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Microfones sem fio: Anafima (Associação Nacional da Indústria da Música) e fabricantes de microfones se reúnem com Superintendência da ANATEL

Anafima (Associação Nacional da Indústria da Música) e fabricantes de microfones se reúnem com Superintendência da ANATEL

Brasilia, 15 de dezembro – Representantes da Anafima (Associação Nacional da Indústria da Música) e de diversos fabricantes de microfones presentes no Brasil, como Shure, Sennheiser, Harman, TSI e Kadosh, se reuniram com o superintendente da Anatel, Vitor Elísio, para tratar de questões que estão preocupando a indústria de microfones e que precisam ser padronizadas para um melhor rendimento e aproveitamento das tecnologias.

O aguardado desligamento da TV analógica, que vem se estendendo a diversas regiões urbanas do País, terá influência direta no segmento de áudio profissional, especialmente em microfones sem fio, pois poderá haver conflito de frequências com os sinais de celular 4G. Isso já tem ocorrido e, em diversas regiões do Brasil, microfones na faixa dos 700 MHz estão parando de funcionar.

700 MHz: Microfones pararão de funcionar?

Na reunião com o superintendente da Anatel, o tema da homologação foi abordado com bastante ênfase. O fato é que mesmo a faixa de 700 MHz tendo sida comprada pelas companhias telefônicas, a Anatel continua (até o fechamento desta edição) homologando. Por sugestão da Anafima, até o final de janeiro o Ato que garante a homologação acima de 700 MHz será alterado.

As empresas que têm estoque acima de 700 MHz podem trabalhar seus produtos até que as bandas sejam ocupadas totalmente pela telefonia 4G. Vale a menção de que algumas faixas estão livres — as que supostamente foram reservadas para a OI, como 708 a 718 MHz e 763 a 773 MHz para todo o Brasil, exceto a região do Triângulo Mineiro e Ribeirão Preto, em São Paulo.

Testes para homologação
A Anafima também pleiteou que a padronização dos testes para a obtenção dos selos da Anatel seja equivalente à utilizada na Europa ou nos Estados Unidos. Este passo agilizará os trâmites no País, seja para produto OEM ou de marca internacional, visto que as fábricas asiáticas trabalham para que a homologação seja aprovada nesses grandes mercados.

“O objetivo não é só ter uma padronização como a que é usada nos países do Primeiro Mundo, mas também abrir a porta para a tecnologia de ponta ao Brasil, a fim de beneficiar a sociedade como um todo. Estaremos trabalhando nisso ativamente”, disse Jon Lopes, da Shure do Brasil.

Microfones chineses importados sem homologação da ANATEL
A compra de microfones sem fio sem a homologação atualizada pela Anatel pode acarretar prejuízo financeiro. Em outras palavras, lojistas que vêm comprando produtos chineses diretamente por sites como Alibabá ou de fornecedores não homologados tendem a sofrer maiores consequências. A pressão já se iniciou. Até os importadores de microfones legalizados têm alertado para o incremento da fiscalização por parte da Receita Federal nessa categoria de produtos, mencionando a validade do selo da Anatel.

 

Mais detalhes, fale com a Anafima: info@anafima.com.br

 

 

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