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Borne Amplificadores aprimora instalações e abre mercado 

A empresa está passando por uma modernização nos seus processos de fabricação até o final deste ano e anuncia a abertura do mercado internacional para 2018

Quando perguntamos sobre o começo da Borne Amplificadores, seu presidente, Edson Campanudo, lembra: “Vimos que o mercado nacional estava necessitando de produtos novos, diferentes e com preços acessíveis”.

Foi com isso em mente que a empresa foi fundada em 2009, com apenas três funcionários, em que inicialmente a montagem dos produtos era terceirizada. Após dois meses, perceberam que para conseguir a qualidade, o acabamento e o design que desejavam, teriam de fabricar dentro da Borne. Passaram, então, a contratar mais funcionários, criar o layout e os processos de produção da fábrica.

“Já tínhamos em mente o que queríamos bem antes de abrir a empresa, pois dois anos antes já vínhamos nos preparando para o início de nossa marca, analisando o mercado”, adicionou.

AS INSTALAÇÕES

A Borne Amplificadores, com 2.000 m2 de área fabril, está localizada em Guarulhos. Atualmente conta com mais de cem modelos em linha de diversos segmentos, como amplificadores para guitarra, baixo, violão, caixas ativas, passivas, multiusos e sonorização ambiente, sendo que todos são projetados, desenvolvidos, montados e testados na própria fábrica.

Conta com aproximadamente 50 colaboradores diretos, chegando neste ano à marca de 100 mil produtos vendidos no Brasil e projetando a mesma quantidade para os próximos dois anos, com a abertura para o mercado internacional a partir de 2018, pensando em atuar nos vizinhos Uruguai, Argentina e Chile.

Na fábrica, é constante o aprimoramento do processo de fabricação, onde até o final de 2017 estarão concluindo a implantação da metodologia japonesa Lean — traduzindo: manufatura enxuta —, que, dentre outros, envolve a flexibilização da produção, a qualidade total imediata, a minimização de desperdício e a melhoria continua, fazendo com que a taxa de assistência diminuísse para 0,3%.

“Todos os nossos produtos passam por cinco fases de testes antes de chegar à expedição. Fazemos teste de componentes, teste de placas, teste intermediário da eletrônica, teste de resistência/impacto e teste com o instrumento musical, e ainda temos o setor de qualidade de acabamento, que verifica os mínimos detalhes do produto”, contou Edson.

“Ouvimos muito o mercado, não descartamos nenhuma sugestão, crítica ou elogio. Quando começamos a pensar em um novo produto, sempre buscamos ser diferentes, agregando novas funções aos modelos, design diferenciado e às vezes inusitado e original, como foi o amplificador Orbit, um amplificador redondo que trazia mais graves em sua sonoridade. Também é o caso do Lounge Cube, um pufe para uso residencial, clínicas e lounges que traz um amplificador embutido com Bluetooth, FM, USB e compartimento com tampa pneumática para os acessórios.

Temos assessoria de vários professores de música, que sabem o que os músicos querem, e  de alguns endorsers de renome no mercado que dão suas sugestões sobre o que o músico precisa em um show de grande porte”, disse Walter Campanudo, diretor comercial e de marketing da Borne.

OS PRODUTOS

Com todas as linhas projetadas, desenvolvidas e fabricadas no Brasil, a empresa diariamente faz estudos de mercado e controle de vendas/estoque para ter produtos em pronta entrega para atender os clientes. “Nossa montagem é 100% brasileira e, com isso, conseguimos atender rapidamente às necessidades de cada cliente. Contamos com a ajuda de representantes comerciais em todo o território nacional que visitam as lojas frequentemente e de um comercial interno ativo que sabe a média de giro de cada produto em cada região”, destacou Edson.

No estoque encontramos linhas completas para instrumentos musicais (do iniciante ao profissional), pedais de distorção, sonorização ambiente, receivers, multiusos, caixas ativas e passivas das mais variadas potências. A empresa tem desde a tecnologia ‘retrô dos anos 60’, que são os valvulados feitos 90% feitos à mão; em outros, como o caso das novas linhas de caixas ativas, a tecnologia está sendo migrada para componentes miniaturizados para montagem em superficie chamados de SMD, juntamente com a amplificação ‘classe D’, em que, além da fidelidade da amplificação, será possível tirar altas potências em menor espaço físico.

“Percebemos que o mercado está ficando igual. Os produtos estão ficando cada vez mais parecidos, sem ter uma identidade própria. Tentamos ficar contra esse fluxo, deixando os nossos produtos sempre diferentes, atualizando nossas linhas e deixando o consumidor ter até a opção de customização de cores do seu produto Borne. Não basta que o equipamento seja somente bom, ele tem de ser bonito e elegante também, algo que você tenha vontade de colocar na sua sala de visitas e não apenas um caixote preto”, explicou Walter.

Considerando a experiência do cliente, a Borne aplica um tratamento diferenciado aos lojistas — atualmente trabalha com mais de 700 pontos de venda —, músicos e mantém um pós-venda que realmente funcione. A empresa evita usar “apenas uma gravação no telefone dizendo que a ligação é muito importante para nós. Se o cliente está entrando em contato é porque necessita de algum esclarecimento ou falar de um problema que deve ser sanado o mais rápido possível. Quanto menos burocracia, mais rápido o nosso consumidor ficará satisfeito”, enfatizou o presidente da empresa.

As estratégias usadas renderam seus frutos no último período e, ao contrário de muitas empresas do ramo, a Borne não sofreu crise em 2017, mas sim um crescimento de 17,38% em relação ao mesmo período de 2016, visando até dezembro crescer acima dos 20%.

Quer ver as novidades da empresa? Viste o estande no Encontro de Negócios do Mercado da Música, entre os dias 4 e 5 de outubro no Espaço Immensitá (São Paulo/SP).

Mais informações: bornetecnologia.com.br

Facebook.com/amplificadoresborne

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