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Encontro de Negócios: Orion mostrou seu china Special 20

A fabricante de pratos apresentou seu primeiro modelo com furos e falou sobre a mudança da direção da empresa, agora nas mãos de Sylvia Bex

Equipe no evento (Paulinho no meio)

Equipe no evento (Paulinho no meio)

O mais recente china da Orion foi desenvolvemos no final do ano passado. É produzido em B20 e foi quase uma exigência do mercado. “Os nossos músicos sempre mostraram uma curiosidade pela gente não ter um prato furado que outras empresas com mais tempo no mercado já desenvolvem há tempo. Nós não o fazíamos porque sempre tivemos um certo receio de não querer soar como cópia de alguma outra marca. Pensamos muito neste projeto antes de aparecer com o prato furado,” contou Paulinho Sorriso da Orion Cymbals.

Assim nasceu o Celebrity Special 20, um china de 18” com seis furos equidistantes para os quais foi desenvolvido todo um processo especial. ”Muita gente não imagina que na produção de um prato existe todo um processo de engenharia envolvido e naturalmente influencia muito também a matéria prima que você vai usar. As pessoas têm uma tendência muito grande a supervalorizar o prato em B20 e de certa forma desvalorizar o prato produzido em B8 ou B10 e na realidade, na forma como nós vemos dentro da Orion, procuramos mais valorizar o B8,” explicou Paulinho.

Novo china Special 20

Novo china Special 20

Mudanças na direção

A empresa está atravessando por um momento novo na sua história, em vários sentidos. A mudança maior está sendo com uma nova gestão. Hoje a gerente executiva da empresa é a Sylvia Bex, filha do fundador Michel Bex, e esta trazendo uma visão nova e diferente com seus 28 anos de idade. “Como ela assumiu a empresa muito recentemente algumas coisas ela ainda está captando melhor, entendendo melhor como são feitas para depois colocar a identidade dela na empresa”, comentou Sorriso.

Pelo lado dos produtos, a princípio a Orion pretende desenvolver e melhorar o que já tem e a partir disso desenvolver produtos novos. “Hoje o mercado funciona de uma maneira mais dinâmica, o nosso cliente final é um cliente jovem, está muito ligado as novas tecnologias e essas tecnologias evoluem de uma forma muito rápida. A gente trabalha com material muito tradicional então equalizar o ponto da tradição e a modernidade é um processo difícil. Estamos analizando também as possibilidades da tecnologia eletrônica e combinar um pouco mais o material tradicional que a gente tem com a possibilidade que o eletrônico oferece – por exemplo uma bateria eletrônica com um prato de bronze ou um prato convencional, é uma dinâmica que posso prever para os próximos meses”, adiantou.

Sobre o Encontro, ele disse: “Sempre achamos que o Encontro seja um lugar muito bom para fazer negócios. A grande vantagem de estar aqui, diferentemente de outros eventos, é que aqui a gente consegue falar diretamente com os clientes sem ter interferência de barulho nem visitantes, que sempre são bem-vindos lógico, mas que só querem testar os instrumentos. Sempre fazemos um bom investimento neste evento porque temos um bom retorno”.

Mais informações: www.orioncymbals.com.br

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