no fundo de casa, fui aprendendo muito na base de erros e acertos, contando com poucas ferramentas, muitas leituras, muitas horas de conversas com o Fábio e visualização de vídeos. Além disso, fiz um curso excepcional com o João Cassias, que é uma referência no ramo.
Acabei comprando uma máquina CNC sem saber ao certo o que era e para qual finalidade usaria. Sabia trabalhar muito bem com desenhos e meu primeiro desafio foi produzir o tampo de uma Les Paul. Quando fiz o primeiro, achei o máximo o resultado, mas hoje, com a experiência, vejo que existiam muitos erros. Logo depois, saiu a primeira guitarra de cedro com tampo de imbuia, escala em jacarandá e braço em mogno, modelo Les Paul. Uma grande conquista! Fui tentando outros modelos como a Tele e a Strato. Todas com muitos erros, mas também com muitos acertos e, principalmente, muito aprendizado.
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Com o mercado da engenharia em péssimo momento, e com as primeiras construções de guitarras, a ideia de criar uma empresa de construção de guitarras e violões foi amadurecendo. E isso foi muito sério para mim, dormia e acordava pensando só nas guitarras, nos projetos, nos processos, nos erros e nas melhorias a implantar. Com o nome sugerido por minha cunhada Grace, nasceu a Little Wing Guitars. A logo e as asas estilizadas representando a letra W foram criadas por mim, e supervisionado pela Grace que trabalha com propaganda e marketing. Criei páginas no Instagram e no Facebook, e comecei a vender corpos de guitarra no Mercado Livre. A primeira venda foi um corpo de Telecaster em marupá.
Com o crescimento da marca, e as vendas aumentando através das redes sociais, e principalmente, com a evolução da qualidade do nosso trabalho, alteramos o nome para W Custom Guitars, mantendo as asas estilizadas, que teve uma agradável e surpresa aceitação no mercado. Atualmente, ainda divido as obras da Engenharia Civil com as construções das guitarras, mas a meta é ficar somente com as guitarras. É uma paixão que me faz não reclamar mais das segundas-feiras, nem comemorar a chegada dos finais de semana e feriados. Estar na oficina construindo é um prazer para mim. Se pudesse ficava com todas as guitarras que construo, não entregaria nenhuma.
Quais são os serviços que a W Custom Guitars disponibiliza para o consumidor atualmente?
Ricardo Lelis: A ideia hoje é manter ao máximo os serviços de customização. O cliente escolhe o formato, peças, madeiras, modelos que sonha. Construo a peça e entrego da forma que o cliente quiser, ou seja, se quiser somente o corpo da guitarra, ou corpo e braço, ou somente o braço, ou o corpo e braço colados, corpo e braços com acabamento (pinturas), guitarras montadas com hardware e eletrônica instalada etc. Não fornecemos as peças de hardware e eletrônica por dois motivos: primeiro, os representantes dos produtos oferecem preços e condições de pagamentos melhores do que eu posso oferecer; segundo, se eu fosse representante de algumas marcas, limitaria a customização e eu não gostaria que fosse assim. Desta forma, caso o cliente queira, é só enviar todas as peças que retornamos a guitarra montada e regulada.
Não trabalhamos com venda no balcão. Meu balcão são as redes sociais e o WhatsApp, e meus clientes são de todo Brasil. Assim tento ao máximo deixar o cliente mais próximo de suas construções com postagens de fotos e vídeos durante o processo de fabricação. Se estes momentos são prazerosos para mim, imagina pra quem está vendo seu sonho se tornar realidade? Sinto-me muito bem em fazer parte disso.
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Como a formação acadêmica em engenharia civil contribui no seu cotidiano como luthier?
Ricardo Lelis: Além da graduação em engenharia, tenho MBA em gestão de projetos. Hoje sou eu quem desenho todos os projetos em CAD. Com os projetos feitos, envio para o cliente para aprovação. Este é o momento que ocorre o maior número de revisões, pois quando começa a construção, alguns processos não podem voltar atrás. Uma ótima ideia em um momento errado complica um pouco, embora seja comum. Mas imagino que estas etapas não são exclusivas da engenharia. A minha formação hoje ajuda nas escolhas para o caminho da W Custom Guitars, o certo e o errado, como tomar a decisão correta e em qual momento. A W Custom Guitars é bem melhor que ontem, com sonhos e metas para o amanhã, com muito espaço para crescer e melhorar. Estamos correndo atrás disso.
Quais foram as maiores dificuldades que você encontrou ao abraçar uma nova profissão?
Ricardo Lelis: A minha maior dificuldade ainda é dividir este trabalho com a engenharia. As duas profissões hoje me dividem, e ainda tenho que arrumar tempo pra ficar com a família. A convivência com eles me ajuda e me fortalece. Mas não me considero um luthier. Sou um construtor de guitarras e de sonhos dos clientes. A profissão luthier é linda e seu conhecimento centenário é muito mais que isso. Eu ainda chego lá. Estou sempre estudando e me atualizando. Tive e tenho sorte que meus clientes me ajudam muito neste crescimento. Não dá pra ficar naquele “mais do mesmo”. Os pedidos mais diferentes, aqueles que você nunca fez, te desafiam e te fazem crescer. Estou recebendo muitos desses pedidos todos os dias. Dificilmente nego um trabalho. Desde que a guitarra afine tá valendo. Quem sou eu para minimizar o sonho de um cliente?
Já apareceu em sua oficina algum projeto inusitado?
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Ricardo Lelis: Inusitado acho que não é a palavra, mas o mais desafiador. Cada época tem o seu. No início, foi o tampo de um modelo Les Paul, depois a construção de uma Les Paul completa, multiescalas, a primeira modelo PRS, a primeira corpo inteiriço, marcações de escala etc. Ultimamente, foi uma guitarra de viagem com o tamanho de escala de Les Paul, tampo abaulado, headless, efeitos de distorção e amplificador de fone embutidos. Levou o apelido de “guitarrinha” pelo tamanho, mas para sua proposta, teve um resultado grandioso.
O limite da customização é a funcionalidade do instrumento ou existem outras variáveis?
Ricardo Lelis: Nada adianta se a guitarra não afinar. Simples assim. Mas a customização não passa necessariamente pela ciência e origem das notas musicais, pelo cálculo matemático de uma escala. Não vamos criar a roda. As variáveis são: acabamentos, curvas, cores, madeiras, formatos, marcações, elementos e pequenos detalhes que servem para eternizar pontos que são importantes para o cliente, além de ser financeiramente viável. A escolha deste conjunto deve soar bem aos ouvidos e aos olhos de seu dono. O sonho é dele, não é? Isso tem limites? São estes detalhes que tornam os instrumentos únicos.
Você planeja alguma novidade para este ano?
Ricardo Lelis: Além de fortalecer a presença da marca W Custom Guitars no mercado, este ano a meta é lançar um site que facilite para o cliente customizar sua guitarra e enviar o pedido. Hoje nossas vendas são feitas pelas redes sociais e WhatsApp. Embora o atendimento seja à distância, trabalho de forma a minimizar este fator deixando o cliente mais confortável para realizar a compra e dar um passo na conquista de seu sonho. Você percebe como isso é delicado e de muita responsabilidade? Na maioria das vezes tratamos de sonhos, e eu não posso fazer nada errado. Pretendemos com o site agilizar a compra, mas sem perder o vínculo de confiança e respeito que fornecemos aos nossos clientes. Além disso, outras metas são construir a primeira archtop e diminuir o prazo de entrega. Participar como expositor em feiras da área é um sonho, mas este ano talvez não aconteça ainda, mas quem sabe?
Autor: Álvaro Silva é apaixonado por música, guitarra e luteria. Criador do blog Guitarras Made In BraSil – espaço dedicado à divulgação dos trabalhos de profissionais brasileiros que produzem guitarras, contrabaixos e violões custom shop.
Nova série apresenta guitarras Stratocaster e Telecaster com visual retrô e recursos atualizados como captadores Pure Vintage, acabamento envelhecido e trastes de aço inox.
A Fender Musical Instruments Corporation anunciou o lançamento global da coleção “American Ultra Luxe Vintage”, que combina a essência da tradição Fender com o que há de mais refinado em construção e tecnologia sonora. Inspirada nos modelos American Ultra II, a nova linha traz edições especiais das lendárias Stratocaster e Telecaster, com referências visuais e técnicas das décadas de 1950 e 1960. Entre os destaques estão os captadores Pure Vintage, acabamento em laca nitrocelulósica envelhecida Heirloom, trastes de aço inoxidável e recursos eletrônicos modernos, como a chave S-1 Switching.
Tamanho histórico, desempenho contemporâneo
Os modelos incluem versões ’50s e ’60s da Stratocaster, uma edição HSS equipada com humbucker Haymaker, além das Telecaster ’50s e ’60s Custom. Todos são construídos com madeiras selecionadas, contornos esculpidos e braço quartersawn em formato “D” moderno, com bordas arredondadas Ultra e marcadores Luminlay. O hardware de performance inclui tremolo de dois pontos com selas de aço inoxidável, porca Graph Tech TUSQ e tarraxas com trava, garantindo afinação precisa e trocas de corda ágeis.
Estética vintage, ergonomia refinada
A série chega em cores clássicas como Butterscotch Blonde, 3-Color Sunburst, Ice Blue Metallic, Fiesta Red e Lake Placid Blue. Cada instrumento oferece acesso facilitado às casas agudas por meio do encaixe de braço rebaixado — um diferencial valorizado por músicos exigentes. “Com a linha American Ultra Luxe Vintage, redefinimos o equilíbrio entre legado e inovação”, afirmou Max Gutnik, Chief Product Officer da Fender. “É uma homenagem à nossa história com os padrões mais altos da fabricação moderna.”
Imagine tocar no Lollapalooza com apenas uma guitarra e um cabo. Sem pedais, sem amplificador, sem nada além do instrumento. Impossível? Não mais.
Testamos as três guitarras smart mais vendidas do Brasil e descobrimos qual realmente entrega o que promete – e qual pode fazer você jogar dinheiro fora.
Por que este comparativo é diferente (e por que você deveria se importar)
Convidamos Thiago Ferreira, guitarrista profissional com 15 anos de experiência em palcos e estúdios, para testar sem filtros a Tagima SixMART, Michael GMS250 e Mooer GTRS. O resultado? Algumas surpresas que vão mudar sua decisão de compra.
Mas antes, a pergunta de R$ 7.000: por que comparar guitarras de R$ 1.400 com uma de R$ 6.000?
Porque elas prometem a mesma coisa – substituir seu setup tradicional – mas apenas uma realmente consegue. É a diferença entre comprar uma bicicleta motorizada e um carro elétrico. Ambos têm motor, mas só um te leva na estrada.
Os números que você precisa saber antes de qualquer decisão
Características
Tagima SixMART
Michael GMS250
Mooer GTRS S800
Preço real (agosto/2025)
~R$ 1.500
~R$ 1.400
R$ 4.500-11.000
Efeitos integrados
5 fixos
5 com variações
110-128 via app
Simulação de amp
Não
Não
Sim (guitar sims + amps)
App/Bluetooth
Não
Não
Sim (GTRS App)
Gravação USB direto
Não (só P2)
Não (só P2)
Sim (USB-C OTG)
Bateria
2x pilhas AA
2x pilhas AA
Recarregável Li-ion
Autonomia
Não informada
Não informada
~10 horas
Saída para fones
Sim (P2)
Sim (P2)
Sim (P2)
Bag incluída
Não
Não
Sim (gig bag)
Footswitch
Não
Não
GWF4 opcional*
Economia real em equipamentos
R$ 800
R$ 1.000
R$ 5.500-12.000
*GWF4 vendido separadamente, mas incluído em alguns kits
Tagima SixMART: a pioneira nacional tem mérito
O teste real: o que descobrimos quando o hype encontra a realidade
Junto com a Michael, a Tagima merece crédito por democratizar guitarras inteligentes no Brasil. Por R$ 1.500, você leva uma HSS com 5 efeitos integrados (overdrive, distortion, chorus, delay e reverb) que funciona com 2 pilhas AA comuns, com um design muito bom, bem acabada e head stock moderno.
O que Thiago Ferreira descobriu no teste: “Uma guitarra com pegada de instrumento para iniciantes, com praticidade de ter efeitos embutidos e facilidade para estudos com saída para fone na própria guitarra. Boa construção e acabamento com excelente custo x benefício.”
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Mas ele também alertou: “Overdrive e distorção não permitem regulagem. O knob controla delay ou chorus, e no topo dele só o reverb. O chorus é mais utilizado e deveria ter ficado no lugar do reverb – faria mais sentido escolher delay ou reverb, com chorus independente. E não acompanha bag.”
Os detalhes técnicos que importam na SixMART:
Configuração HSS com chave de 5 posições (versão Strato)
Saída P2 para fones – estude sem incomodar
Entrada aux P2 – toque junto com backing tracks
Alimentação por 2 pilhas AA – fáceis de encontrar
Sem simulação de amplificador – som “cru” precisa de amp
Michael GMS250: tecnologia brasileira que acerta
Diferenciais reais da GMS250:
Sistema push-pull inteligente – desligado, não gasta bateria
Reverb com duas variações (Room e Hall)
Trastes extra-jumbo – facilitam bends e solos
DSP integrado com processamento digital
Thiago observou que ambas são “guitarras irmãs” no conceito: “Para estudo e prática casual, tanto a Michael quanto a Tagima cumprem bem o papel. A escolha acaba sendo por detalhes – tipo reverb simples ou com variações.”
Mooer GTRS: quando “inteligente” significa algo completamente diferente
Aqui a conversa muda de nível. A GTRS não é uma guitarra com efeitos – é um sistema completo de produção musical.
O que Thiago descobriu que muda tudo: “Uma verdadeira guitarra inteligente, com inúmeras possibilidades, inclusive uso profissional. Permite configuração e regulagem de TODOS os efeitos via app, além de recursos que transformam completamente a experiência.”
O que a GTRS realmente oferece (dados oficiais verificados):
Sistema GTRS Intelligent Process: • 110-128 efeitos editáveis via app (varia por firmware) • Guitar Simulation Mode – até 16 tipos de guitarra • Múltiplos amps e gabinetes simulados • Looper de 80 segundos para composição • 40 ritmos de bateria integrados • Gravação USB-C direto (OTG) para PC/smartphone
Praticidade real: • Bateria Li-ion 4000mAh recarregável via USB-C • ~10 horas de autonomia comprovada • Gig bag incluída (economia de R$ 150) • Footswitch GWF4 sem fio opcional (alguns kits incluem)
Thiago foi enfático: “Qualidade e regulagem dos efeitos, recursos do app, bateria recarregável, visual, acabamento e qualidade do hardware. Quando me perguntei sobre contras, a resposta foi clara: nenhum.”
A matemática brutal: quanto você realmente economiza (ou gasta)
Comprando uma guitarra smart da MichaelouTagima você economizaria em periféricos:
Comprando uma guitarra smart da Mooer GTRS você economizaria em periféricos
Para músicos: a verdade que ninguém te conta
Se você está começando agora: Tagima ou Michael resolvem. Por R$ 1.400-1.500, você tem tudo para praticar em casa. Mas prepare-se: em 6 meses você vai querer mais.
Se você já toca há algum tempo: Pule direto para a GTRS. A diferença de R$ 3.500 parece muito, mas você vai gastar isso em pedais de qualquer forma. Melhor investir uma vez só.
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Se você é profissional ou semi-profissional: Não perca tempo. A GTRS é a única das três guitarras que você pode levar para um estúdio ou palco e ter um ‘tudo em um’ realmente profissional. E sim, dá para tocar no Lollapalooza só com ela e um cabo.
Para lojistas: como vender cada uma (e quando)
Cliente com R$ 1.500 máximo: Mostre Tagima e Michael lado a lado. Argumento: “Com qualquer uma dessas, você sai tocando hoje mesmo. Ambas incluem 5 efeitos que custariam R$ 1.400 se comprados separadamente.”
Cliente que você visualiza o potencial musical
Demonstração ao vivo é crucial. Conecte a Mooer GTRS direto na mesa/interface e mostre a diferença de ter simulação de amp. Argumento: “A diferença de preço (R$ 3.500) você gastaria em pedais em 1 ano. Com a GTRS, você tem tudo isso mais gravação USB, 128 efeitos editáveis e nunca mais precisa comprar pedais.”
Cliente cético sobre guitarras digitais: Foque no hardware. Argumento: “Mesmo desligada, a GTRS é uma guitarra premium. Trastes de aço inox que duram 5x mais (modelo P800), madeiras selecionadas, ponte Wilkinson. É um instrumento que você usaria mesmo sem os efeitos.”
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O veredito final: não existe guitarra smart ruim, existe guitarra errada para seu momento
Tagima SixMART Compre se: Você nunca teve pedais, está começando, ou precisa de uma guitarra silenciosa para apartamento.
Não compre se: Você já tem pedais melhores ou pretende tocar ao vivo/gravar seriamente. Nota final: 7/10 para iniciantes, 4/10 para intermediários
Michael GMS250 Compre se: Você prefere produtos nacionais, gosta do sistema push-pull, ou já é fã da marca. Não compre se: Você já tem pedais melhores ou pretende tocar ao vivo/gravar seriamente. Nota final:7/10 para iniciantes, 4/10 para intermediários
Mooer GTRS Compre se: Você leva música a sério, grava, faz shows, ou simplesmente quer o melhor.
Não compre se: Seu orçamento máximo é R$ 2.000 e você não consegue parcelar.
Nota final: 9/10 para qualquer nível.
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A pergunta de 1 milhão: guitarras smart são o futuro?
Depois de testar as três, Thiago Ferreira resume: “Para iniciantes, Tagima e Michael são revoluções de acesso. Para profissionais, a GTRS é revolução de conceito. Em 5 anos, carregar pedais vai parecer tão antiquado quanto usar discman em 2025.”
O futuro já chegou. A questão não é SE você terá uma guitarra inteligente, mas QUAL você pode pagar agora. E com este guia, pelo menos você não vai errar na escolha.
Quer testar estas guitarras? Procure a loja de instrumentos mais próxima.
A Manson Meta Series MBM-2H ganha novos acabamentos, versões para canhotos e ferragens em preto.
A colaboração entre Matthew Bellamy (guitarrista do Muse), a Manson Guitar Works e o fabricante Cort apresenta novidades na premiada linha Manson Meta Series MBM-2, que agora inclui novas cores, opções para músicos canhotos e ferragens com acabamento preto. Um dos lançamentos mais aguardados é o retorno do acabamento Red Sparkle, um verniz brilhante com glitter que presta homenagem às guitarras “Santa” utilizadas por Bellamy em shows e gravações. Essa versão está disponível tanto com dois humbuckers de design Manson quanto com o sistema Sustainiac, que substitui o captador do braço por um sistema de sustain ativo com três modos de funcionamento contínuo. A linha também recebe um novo acabamento em Satin Olive Green, disponível nas mesmas configurações e também com versão para canhotos. Com essas adições, a série MBM-2H passa a contar com três opções de cor — incluindo o popular Satin Black —, duas configurações eletrônicas e modelos voltados para guitarristas canhotos. Os modelos mantêm as características que renderam prêmios como o Total Guitar 5/5 Platinum, Electric Guitar of the Year (MIA/Guitarist) e Guitarist Signature Guitar of the Year. Entre os destaques estão o braço com raio composto, o botão kill para efeitos do tipo stutter e o design elegante típico da Manson Guitar Works.