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Instrumentos musicais sem imposto. Tudo o que você precisa saber sobre a lei

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Músicos comemoram a possibilidade da isenção de impostos sobre produtos importados. Será que eles sabem tudo o que se passa?

A isenção dos impostos de importação para a compra direta de músicos e orquestras, relatada pelo Senador Cristovam Buarque está tomando conta das redes sociais. Músicos de todo o Brasil há anos esperam uma desoneração fiscal para facilitar a compra dos instrumentos de seus sonhos por preços melhores. Mas há algo por trás deste projeto que está nebuloso para muitos dos que compartilharam a notícia: o projeto de Lei só contempla profissionais e orquestras.

Atenção: o projeto foi aprovado na Comissão de Educação e Cultura e agora irá para a Comissão de Assuntos Econômicos. Logo, esta isenção ainda não está vigente. Caso seja aprovada também na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o Projeto de Lei irá para votação no Plenário do Senado e depois na Câmara dos Deputados.

Deste ponto, então, você leitor, pergunta: “E eu, estudante, terei algum beneficio?” A resposta é não. Você, assim como os importadores, fabricantes, lojistas, escolas etc pagam o valor de sempre, com imposto.

 

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Carga tributária inibe

Para o Gabinete do Senador, a isenção de impostos irá ‘beneficiar a cultura’, pois músicos profissionais poderão adquirir seus instrumentos a cada três anos (um instrumento por músico), diretamente das lojas norte-americanas, europeias ou da onde mais quiser. Os acessórios poderão ser comprados a qualquer tempo, sem limite de tempo.

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Na página 04 do Projeto de Lei do Senado, 329/2015:

” Inegável que o músico, em determinado momento da carreira, precisa adquirir instrumentos de alta qualidade que lhe proporcionem condições para aprimorar-se artisticamente e progredir profissionalmente. Contudo, a indústria nacional, apesar de promissora, ainda não consegue, em muitos casos, produzir equipamentos com a mesma qualidade técnica que as tradicionais marcas internacionais oferecem.”

[…]

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“Nesse contexto, é importante cuidar para que o atendimento aos anseios dos profissionais por maior facilidade de importação dos instrumentos necessários para seu aprimoramento profissional não promova o enfraquecimento da indústria nacional, que vem se esforçando para atingir o exigido padrão de qualidade internacional.”

Desoneração fiscal deveria contemplar a todos, não somente profissionais

Explicação dada pelo Gabinete do Senador Buarque diz que o Projeto “estimula a indústria nacional a vender mais para os estudantes”. Ao entender desta publicação, o principio da isonomia tributária deveria ocorrer, beneficiando não somente uma classe, mas todos o mercado musical.

“É uma medida parcial e populista, pois não resolve os problemas que o mercado da música necessita. Milhares de estudantes e pessoas que tocam por hobby pagarão até 40% a mais em um produto importado do que os que detém a carteira”, explica Daniel A Neves, presidente da ANAFIMA – Associação Nacional da Indústria da Música.




De acordo com Neves, o Senador recusou-se a ouvir o pleito que lojistas, escolas, fabricantes e distribuidores que solicitaram alteração do Projeto Lei 329/2015 para que todos usufruíssem dos benefícios e o encaminhou direto para a Comissão de Educação e Cultura, onde seria votado e posteriormente encaminhado à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). “É como se a isenção fiscal para material didático fosse privilegiar somente os universitários, mas não o ensino básico e médio”, explica Neves.

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Se a PLS 329/2015 for completamente aprovada:

Quem Ganharia

  • Orquestras
  • Governo – pelas licitações de equipamentos  não produzidos no Brasil em larga escala
  • Mercado ilegal (sempre existiu, mas aumentará consideravelmente)
  • Lojas online norte-americanas como Guitar Center, etc

Quem Perderia

  • Músicos amadores que pagariam mais caro por instrumento
  • Músicos que necessitam de assistência técnica e garantia de fábrica
  • Lojistas
  • Fabricantes
  • Importadores
  • Distribuidores
  • Escolas de música e Conservatórios (que terão de pagar com imposto)

Em tempo – Atualmente, para importar um produto, o músico paga o mesmo valor de imposto que a representante legal da marca internacional no Brasil.

Para o Presidente da Associação Nacional da Indústria da Música (ANAFIMA), Daniel A. Neves, “O correto é que todos os instrumentos musicais, periféricos para estúdios e equipamentos de áudio sejam desonerados, não importa se produzidos no Brasil ou importados. Além disto, é necessário ter um envolvimento específico do BNDES e outras vantagens para equilibrar a competitividade das fábricas brasileiras”, explica.

Baixe o Projeto de Lei 329/205

 

Qual a sua opinião? Queremos ouvir você. Escreva nos comentários abaixo.

 

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Distribuição

Taylor Guitars terá distribuição no Brasil pela Made in Brazil, confirma WMS

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Mudança reorganiza o segmento de violões premium no país e reposiciona a estratégia da marca no mercado brasileiro.

A Taylor Guitars terá uma nova estrutura de distribuição no Brasil. A WMS Brasil, que representou oficialmente a marca por mais de uma década, anunciou em comunicado publicado no Instagram que encerra sua atuação como distribuidora. A operação passa agora para a rede Made in Brazil, que assume a importação e o fornecimento dos instrumentos no país.

No texto divulgado, a WMS afirmou: “Hoje encerramos um capítulo muito especial da nossa história. A WMS Brasil deixa de ser a distribuidora oficial da Taylor Guitars no Brasil, e a operação passa agora para a Made in Brazil.”

A empresa também agradeceu as parcerias construídas ao longo da última década e informou que está conduzindo uma transição transparente para consumidores e lojistas.

O movimento ocorre em um dos maiores e mais competitivos mercados latino-americanos de violões premium. O Brasil combina grande demanda com desafios estruturais importantes — como carga tributária elevada, logística extensa e forte impacto cambial — fatores que tornam o segmento de instrumentos de alto padrão especialmente sensível a preço e disponibilidade.

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Nesse cenário, a Taylor passa a disputar espaço em um ambiente já consolidado por marcas como a Takamine, distribuída pela Sonotec, operação reconhecida por sua capilaridade e consistência no atendimento ao varejo especializado.

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Ao longo dos últimos anos, a WMS desempenhou papel relevante na expansão da Taylor no país, fortalecendo sua presença em lojas especializadas, promovendo treinamentos e contribuindo para ampliar a visibilidade da marca entre músicos profissionais e consumidores iniciantes.

Com a chegada da Made in Brazil à operação, o setor acompanha como serão estruturadas as políticas comerciais, campanhas de marketing e a presença da marca nos principais centros consumidores. Até o momento, a nova distribuidora não divulgou detalhes adicionais sobre seus planos para a Taylor Guitars.

A Música & Mercado seguirá monitorando a transição e seus impactos no segmento de violões premium no Brasil.

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Iluminação

Obsidian lança NETRON V3: nova geração em distribuição de dados

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A Obsidian Control Systems anunciou o NETRON V3, a terceira grande atualização de sua plataforma de distribuição de dados NETRON, amplamente utilizada em concertos, eventos ao vivo, produções cinematográficas e instalações permanentes.

A nova versão unifica toda a linha EtherDMX sob uma única plataforma, incorporando protocolos aprimorados, maior estabilidade e novas ferramentas de gerenciamento que simplificam a configuração e garantem um desempenho ainda mais confiável.

“Com o NETRON V3, oferecemos aos profissionais de iluminação um ecossistema preparado para o futuro — mais estável e adaptável a qualquer aplicação”, destacou Koy Neminathan, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Obsidian Control Systems.

Principais melhorias do NETRON V3:

  • Plataforma unificada: funções e menus consistentes em todos os dispositivos NETRON.
  • Gestão simplificada: monitoramento e atualização centralizados via NETRON Central Utility (CLU).
  • Protocolos otimizados: transmissão de dados mais fluida e confiável.
  • Maior estabilidade e desempenho: correções e aprimoramentos em toda a linha de produtos.

Além disso, o NETRON V3 amplia a compatibilidade com produtos com classificação IP66, ideais para instalações fixas, reforçando a posição da Obsidian como uma das marcas mais completas em soluções de distribuição de sinal profissional.

Os usuários podem atualizar seus dispositivos baixando a versão mais recente do software aqui.

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Prolight Sound

Prolight + Sound 2026 será integrada como área temática dentro da Light + Building

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A feira de tecnologia para eventos adota um novo formato em resposta às mudanças do mercado e aos níveis de inscrição.

A Messe Frankfurt anunciou que a Prolight + Sound 2026 não será realizada como um evento independente. Em vez disso, a tradicional feira de tecnologia para eventos e entretenimento será integrada como uma área temática dentro da Light + Building, o principal evento mundial de tecnologia para iluminação e construção, que acontecerá de 8 a 13 de março de 2026, em Frankfurt.

A decisão foi tomada após o encerramento do período de inscrição antecipada, durante o qual as inscrições de expositores para a Prolight + Sound não atingiram os níveis necessários para garantir uma edição de sucesso. A feira estava originalmente programada para acontecer de 24 a 26 de março de 2026, como um evento independente.

Sinergias com setores relacionados

A Messe Frankfurt enfatizou que a integração visa oferecer uma alternativa estratégica e com boa relação custo-benefício para empresas do setor que ainda desejam participar, especialmente aquelas relacionadas a:

  • Iluminação Profissional
  • Sinalização Digital
  • Tecnologia de Segurança

Ao estarem localizados em uma área central do evento, ao lado das soluções de iluminação da Light + Building, os expositores da Prolight + Sound poderão alcançar novos perfis de visitantes profissionais e gerar oportunidades de negócios adicionais.

“Devemos agir com responsabilidade, no interesse de expositores e visitantes”, disse Wolfgang Marzin, CEO da Messe Frankfurt. “Tomamos a decisão com a maior antecedência possível para evitar investimentos desnecessários. A marca Prolight + Sound continua sendo estratégica e continuaremos investindo nela.”

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Pacotes de exposição e programação personalizada

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Os participantes terão acesso a pacotes de estandes pré-definidos — em diversos tamanhos — para facilitar sua presença e otimizar custos. Além disso, a Messe Frankfurt oferecerá:

  • Conteúdo específico para o setor de AV
  • Visitas guiadas
  • Atividades focadas em networking profissional

Prolight + Sound continua sua expansão internacional

Apesar da mudança na edição alemã, a Messe Frankfurt enfatizou que a marca mantém um papel fundamental em seu portfólio global. A empresa confirmou recentemente o lançamento da Prolight + Sound Bangkok, que estreará em 2026 como uma plataforma regional para o mercado do Sudeste Asiático.

Foto: © Jochen Guenther

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