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América Latina: o social commerce pode roubar o mercado do e-commerce? 

Enquanto o e-commerce está explodindo na região e em todo o mundo, há uma revolução ocorrendo nas redes sociais, que promete ser o próximo campo a ser conquistado. 

A digitalização é um fato: tanto as compras online como os serviços financeiros virtuais aumentaram sua presença no dia a dia das pessoas e se apresentam como um motor de crescimento nas economias latino-americanas. 

Nesse contexto, o e-commerce ganhou concorrência séria. Esses canais de venda têm a mesma penetração na região ou há nuances dependendo dos países? Quais países na região são mais abertos e quais são mais relutantes em comprar nas redes sociais? A região os vê como opostos ou há complementaridade? Qual o papel das fintechs na região para dar lugar ao comércio social? 

Para responder a essas e outras perguntas, a Rapyd, uma Fintech-as-a-Service (FaaS) global e unicórnio israelense, conduziu uma pesquisa entre mexicanos, brasileiros, colombianos e argentinos. Aqui estão alguns destaques da pesquisa: 

E-commerce vs Social Commerce

O e-commerce lidera a corrida: na região, o e-commerce continua sendo o canal preferencial para os consumidores fazerem as compras: 

•Para brasileiros (57%) e mexicanos (41%), é preferível fazer compras via e-commerce ao invés do social commerce. 

•No Brasil, apenas 22% disseram preferir fazer compras por meio do social commerce, enquanto no caso dos mexicanos foram apenas 20%. 

•Para a maioria dos argentinos (43%) e colombianos (40%) é indistinto comprar por e-commerce ou comércio social. 

Para grandes compras, o e-commerce é melhor 

Os quatro países da região concordaram que, tratando-se de adquirir bens de alto valor / preço, preferem fazê-lo por meio do e-commerce tradicional (México 69%, Brasil 68%, Colômbia 62% e Argentina 55%) em vez das redes sociais. 

E-commerce para compras planejadas e Social Commerce para compras impulsivas

•O comércio eletrônico é a opção preferida dos entrevistados nos quatro países para as compras planejadas: Brasil 78%, México 68%, Colômbia 60% e Argentina 56% 

•Em contraste, para 66% dos entrevistados no Brasil e 60% no México e na Colômbia, o social commerce é percebido como a plataforma onde a maioria das compras feitas são por impulso. No caso da Argentina (44%), não atingiu a maioria, mas ainda é um percentual elevado. 

As vantagens do e-commerce

•Para brasileiros (73%) e mexicanos (59%) a maior vantagem de comprar pelo e-commerce é por ser prático, simples e rápido. Essa foi a segunda vantagem para a Colômbia (52%) e Argentina (51%). 

•Para Argentina (62%) e Colômbia (52%), priorizar a capacidade de compra 24 horas por dia foi a maior vantagem, enquanto para Brasil (64%) e México (58%) está em segundo lugar. 

•Vale destacar a importância dada pelos 4 países à diversidade de meios de pagamento no e-commerce (México 42%, Brasil 41%, Colômbia 40% e Argentina 25%). 

Quanto gastar? 

Os consumidores estão dispostos a gastar a mesma quantia em e-commerce e em mídias sociais? Parece que ainda não. 

•O máximo que os entrevistados disseram estar dispostos a gastar em compras de comércio eletrônico na região foi em média US$ 300 no Brasil e no México e US$ 500 na Colômbia. 

•Enquanto isso, para compras nas redes sociais, o valor máximo ainda é conservador, com uma média de US$ 160 no Brasil, US $150 no México e US$ 100 na Colômbia. 

Credibilidade das avaliações e recomendações dos influenciadores

•Para 92% dos brasileiros, as resenhas em sites têm credibilidade, seguidos dos mexicanos com 83% e dos colombianos com 78%. Os argentinos estão um pouco mais distantes dessa premissa com 64%.

•Com relação às avaliações e recomendações dos influenciadores, novamente os brasileiros são os que mais acreditam, com 76%, que os consideram justos e honestos. Eles são seguidos por entrevistados mexicanos com 66% e colombianos com 62%. Mais uma vez, os argentinos estão muito atrás com apenas 46% dizendo que acreditam neles. 

“Esses dados reforçam a impressão que já tínhamos no Brasil, que têm esse perfil mais receptivo e menos desconfiado. Longe de serem tão conservadores quanto os argentinos, os brasileiros lideram em quase todos os quesitos referentes à aceitação das novidades digitais, seja em relação aos canais ou aos meios de pagamento, indicando uma ótima oportunidade para desenvolvimento do social commerce”, afirma Ximena Azcuy, diretora de parcerias e desenvolvimento de negócios para as Américas da Rapyd. 

*Este estudo foi realizado por Rapyd na Argentina, Colômbia, Brasil e México, em agosto de 2021, onde foram entrevistadas 1.687 pessoas, homens e mulheres, bancários entre 20 e 65 anos

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