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A última batalha do ano: ganhar ou ganhar

Final do ano, momento de fazer um balanço. Tudo deu certo para você? Tem certeza de que não precisa mudar? Veja aqui algumas dicas que podem ajudar

Captura de pantalla 2016-11-10 a las 15.28.17E chegamos ao fim de 2016. Que ano maluco para todos no mundo em geral. Tivemos o agravamento da crise na Síria, a histórica eleição americana e suas consequências, o segundo impeachment de um presidente no mesmo país em menos de meio século, as desastrosas tentativas de salvar a economia em países cujo governo de esquerda se encontra perdido e ainda por cima a economia global à beira de uma crise de confiança e falta de solidez.

Novamente ninguém está a salvo dos obstáculos da vida. E temos pouco tempo para uma renovação. Em termos comerciais, isso significa investir no que temos e não naquilo que gostaríamos de ter. Encarando a situação como um gigantesco mapa ou um tabuleiro de WAR (sendo os territórios patamares que desejamos conquistar), notamos que é hora de ir para o front.

O curioso de tempos incertos é a capacidade incrível que líderes possuem de ficar surdos. De não aceitar novas ideias (ou ideias contrárias) e acreditar que o comando longe do front é o correto. Essa estratégia já se provou tantas vezes errada na história do mundo, mas em toda crise é repetida. Explico: o que geralmente acontece é que o líder supremo tem uma relação diária com seus generais e esta se desgasta em momentos de maior tensão. Seja numa disputa com um competidor ou na hora de coletar inteligência e analisar riscos. Neste último, em particular, a relação de anos anteriores pesa muito, a amizade ou qualquer outro sentimento pessoal se sobrepõe às verdadeiras necessidades, mas é a decisão do líder, e como tal, deve ser obedecida e não questionada.

Todos à luta!

Na iminência das vendas de fim de ano e, para muitos, da contabilização fiscal de resultados, é necessário colocar todos os generais no campo de batalha e aparelhá-los de maneira a que cada batalha seja vencida. Só assim amenizaríamos a consequência da guerra e, com muito afinco, poderíamos chegar ao limiar do seu fim.

Mas, novamente, estamos ainda no período de surdez. Então, como aplicar estratégias e ações que venham a trazer aquilo que buscamos em termos de resultado? Para tentar ajudar, veja abaixo o que devemos e não devemos aplicar neste derradeiro mês.

  1. Observe a concorrência: aqui você deseja ser igual ou diferente? Considere seu estoque atual e encontre-se no meio da batalha. Não é possível lutar de maneira diferente se as armas que você possui não se adequam a esse propósito. O seu estoque continua sendo sua força e o principal motivador de seus generais. Estude, decida e, se necessário, compre! (Não custa lembrar que janeiro costuma ser um mês bom, já que muitas promoções pós-Natal são estabelecidas no mercado.)
  2. Conheça seus comandados: um líder que não conhece seus generais, seus tenentes e seus soldados NÃO possui o menor conhecimento para guerrear. Se este é seu caso e não deseja mudar, torne-se um território neutro e simplesmente espere as sobras. Já se a sua situação é esta e você deseja mudar isso, converse, escute e aplique aquilo que lhe parecer interessante. O fundamental aqui não é o treinamento de vendas que deve sim ser executado em alguma data a cada ano, mas o treinamento EMOCIONAL, que pode proporcionar maior inteligência competitiva e MENOR ANSIEDADE a sua equipe. Nesta época do ano, as emoções estão à flor da pele: controle-as, faça delas uma importante aliança. Treine seu time para vencer e convencer.
  3. Chame a atenção: normalmente, os períodos de crise, ou pós-crise, automaticamente significam o menor investimento possível em marketing (note que eu disse marketing e não propaganda). Pois como deseja se destacar dos outros? Você é tão importante assim que nunca é esquecido por seus clientes? Ninguém faz nada melhor que você? Tente aplicar ações que façam barulho e se propaguem pelas vias de mídia atuais. Já pensou em uma parceria com uma rádio ou TV local? Ou ainda: já pensou em ter uma escola de música como parceira em uma espécie de cross-selling mútuo? Ou ainda: que tal uma parceria com o supermercado local de maior movimento? Cupons de desconto? Em revistas, sites, eventos sociais? Pense em como multiplicar sua possibilidade de servir. A venda é consequência.
  4. Prepare-se para ganhar: perder é muito fácil e acontece muito rápido. Costumo dizer que o arrependimento existe tão somente porque algo foi perdido. Concentre-se em GANHAR. Saiba ganhar. Ao estar na frente, não pare, não fraqueje, não se desvie. Procure se destacar em cada front, em cada setor. Em cada espaço de sua loja algum “sniper” deve estar preparado para ganhar a venda e o cliente com uma promoção imbatível. Promover o setor de teclados quando seu estoque de guitarra é dez vezes maior não é o que vai funcionar. E se pretende fazer promoções, faça uma que arrebente! Não uma espécie de “me engana que eu gosto”. Perder aqui e ganhar lá em termos financeiros não necessariamente se traduz como perda. Pense em quantos novos clientes você ganhou. De novo: esteja pronto para GANHAR.

Desejo a todos e suas famílias um novo ano de muita saúde e sucesso. Que o sangue, suor e lágrimas sejam combustíveis para um 2017 de muita motivação e conquistas.

Até 2017!

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