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Como iniciar um projeto de sonorização para “o mercado vertical”

Você está iniciando um projeto de sonorização? Veja aqui algumas dicas para conhecer todos os elementos que um sistema deve incluir em instalações para o que chamamos de mercado vertical.

MusicChina2024

O mercado corporativo de sonorização profissional abrange um amplo nicho de atuação que chamamos de “mercado vertical”, oferecendo soluções audiovisuais para hotéis, restaurantes, supermercados, lojas, shoppings, escritórios, hospitais, indústrias, parques temáticos, igrejas, teatros etc. Em cada ambiente desses citados com suas particularidades individuais sob demanda elaborada através de um projeto. Desde um simples sistema BGM (BackGround Music) ou música de fundo, até sistemas complexos como: chamadas de voz em múltiplos ambientes, auditórios para web conferência, mascaramento sonoro, evacuação com automação etc. 

Dentro deste conceito, para funcionalidade de cada mercado mencionado, também são exigidas demandas além e em conjunto com a sonorização, como sistemas de alarme e segurança, vídeo, redes, telefonia entre outros. 

Para trabalhar com este segmento, é importante direcionar todos os itens do negócio como: desenvolvimento de projeto, venda, instalação e suporte. Portanto, as revendas que visam atender um nicho específico, precisam criar um ecossistema ideal para oferecer serviços adaptáveis, capazes de atender todas as demandas do setor escolhido. 

Este segmento tem crescido ao longo dos anos com o avanço tecnológico. Os escritórios estão investindo cada vez mais em sistemas audiovisuais para suas rotinas. Salas de reuniões equipadas para web conferência, auditório multiuso controlado por automação, sonorização em múltiplos ambientes e com múltiplos conteúdos, salas de aula híbrida, e tudo isso sendo gerenciado por um sistema centralizado com automação de controle. 

Com a cultura de investimento em serviços, os clientes deste mercado possuem uma maturidade de compra e orçamentos disponíveis para suas soluções melhor que o consumidor final, comum. 

As revendas especializadas conseguem atingir potenciais novos clientes, além de fidelizar os antigos com uma seleção mais rica de produtos e serviços, levando, assim, a um aumento de receita e sucesso do negócio. 

O modelo oposto seria o de vendas tradicionais horizontais, com as quais muitas empresas (consumidor final) ainda estão acostumadas no Brasil, que são aquelas em que o mercado é muito mais amplo e a oferta de produtos não possui um direcionamento específico. Um exemplo deste modelo é quando o consumidor procura uma loja física, ou um produto na internet, sem conhecimento aprofundado. Com o passar do tempo, este procura um profissional qualificado para resolver seus problemas anteriores por não ter feito um projeto adequado. Ou também, quando seu comércio precisa de uma expansão física, então a demanda se torna mais complexa. 

Ao longo dos anos, trabalhando neste mercado já ouvi diversos casos de como o cliente final (empresa) chegou até o Integrador com a seguinte frase: ‘’Nosso sistema audiovisual nunca funcionou como deveria, agora precisamos de um projeto!’’ 

Afinal, o que é um Integrador? Veja a seguir, os profissionais envolvidos neste mercado. 

Profissionais qualificados 

Os profissionais do mercado audiovisual enfrentam muitos desafios que devem ser considerados. Além de ser um especialista em tecnologia e em seus serviços, a revenda deve estar sempre atenta às novas tendências tecnológicas e entender a forma como diversos eventos afetam seus clientes. 

Entrevistar cada cliente com as perguntas certas sob a demanda é fundamental para elaboração de um projeto perfeito. 

Eles são parte importantíssima que fazem a engrenagem deste mercado girar. Denominados Integradores de Sistemas Audiovisuais, através de uma solução “Turnkey” oferecem segurança aos clientes, abrangendo desde as etapas iniciais (conceito, elaboração do escopo e dimensionamento de equipamentos), o fornecimento dos equipamentos até a instalação, configuração, certificação e treinamento. Prevendo ainda manutenção preventiva e corretiva. 

O Integrador normalmente possui um time grande de profissionais como: projetistas, vendedores, engenheiros, arquitetos, especialistas em áudio, vídeo, redes, automação e equipe de instalação. 

Muitas vezes existe a terceirização nas etapas, pois nem sempre um Integrador terá todos os profissionais a disposição. Os escritórios de projetos é um exemplo de terceiro, que são focados no serviço de consultoria, elaboração e escopo do projeto. Um Projetista (engenheiro especializado em desenho de sistemas), cria a solução para os projetos, de acordo com as demandas do consumidor final. Assim a empresa pode contratar um Integrador apenas para compra e/ou instalação dos equipamentos sugeridos na solução que o projetista desenvolveu. 

Nos órgãos governamentais, o mercado audiovisual é extremamente sólido pelas exigências públicas serem técnicas e específicas, necessitando de um estudo aprofundado antes da compra, que normalmente é feita através de licitação. 

Um profissional qualificado é aquele que acompanha as tendências e possui certificações técnicas dos fabricantes de equipamentos em sua área de atuação. Conhecer o mercado e as demandas dos clientes junto com fundamentos de áudio e vídeo é o base primordial do perfil. 

Ao atingir um certo nível de experiência, o Integrador passa a ser uma referência para os clientes, que deixarão de buscar concorrentes generalistas para resolver seus problemas. Assim, a revenda também poderá gerar receita por meio de consultoria e outros serviços de suporte. 

Muitos Integradores fazem a migração do mercado residencial AV para o mercado corporativo, muitas vezes pelo fato de já prestarem serviços para o consumidor final “empresário”, então com confiança e credibilidade são contratados para demanda corporativa pessoal desses seus clientes. 

A importância de um sistema audiovisual 

Cada empresa ou estabelecimento possui uma necessidade de sistema audiovisual de acordo com sua arquitetura, rotina de funcionalidade, estratégia de marketing e até mesmo segurança. Seja uma música de fundo para criar um ambiente agradável para os colaborados ou clientes, sistema de reforço sonoro para ambiente de apresentação (Speech), até um sistema emergência com mensagens de evacuação no sistema sonoro. Por isso, é importante que o projeto atenda todas as normas técnicas, e que tenha inteligibilidade para sua funcionalidade. 

O termo Música de elevador (também conhecida como muzak, piped music, weather music, elevator music ou lift music) refere-se a um estilo suave de arranjos instrumentais de Músicas populares designadas para tocar em centros comerciais, mercearias, lojas de departamentos, sistemas telefônicos (quando a ligação está em espera), barcos, aeroportos, salas de espera de doutores e dentistas, e elevadores. O termo também é frequentemente ligado para qualquer forma de easy listening ou smooth jazz. 

O termo Muzak é uma marca registrada em 21 de dezembro de 1954, pertencente à Muzak corporation, que por ter dominado o mercado por tantos anos, o termo acabou sendo frequentemente usado (especialmente quando usado com ortografia minúscula) como um termo genérico para todas as músicas de fundo, independentemente da fonte da música. Embora a Muzak corporation tenha sido por muitos anos a fornecedora mais conhecida de música de fundo, e é comumente associada à música de elevador, a própria empresa não forneceu música para elevadores. Desde 1997, Muzak usa artistas originais para sua fonte musical, exceto no canal Ambiental. 

Música de elevador é, tipicamente, um arranjo para uma música com uma melodia simples, que pode ser reiniciada de forma suave como um loop. A intenção da música de elevador é o efeito psicológico: ela acalma. Em um shopping ou em uma loja de departamentos, uma música relaxante faz com que as pessoas se sintam confortáveis e passeiem mais pela loja. Ultimamente, em muitos lugares do mundo, já existem rádios especializadas em música de elevador e outras que utilizam esse tipo de música para intervalos musicais e comerciais. 

No Brasil, existem algumas empresas especializadas em criar conexões emocionais entre a música e o consumidor, fortalecendo a mensagem da Marca. Eles contam com um time de marketing, produtores musicais, UX designers, curadores musicais, programadores, profissionais relacionados ao comportamento humano e tecnológico para potencializar o uso do som com Branding. 

Assim como a iluminação, o aroma e o design de interiores, os sons aos quais um cliente é inicialmente exposto podem ter um impacto significativo em seu conforto e entusiasmo pelo seu negócio. A criação de um ambiente sonoro convidativo e de alta qualidade não apenas complementará suas outras opções de estilo, mas influenciará os gastos por cliente e a repetição de negócios. 

*Autor: Vinicius Mulieri de Oliveira. Com larga experiência no mercado de áudio brasileiro, atualmente trabalha no departamento de vendas e marketing de áudio profissional para a Yamaha Musical do Brasil Ltda. Contato: vinicius.oliveira@music.yamaha.com / +55 (11) 97155-6295.

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