Professores da Yamaha Music School explicam como a música interfere em aspectos do nosso dia a dia e até no desempenho no trabalho
Que atire a primeira pedra quem nunca teve vontade de aprender a tocar um instrumento na infância ou na adolescência. Mas, além de divertida, a música pode ser muito mais importante do que você imagina!
“A música faz algo provavelmente único: estimula o cérebro de um modo poderoso a partir da nossa conexão emocional com ela”, afirmou a neuropsicóloga Catherine Loveday, da Universidade de Westminster, ao site do jornal The Guardian.
Tocar um instrumento é uma experiência complexa, que exige que o seu cérebro integre informações de diversos sentidos, como visão, audição e toque, além da coordenação motora necessária para fazer um solo de guitarra ou criar ritmos na bateria, por exemplo. E, além dos sentidos, a música pode influenciar até o seu desempenho no trabalho.
Os professores da Yamaha Music School, uma das escolas de música mais conceituadas no mundo, com uma unidade em São Paulo, listam a seguir seis motivos para estudar música.
1. Aumenta a capacidade de concentração
Aprender música auxilia no aumento da concentração e também da disciplina. “As pessoas têm tantas distrações hoje em dia, o celular está sempre tocando, seja com mensagens ou notificações das redes sociais. Aqui na escola, os alunos ficam completamente concentrados na aula, porque querem muito aprender a tocar o instrumento. Automaticamente, isso vai refletir em outros aspectos diários e a pessoa vai conseguir se concentrar melhor no trabalho e ser mais eficaz nas tarefas diárias”, explica o professor Bruno Ladislau.
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2. Ajuda a diminuir o estresse
“Quando a pessoa está na aula, ela tira o foco dos problemas e muda seu ritmo. É o momento dela, a hora em que ela vai se concentrar e pensar em coisas que realmente gosta de fazer”, comenta o professor Roberto Ferrari.
3. Aliada na busca da autoestima e da felicidade
O professor Bruno Ladislau percebe esse benefício na sala de aula. “A partir do momento em que o aluno consegue superar um desafio proposto pelo professor durante a aula, consegue se relacionar e tocar com as pessoas, ele se sente parte daquele grupo e, consequentemente, feliz. Ao fazer parte desse grupo, a pessoa passa a se sentir útil, o que é um grande passo para que ela se valorize. Todo professor tem um quê de psicólogo. Você percebe quando o aluno é mais calado, mais sozinho, quando ele não está bem. É nesse momento que trabalhamos isso com ele na aula por meio do ensino da música.”
4. Convívio social
A música é para se fazer com pessoas e também para pessoas. “Às vezes alguém não consegue se encaixar em nenhum grupo da sociedade, e aqui na escola encontra pessoas que têm um objetivo em comum: aprender a tocar um instrumento. Só isso já faz com que essa pessoa tenha mais interação com terceiros e gere vínculos”, argumenta Alexandre De Orio, professor de guitarra.
5. Precisão mental e física
Os alunos são estimulados a enfrentar desafios, como fazer exercícios individuais com os instrumentos musicais para a turma. Isso ajuda a trabalhar a emoção e a ansiedade em público, além de incitar o aluno a criar e improvisar. Já a precisão física é estimulada pela coordenação motora necessária para tocar qualquer tipo de instrumento.
6. Paciência
Segundo o professor Roberto Ferrari, a música é um excelente exercício para adquirir paciência. O aluno não pode ser ansioso para aprender a tocar um instrumento. O aprendizado não vai acontecer do dia para a noite, requer tempo. “Nós, como professores, auxiliamos nesse momento de ‘euforia’ e explicamos que não adianta querer fazer as lições rápido. Tem de ser tudo no tempo certo”, comenta.
Uma nova ferramenta 3D para controlar o Logic Pro e moldar o som no espaço.
A Neumann anunciou o VIS – Virtual Immersive Studio, um aplicativo desenvolvido para o Apple Vision Pro que introduz uma abordagem tridimensional para a mixagem de áudio espacial. Com a ferramenta, a empresa inaugura uma nova etapa na produção imersiva ao permitir que criadores manipulem fontes sonoras como objetos visíveis em realidade aumentada.
O VIS substitui interfaces planas tradicionais por um ambiente 3D no qual é possível visualizar, mover e posicionar elementos sonoros por meio de gestos das mãos. A automação se torna uma ação física, e a mixagem passa a ter um caráter mais performático. Segundo a empresa, a intenção é permitir que o usuário “toque” o som e o molde de forma natural.
A aplicação se integra diretamente ao Logic Pro no Mac. Após o emparelhamento, o VIS aparece como um dispositivo dentro do software e pode ser exibido em uma tela virtual ajustável no Vision Pro. A baixa latência do sistema pass-through possibilita interagir com o equipamento físico do estúdio enquanto se trabalha em um espaço de mixagem virtual.
O VIS suporta monitoramento tanto por alto-falantes quanto por fones. Para fluxos móveis ou setups sem monitores físicos, inclui o RIME, plug-in proprietário da Neumann que processa áudio espacial em até 7.1.4. Combinado ao rastreamento avançado de cabeça do Vision Pro, o sistema oferece uma percepção espacial consistente, útil tanto em estúdios profissionais quanto em ambientes remotos.
Desenvolvido com base nas tecnologias AMBEO, o VIS incorpora algoritmos de acústica virtual projetados para criar uma sensação mais realista do espaço sonoro. Essa infraestrutura técnica torna a experiência imersiva mais precisa e acessível, reduzindo a complexidade comum dos fluxos de trabalho em áudio 3D.
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Principais recursos
Ambiente visual 3D para mixagens espaciais no Apple Vision Pro
Posicionamento de fontes sonoras por gestos
Integração completa com o Logic Pro no Mac
Visualização geral de todos os objetos de áudio
Rastreamento de cabeça com 3 graus de liberdade
Compatibilidade com monitoramento por alto-falantes ou fones via RIME
Com o VIS, a Neumann incorpora a computação espacial ao fluxo profissional de mixagem e oferece um sistema que combina hardware, software e gestos em um único ambiente. A empresa destaca que a tecnologia faz parte de uma estratégia mais ampla para impulsionar o uso de áudio imersivo e apoiar a evolução dos formatos tridimensionais.
O DJ brasileiro estabelece recorde latino-americano e amplia a presença do país na cena eletrônica global.
O DJ e produtor brasileiro Alok protagonizou uma das performances mais marcantes do Tomorrowland Brasil ao utilizar mais de mil drones coreografados sobre o mainstage LIFE. A apresentação estabeleceu um novo recorde latino-americano para shows musicais ao vivo com uso de drones e consolidou o artista como uma das figuras centrais do festival.
No fim de setembro, um teaser divulgado nos canais oficiais do Tomorrowland em parceria com Alok já antecipava a dimensão do projeto. A relação do artista com o festival vem se fortalecendo a cada edição, marcada por espetáculos que combinam tecnologia, narrativa visual e música. Em 2023, Alok já havia surpreendido o público ao integrar 600 drones, fogos de artifício, lasers e iluminação em seu show no Parque Maeda — apresentação que lhe rendeu o prêmio de Melhor Performance de 2024 no Electronic Dance Music Awards (EDMAs).
A produção mais recente expandiu esse conceito. O espetáculo foi desenvolvido em colaboração entre a equipe criativa de Alok e a produção do Tomorrowland, com o objetivo de ampliar as possibilidades de experiências imersivas em grandes eventos. O uso de mais de mil drones aumentou o impacto visual da apresentação e reforçou a tendência de integrar arte, luz e tecnologia no entretenimento ao vivo.
Durante sua atuação no Tomorrowland Bélgica, Alok destacou que o festival representa mais do que cenografia e efeitos especiais, simbolizando uma energia compartilhada que ultrapassa fronteiras e limitações técnicas.
A trajetória do artista no festival também reforça seu papel como representante da música eletrônica brasileira no cenário internacional. Sua presença contínua contribui para posicionar o Brasil como um polo criativo relevante e demonstra como a música pode conectar públicos, culturas e diferentes visões de mundo.
Com esta performance histórica no Tomorrowland Brasil, Alok não apenas apresentou um set, mas expandiu os parâmetros de produção e inovação do setor, reafirmando a força da união entre criação artística e tecnologia de ponta.
Reorganização estratégica busca fortalecer presença regional e ampliar foco no cliente.
A Electro-Voice confirmou uma importante mudança organizacional na América Latina como parte do processo de transformação em curso no Grupo KEENFINITY. O objetivo é tornar a operação mais ágil e alinhada às necessidades do mercado de áudio profissional, reforçando a atuação das marcas do grupo na região.
Desde 1º de outubro de 2025, Robson Marzochi assumiu o cargo de Head de Vendas e Marketing para Soluções de Áudio na América Latina, tornando-se o responsável pelas estratégias comerciais e de marketing das marcas Electro-Voice, Dynacord, RTS, Telex e Bosch.
Marzochi já havia ocupado função semelhante no mercado brasileiro, período no qual contribuiu para o crescimento da marca e para a consolidação de seu portfólio entre integradores, distribuidores e usuários profissionais. Segundo a empresa, sua experiência e conhecimento técnico serão fundamentais para fortalecer a presença do grupo em todos os países latino-americanos.
A nova estrutura integra ações de vendas, marketing, relacionamento com clientes e iniciativas voltadas a inovação. O foco agora está em crescimento sustentável, fortalecimento das marcas e maior proximidade com o mercado, aprimorando a resposta às demandas do setor de sonorização, instalação, broadcast e áudio ao vivo.