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Instrumentos e cursos musicais na Cint Art

A loja de Piracicaba, SP, abriu suas portas em 1985, surgindo da necessidade em atender à procura por uma literatura musical que não existia na cidade

Na época, qualquer método ou partitura tinha de ser encomendado em papelarias não especializadas no ramo da música e levava uns dias para chegar. Também não havia uma loja com variedade de marcas e principalmente acessórios disponíveis para compra.

Assim surge a Cint Art, dirigida pela família Inácio. “Como há dois anos já tínhamos a escola de música, abrir a loja foi um passo cint art1necessário para poder, na época, atender à demanda das outras escolas, conservatórios e músicos em geral. Posso dizer que um de nossos diferenciais é justamente procurar atender à necessidade dos clientes, seja na venda de um instrumento ou de uma peça pequena”, contou Giovana Inácio.

Trabalho em família

Em 1998, Cint Art abriu uma filial na mesma cidade, administrada pelo irmão de Giovana, Rogério e seu pai Benedito. A loja é especializada em partituras, álbuns, métodos musicais, e é aí que atendem a pequenos reparos em instrumentos de corda e sopros.

A empresa conseguiu evoluir muito desde sua criação, especialmente em virtude dos esforços familiares, investindo especialmente em variedade e quantidade de produtos. Nos dois últimos anos, reformaram as duas lojas, duplicando o espaço de atendimento e exposição dos produtos para melhor atender os clientes.

Marcas

Devido à variedade de marcas no mercado, as lojas optam por trabalhar com as que tenham um giro maior e ofereçam um bom custo-benefício para seus clientes, mas também trazem, a pedido, qualquer outra mercadoria que o cliente deseje adquirir.

Na parte de cordas, como violão, cavaco, viola e violino, até contam com marcas nacionais. Mas a maior venda das marcas nacionais fica por conta dos instrumentos de percussão, áudio e acessórios em geral. O restante é quase tudo importado. “O lojista tem de trabalhar com o que sua clientela deseja e efetivamente compra. Alguns produtos é bom ter na loja porque chamam a atenção, são atrativos para outros, mas não dá pra trabalhar só como vitrine, sejam mercadorias nacionais ou importadas. Se a mercadoria é boa, tanto faz se é nacional ou importada”, reconheceu Giovana.

cint art3Os produtos mais procurados

Os instrumentos de cordas e percussão são o carro-chefe na Cint Art, mas quando não se vende muito uma coisa, vende-se outra. Os acessórios, por exemplo, são itens ‘pequenos’, mas importantes em uma loja, como disse Giovana: “O cliente vem para comprar um encordoamento, ou uma peça de que precise para reposição, e de repente se interessa por um instrumento novo ou diferente do que ele já possui. Aí você começa a oferecer e mostrar o que tem e como ele poderia adquirir o item. Enfim, muitas vezes uma venda puxa a outra”.

O Brasil hoje

Falando sobre a atual situação econômica e política do País, Giovana destacou que é um momento de manter os pés no chão. Não adianta fazer planos grandiosos que não possam ser cumpridos. É hora de administrar bem e se equilibrar para passar por mais essa crise.

“O segmento musical está diretamente ligado à economia, à política governamental. Você nunca tem certeza de nada, as coisas sempre estão mudando de posição. Claro que por um lado isso pode parecer bom, não se fica estagnado, mas por outro, essa instabilidade constante atrapalha muito. Acredito que aproveitar os momentos de maior tranquilidade e bonança para se equilibrar nos momentos de turbulência é algo a se ter sempre em mente. Saber comprar para poder vender, ou seja, estar sempre atento a preços na hora da compra e também na hora da venda. Não queimar mercadorias. Apesar da crise, fazer uma venda só por fazer não vale a pena. Se não tiver lucro, você não se mantém em pé”, finalizou.

 

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