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Entrevista com Sergio Cruz, diretor da Port One/Stagg

Ex-vendedor de loja, gerente de importadora (responsável pela marca Stagg no Brasil) e empresário de artistas, Sergio Cruz mostra que é possível vencer no mercado musical brasileiro

staggCom a carreira iniciada como vendedor de uma loja de instrumentos, Sergio Cruz tornou-se gerente de loja aos 17 anos. Com o tempo, ingressou na Equipo/Waldman como vendedor, passando a atuar como gerente logo depois. Para Sergio, a Equipo é uma das “grandes responsáveis por eu estar onde estou e por eu ter o sucesso que tenho hoje”, explica.

Com altos e baixos, o empresário amargou o fechamento de sua loja, constituída após a sua saída da importadora Equipo, e também sofreu com problemas financeiros quando se aventurou no showbiz, empresariando artistas. “Na época, perdi tudo que havia construído em anos de vida, mas ganhei sabedoria para um promissor futuro que viria pela frente.”

O próximo passo de Sergio Cruz foi iniciar parcerias com importadores já estabelecidos para trazer sua nova marca importada: a Stagg. Pouco tempo depois, o empresário buscaria novas formas de importação e a parceria com Adilson Tavares, seu sócio na Port One.

Música & Mercado: Ser funcionário e empreender são posições bem distintas. Quais foram os maiores desafios, o que lhe afligia logo no início da Port One?

Ter optado por deixar a Equipo/Waldman e iniciar meu projeto pessoal foi a maior dificuldade profissional de toda a minha vida. Posso falar que, emocionalmente, fiquei arrasado por uns dois anos. Na Equipo eu tinha tudo de que qualquer profissional precisava, além da parceria e do convívio com verdadeiros irmãos. Porém, não era mais o dinheiro que me movia e sim a vontade de poder fazer algo meu, tornar real algum tipo de legado, por menor que fosse, embora os sonhos ainda sejam gigantescos. Quem um dia já esteve onde estive sabe o quão gostoso é o convívio com o sucesso profissional. Na realidade, os desafios profissionais eram o que menos me preocupava, pois, com tanta experiência, os acertos seriam uma prazerosa consequência.

 

Música & Mercado: Fale da estrutura da Port One hoje e de como vocês atuam no mercado.

Há dois anos, depois de minha decisão em parar todo e qualquer tipo de parceria com outros distribuidores e focar, exclusivamente, na Port One, tudo começou a tomar corpo. Estamos sediados em Santa Catarina, temos uma empresa com um depósito de mais de 700 m2. Temos um staff interno extremamente competente e o melhor de tudo é que são muito felizes em fazer parte da família Port One. Isso faz toda a diferença para qualquer empresa.

Temos um time de 17 representantes — para mim, os melhores do mercado — em cada uma das regiões, e atuamos com a necessária agressividade sem ser uma empresa chata, o que faz de nós um importante player em algumas linhas que trabalhamos.

Música & Mercado: Conte um pouco sobre a sua sociedade atual e como ela tem colaborado nos negócios da Port One.

O Adilson Tavares e eu éramos amigos e tínhamos grande afinidade de atitudes, pensamentos e condutas antes da sociedade na Port One. A entrada dele na empresa e em outros negócios que temos juntos significa tudo que qualquer empresário neste país sonha em ter um dia: a experiência de um profissional que já comandou mais de 2 mil funcionários em suas empresas, a parceria em todos os sentidos, o companheirismo do dia a dia, uma pessoa fora de série de tanta gentileza, um profissional de muito tato para lidar com as mais diversas situações, um verdadeiro exemplo.

Música & Mercado: Ainda sobre a questão do empreendedorismo, qual é o papel dos profissionais e do seu lado humano nos negócios?

Devemos acreditar em nossos sonhos, pois eles são do tamanho do preço que estamos dispostos a pagar e de onde queremos chegar. O motivo de estar onde estamos são as pessoas maravilhosas que Deus começou a colocar em minha vida e que me dão suporte na tomada de decisões, como meu supervisor de logística Willian, minha supervisora financeira Angélica, meu supervisor de representantes João Donizeti e um sócio-irmão, Adilson Tavares, responsável por todo o marketing e a imagem da Port One, além de atuar fortemente na gestão, junto comigo.

Valorize seus colaboradores enquanto estão com você. Não espere a proposta de um concorrente para que tenha que cobrir. Cubra com carinho e gentileza seus colaboradores, assim terá todo o retorno, tanto pessoal — pois nem só de dinheiro vive um colaborador e idem o gestor — quanto profissional.

 

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